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Musicalização na escola

Por:   •  27/10/2017  •  1.745 Palavras (7 Páginas)  •  237 Visualizações

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3. OBJETIVOS

- Brincar com a música, imitar, inventar e reproduzir sons;

- Ouvir, perceber e discriminar eventos sonoros diversos;

- Interagir com os outros e ampliar seu conhecimento de mundo;

- Manipular diferentes objetos e materiais, explorando suas características, propriedades e emissão de sons;

- Ampliar gradativamente suas possibilidades de comunicação e expressão;

- Interessar-se e demonstrar curiosidade pelo mundo social e natural;

- Estimular os 4 sentidos: visão, audição, tato e olfato.

4. JUSTIFICATIVA

Quais as vantagens de utilizá-la? Deve ser entediada somente como recurso sonoro, ou pode manifestar saberes, reflexões e ampliar o desenvolvimento? De que maneira associar musicalização com o desenvolvimento das emoções?

De acordo com Henri Wallon, dimensão afetiva é destacada de Partindo do pressuposto de que nesta fase em que o educando se encontra (no caso, quando se encontra na educação infantil), há possibilidades de aprendizagem, que podem ser potencializadas se utilizados recursos adequados, tais como a linguagem, as expressões e o relacionamento interpessoal. Neste sentido, a musicalização pode em primeira hipótese despertar, a atenção e o interesse do aluno, promovendo o desenvolvimento motor. Também pode desenvolver a psicomotricidade, diversas expressões corpóreas, que basicamente estão associadas às emoções. Portanto, se visa preponderantemente desenvolver uma série de características edificantes, que em caso de negligência na materialização da prática do educador, podem ser tolhidas.

A musicalização, além de desenvolver características citadas anteriormente, deve ser entendida como cultura[2] e expressão esta, sendo manifestação de criação e recriação humana de determinado espaço e tempo. Desta forma, um conjunto de possibilidades se torna patentes e devem ser exploradas em sala de aula, ou seja, além de favorecer características como o desenvolvimento motor, a psicomotricidade, expressões corpóreas, há todo um conjunto de saberes que podem ser inicialmente explorados.

Segundo Melo (2011, p. 93):

As atividades musicais realizadas na escola não visam a formação de músicos, e sim, através da vivência e compreensão da linguagem musical, propiciar a abertura de canais sensoriais, facilitando a expressão de emoções, ampliando a cultura geral e contribuindo para a formação integral do ser.

Portanto, musicalização pode ser relacionada com as emoções, no sentido de se tornar facilitadora de expressões, assim desenvolvendo as expressões corpóreas, que podem potencializar um desenvolvimento completo do ser. Torna-se importante ressaltar que a partir da manifestação das emoções, se podem evidenciar a cultura do educando, formada em ambientes do lugar em que vive, assim oferecendo possibilidades para análise e posterior atuação do professor.

Na perspectiva que se expôs acima, em diversas situações analisaram-se possibilidades para que o trabalho com a musicalização se tornasse importante e salutar na educação infantil, principalmente como alternativa para expressão das emoções, tendo por consequência uma formação integral. Também face à idade, fase de desenvolvimento e possibilidades dentro do ambiente escolar, forma-se uma alternativa viável, desde que haja comprometimento do educador.

5. REVISÃO DA LITERATURA (base teórica)

- Forma significativa na construção da pessoa e do conhecimento, o emocional não se ocupa apenas de um amplo espaço na ação pedagógica, podendo ser vista como um dos objetos da mesma. Com a vida emocional e afetiva ela vai evoluindo como a cognitiva, e por vez, é tão educável quanta esta.

- O quão importante é saber lhe dar com o emotivo dos alunos, afinal ele faz parte de um todo, não é uma vida a parte da escola e a vida sentimental.

- Para compreendermos o alcance do vínculo emocional exige um caráter eminentemente social da emoção, embora menos visível, quanto à repercussão por ela provocada. Na vida humana, há estágios emocionais, da sua ressonância no ciclo humano, que depende á sobrevivência do bebe que eventualmente é incapaz de atender-se por si mesmo.

- Um exemplo bem claro nos mostra que ele é um ser basicamente emocional: tendo uma base de quando criança durante o período em que sua capacidade for a de mobilizar o outro.

- É uma condição indispensável para o ingresso no mundo, de forma que possibilita uma forma de comunicação básica, primitiva e profunda, no qual obterá uma comunicação linguística que conduz o conhecimento e do acesso à vida cognitiva.

- Segundo Lopes (2009, p 2-3) “ainda que, para área da psicologia os conceitos de afetividade, emoção e sentimentos sejam diferentes, entre os profissionais de educação, tal percepção não está presente”. De forma geral, as definições de emoção e sentimento se confundem de maneira errônea o caráter duradouro é apontado como uma qualidade da emoção. A emoção é coligada no seu desenvolvimento próximo, a cordialidade surge como uma condição para toda e qualquer influencia sobre aquela. Ao estimular a inteligência é porem uma tarefa de alimentar a afetividade. Na inclusão pedagógica o afetivo emocional representa um elemento catalisador sem a reação de síntese cognitiva não se realiza.

- Porém a visão Walloniana no desenvolvimento humano, nenhuma relação é simples e unidirecional, entre a emoção e a cognição existe uma filiação, mas também incompatibilidade. No acesso ao mundo cultural a atividade emocional será seu contendor permanente: um anelídeo de inibição recíproca é a baliza das relações entre a razão e a emoção.

- A probabilidade sublimatória por sua vez, depende de estrutura que, se são intelectivos, isto é, fisiológicos, é também dependentes ao ato cultural, a atividade emocional em seu nível cortical. Originalmente as estruturas sub-corticais aparelham as manifestações emocionais que diz que elas esquivam ao controle da vontade, isso nos quer dizer involuntário inconsciente.

- Na educação da expressão emocional do outro, mas pode ser também a da própria emoção. Ela cria um ciclo chamado de circuito perverso, junto com a criança ser emocional por maneira, o adulto fica desvendado a sua emotividade e invariavelmente e inutilizar a racionalidade

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