O CONTEXTOS E AÇÕES ESCOLARES

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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Concluímos de maneira geral, que a elaboração dos trabalhos nos ajudou a entender a disciplina e obter maiores conhecimentos sobre assuntos relacionados à educação.

Os pontos positivos observados é que na maioria das escolas são locais que oferecem e proporcionam o ensino- aprendizagem, a interação, a inclusão e o acesso à cultura. É na escola que o indivíduo torna-se crítico e emancipador, para atuar em sociedade.

Os pontos negativos vistos são no que diz respeito à falta de preparação dos profissionais, pois muitos deles permaneceram apenas com a formação inicial, sem que façam um único curso de atualização. Outro aspecto negativo observado é que em algumas escolas os alunos de inclusão permanecem na verdade “excluídos”, pois não são atendidos de maneira efetiva, pelo contrário, são deixados de lado na maioria das atividades desenvolvidas.

Em relação à faculdade um aspecto negativo observado consiste na quantidade de horas exigidas e o processo de observação, pois 75 horas somente de observação não é produtivo no processo de associação teoria e pratica, sendo assim sugerimos a extensão das horas bem como, aceitar os estágios remunerados. Percebemos que os alunos que já estão estagiando e trabalhando em escolas particulares têm um maior aproveitamento uma vez que eles associam a teoria e a pratica, vimos também que os alunos que participam de alguns programas como o PIBID, Ler Escrever, se destacam nas aulas teóricas, pois eles trazem para sala de aula as suas experiências. Outra sugestão é colocar o estágio nos últimos semestres da graduação, com carga horaria maior, disponibilizando um período especifico para os alunos que irão estagiar.

De acordo com as discussões do grupo chegamos à conclusão que para que a escola propicie uma formação integral ao cidadão é necessário ter bons profissionais, aqueles que buscam sempre melhorar e estar em constante atualização e que haja, sobretudo um olhar mais humano, principalmente às crianças com necessidades especiais. Nossa esperança é que nós, enquanto futuros educadores, enxerguemos o certo e o errado e que possamos fazer boas escolhas para desenvolver um trabalho efetivo, abrangendo todos os alunos “não deixando nenhum menino na escuridão”.

Contudo, os estágios e os trabalhos desenvolvidos no ECAE- I expandiram o nosso conhecimento e o nosso olhar para a realidade presente nas salas de aula, sobretudo das escolas públicas. Foi muito importante este contato com as rotinas da alfabetização, visto que a maioria do grupo pretende atuar como professora alfabetizadora. E o quesito de maior importância no desenvolvimento das atividades e no estágio foi o atrelar da teoria a prática, pois através deste, foi possível visualizar todos os conteúdos que aprendemos na faculdade sendo colocados na prática diária das escolas observadas, com isso é possível verificar que a teoria em alguns momentos é bem diferente da prática, mas estas são indissociáveis, pois não há uma boa prática sem que haja uma fundamentação teórica e não há uma boa teoria sem conhecer a realidade apresentada na prática, pois a cada ano é um novo desafio e uma nova realidade na vida dos professores.

REFERÊNCIAS

Aulas 2 e 6 da Plataforma AVA – Universidade Nove de Julho – Disciplina : Estudo Contextos e Ações Escolares (ECAE I). Disponível em : https://ava.uninove.br/seu/SEUEAD/EAD0001/SEU_EAD0006.php acesso em 27/08/16 às 17:32h

[Moreira, Antônio Flávio Barbosa] Indagações sobre currículo: currículo, conhecimento e cultura / [Antônio Flávio Barbosa Moreira , Vera Maria Candau] ; organização do documento Jeanete Beauchamp, Sandra Denise Pagel, Aricélia Ribeiro do Nascimento. – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007. 48 p.

Vuolo, Vicente. Opinião: Analfabetismo funcional. Disponível em: http://www.todospelaeducacao.org.br/educacao-na-midia/indice/29520/opiniao-analfabetismo-funcional/ acesso em 27/08/16 às 18:00h