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O Lúdico na Educação Infantil

Por:   •  11/3/2018  •  6.232 Palavras (25 Páginas)  •  304 Visualizações

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Para se obtiver grandes resultados de aprendizagem o espaço precisa ser preparado para de acordo com a situação que ira vivenciar em sala de aula.

A parte de agora iremos mergulhar em uma pesquisa com base no que foi desenvolvido de cada etapa de estágio.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:

Segundo Piaget, o sujeito constrói seu conhecimento na interação como meio físico como social. Essa construção depende, portanto, das condições dos sujeitos e das condições dos meios. Sua teoria não aceita a ideia de um universo de conhecimento dado, seja como fundo hereditário (apriorismo) seja como meio físico ou social (empirismo), capaz de fundamentar-se unilateralmente. “o movimento pensamento humano, em cada individuo particular, demonstrou a necessidade de uma pluralidade de polos para compreensão do desenvolvimento”.

Como podemos ver a ludicidade vem ganhando seu espaço e não é de hoje, já faz algum tempo embora muitos desconheçam, mas a brincadeira de roda brigue esconde entre outras brincadeiras essas bem conhecidas nos séculos passados teve bom desenvolvimento onde os estudiosos poderão estudar o comportamento dos ser humano.

Os primeiros sinais de valorização da atividade lúdica tiveram inicio no século XVI, sendo resgatados pelo humanista, que perceberam o valor educativo da atividade lúdica.

Na obra de Piaget o jogo é valorizado como um elemento significativo á construção do conhecimento. Os experimentos por ele apresentado ao sujeito para questioná-lo demostram características lúdicas. Em sua obra “a formação do símbolo na criança”: imitação, jogo e sonho imagem e representação, data de 1946, o autor discute os três tipos de jogos presente ao longo do desenvolvimento: jogo de exercício corresponde à estrutura sensório-motora, aos jogos simbólicos, o período pré-operatório e ao jogo de regras o período operatório-concreto, sendo que são mantidos e melhorados no período operatório formal.

Para Winnicott existe diferença entre a atividade de brincar livremente, de forma improvisada (play) e o jogo com regra (game). Seu estudo se da a partir do ato da brincadeira livre (Cf. ABADI, 1998).

Enfim com isso podemos perceber como a ludicidade é fundamental na aprendizagem da criança, podemos ter diversos resultados: se em sala de aula temos uma criança imperativa, onde o terá dificuldade de desenvolver suas atividades manuais com ela, de centralizar ela em algo com o auxilio do lúdico essa pedagoga terá grandes resultados de desenvolvimento no aluno. Na educação infantil existem diversas temáticas para se desenvolver a ludicidade. Como podemos ver Piaget com a ludicidade podemos desenvolver diversas áreas do desenvolvimento da criança, temos que procura apenas desenvolver atividade na qual tenha um objetivo para desenvolvimento do mesmo.

Rollo Mary afirma que “as pessoas criativas distinguem-se pelo fato de serem capazes de viver com ansiedade, embora paguem um alto preço por esse dom de loucura divina”.

Nylse cunha afirma que “nas nossas conquistas ainda não estão à altura do futuro que almejamos”. Algo maior precisa acontecer urgentemente porque estamos nos acostumando a ser assaltados por crianças de 8 anos de idade.

Aparte da descoberta da infância e da associação da criança ao brincar, temos como brinquedo e brincadeiras conotam criança. A dimensão da criança está sempre presente, quando se analisam os brinquedos de brincadeiras.

Bachelard, em “a poética do devaneio (1988, p. 93-137), nos mostra que há sempre uma criança em todo adulto, que devaneio sobre a infância pela memorio e imaginação”.

Froebel, filósofo, foi considerado por Blow (1991) psicólogo da infância ao introduzir o brincar para educar e desenvolver a criança. Sua teoria metafísica pressupõe que o brincar permite o estabelecimento de relações entre os objetos do mundo cultural e a natureza unificada pelo mundo espiritual. Apesar do seu paradigma metafisica, foi responsável pela introdução de brinquedos e brincadeiras no jardim da infância. Froebel concebe o brincar como atividade livre e espontânea, responsável pelo desenvolvimento físico, moral, cognitivo, e os dons ou brinquedos como objetos que subsidiam as atividades infantis.

“Thais pressupostos entendiam o brincar organizado como forma mais eficais de gerar unidade ideológica e social em grupo étnicos e classes sociais distintas ( Bloch e Choi, 1990)”

“sendo a primeira meta da” educação infantil americana, daquele período, a socialização (entenda-se americanização) de crianças de diferentes etnias, de nível econômico baixo, a maioria dos jardins urbanos destinados a essa população foram obrigados a exigir disciplina e ordem

cotidiano institucional. Tais escolas encorajavam o brincar incluindo musica, jogos, marchas, atividades em programas rigidamente estruturados (id., ibid)”.

Independentemente de época, cultura e classe social, os jogos e brinquedos fazem parte da vida da criança, pois elas vivem em um mundo de fantasia, de encerramento, de alegria, de sonhos onde a realidade e o faz de conta se confundem.

Kishimoto (2002, p. 28) diz que os jogos são criados e recriados pelo homem. “a criança é um ser pleno processo de apropriação da cultura, precisando participar dos jogos de uma forma espontâneo e criativo”. Sendo assim, ela desenvolve a curiosidade, a criticidade, a confiança e a participação na resolução de problemas relacionados ao conhecimento necessário para a apropriação do mundo da cultura.

Com a teoria de cada um desses pesquisadores podemos perceber a mudança que um determinado jogo faz na vida de uma criança na educação infantil.

O jogo não apenas uma distração para uma criança passa o tempo. O objetivo deste projeto é mostra ao publico através de projetos desenvolvidos em sala de aula o grande retorno que temos. Mas não podemos esquecer que todo jogo tem seu objetivo e devemos escolher bem cada jogo planeja e preparar o espaço no qual será usando.

3 COMO DESENVOLVER A PRÁTICA DO LÚDICO

Entende-se que, antes de introduzir um jogo em qualquer turma ou escola, é interessante começar com as próprias brincadeiras já conhecidas e praticadas pelos alunos que são inúmeras.

Como diz Freire (1990), a especialidade da criança é brincar. Por isso, quando se pretende estabelecer um diálogo com as crianças por meio dos jogos, é melhor deixa-las falar

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