PSICÓLGIAS DA EDUCAÇÃO E TEORIAS DA APRENDIZAGEM

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2.2. PASSO

Nome da Escola (fictício): Escola Raio de Sol

Ano ou série: 3º Ano Ensino Fundamental

Número de alunos: 23

Meninos: 11

Meninas: 12

Descrição do perfil da turma

Turma mista com alunos entre 07 e 09 anos de idade com um aluno especial portador de síndrome de Down. Turma relativamente difícil. Muitos alunos têm dificuldades de aprender o que lhes é passado ou são hiperativos, e por isso estão sempre muito elétricos e agitados em sala de aula, tendo assim certo grau de dificuldade para concentrarem-se; tornando o processo de ensino-aprendizagem mais difícil.

2.3 PASSO

Analisando o perfil da turma bem durante todo o percurso dentro da sala de aula, deu para prestar bem atenção também na hora do recreio que Pedro e João não são próximos dos meninos que são de suas mesmas idades.

João e Pedro têm idades compatíveis, João fez nove anos, Pedro tem quase dez, eles não brincam com seus colegas, jogam lixo no chão como papel de bala, restos de comida, folha de papel, sujam a roupa com merenda, sentam em qualquer lugar, riscam as mesas na hora das aulas, sujam as paredes, e são alunos que não tem astral nenhum. Sempre calados, não participam com a turma das atividades em grupo dentro da sala.

Eles não obedecem às regras da escola que são regras disciplinares que devem ser respeitadas por todos, desde o ensino fundamental ao superior que são, por exemplo; voltar para dentro da sala de aula ao término do intervalo, chegar no horário certo do começo das aulas, não sair antes da aula acabar, pedir ao professor licença para se ausentar da sala e varias outras coisas. Chegando ao fim das analises, João e Pedro não estavam interessados em boas regras e muito menos estavam a fim de aprendê-las uma vez que seu professor sempre as enfatizava.

O professor decidiu, então, que alguns métodos poderiam resolver o problema dos dois, como uma intervenção pedagógica pontual, com intervenção de terapia assistida por animais que visam ao bem comum.

João e Pedro já estavam no projeto da escola. Pedro que não se interessava por nada, que era como uma noite sem estrelas totalmente apagada, começou seu primeiro dia com um coelho, que é um animal divertido com orelhas grandes e está sempre em movimento. Pedro logo se interessou e começou a fazer perguntas sobre o coelhinho e até que o impossível aconteceu, Pedro sorriu como o sol.

Já João, não teve a mesma sorte que Pedro, João começou com um gato, mas como João era tímido e muito quieto, o gato acabou dormindo, e João não se divertiu e nem teve perguntas a fazer, mas falando de coelho e gato tem um ditado antigo: “a curiosidade matou o rato e pegou o gato”. João quis saber por que Pedro estava muito feliz, porém Pedro não quis saber de João e sim do animalzinho que estava com João.

No segundo dia já trocaram de animal, Pedro estava mais feliz, já João teve sorte, encontrou o amigo do homem, um cachorro que era muito divertido, e João que vivia sentado em qualquer lugar já estava correndo como um atleta com seu novo amigo, e totalmente interessado por ele.

E ainda ficou melhor, João e Pedro começaram a ter participações mais dinâmicas dentro da sala de aula e a timidez dos dois só acabava a cada dia que passava. Pedro começou amizade com Ana que tinha um papagaio, e João, começou a se aproximar de Rafaela, também estava em terapia na turma, mas com um cachorro. E com esse projeto maravilhoso de terapia assistida por animais notou-se que além da timidez, que diminuiu, e da participação em aula que aumentou o convívio não só com as outras crianças, mas também no ambiente fora da escola, melhorou bastante segundo os responsáveis.

2.4 PASSO

O presente tópico irá tratar da aluna Rafaela, a criança tem 9(anos) anos de idade esta no primeiro ano do ensino fundamental e apresenta dificuldades de aprendizagem.

A aluna esta presente o tempo todo, é uma criança que se esforça em seguir as instruções, em concentrar-se, e portar-se bem na sala de aula, porém sua dificuldade está em captar, processar e dominar as tarefas e informações, e logo a desenvolvê-las posteriormente.

A criança apresenta ainda dificuldade para relembrar o que alguém acaba de dizer, não domina as destrezas básicas de leitura, soletração, escrita e/ou matemática, tem dificuldades para distinguir entre a direita e a esquerda, para identificar palavras, etc.

A tendência dessa criança é escrever as letras, palavras ou números ao contrário faltam-lhe coordenação ao caminhar, fazer esportes ou completar atividades simples, tais como apontar um lápis ou amarrar o cordão do sapato, apresenta facilidade para perder ou extraviar seu material escolar, como os livros e outros artigos, tem dificuldade para entender o conceito de tempo, confundindo o 'ontem', com o 'hoje' e/ou 'amanhã', manifesta irritação ou excitação com facilidade.

Diante desse quadro apresentado sugere-se a intervenção pedagógica a partir da terapia assistida por animais.

As intervenções com a participação de animais atualmente são denominadas: Atividade Assistida por Animais e Terapia Assistida por Animais esta com propósitos mais específicos e direcionados a melhorar o funcionamento físico, social, emocional e cognitivo, enquanto que a Atividade Assistida por Animais é realizada por profissionais da saúde, por ter a função motivacional, educacional, lúdica ou terapêutica.

Nicholas e Collis (2000, p. 27) investigaram o efeito catalisador social que o cachorro fornece a quem o conduz, segundo eles:

“O cão modifica e minimiza inibições entre pessoas estranhas do sexo oposto, atuando como um catalisador social por meio de observações e registro de trocas sociais quando o experimentador caminhava em áreas públicas com o cão treinado para não solicitar atenção dos transeuntes.”

A escola exerce um papel importante na consolidação do processo de socialização, processo esse que ocorre já no início da vida da criança. Na escola adquirem-se modelos de aprendizagem que permeiam a sociedade. Um dos objetivos do processo de socialização consiste em que as crianças aprendam o que é adequado em seu meio