Matemática: dinâmica na sala de aula
Por: Sara • 19/4/2018 • 1.463 Palavras (6 Páginas) • 294 Visualizações
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do jogo. As questões envolviam tabuada do número 2 ao 10, foram sorteadas uma a uma por monitor, que guardava o pronunciamento dos alunos sobre o resultado. E enquanto eles procuravam o resultado em sua cartela, o monitor registrava no quadro, na medida em que os alunos preenchiam a sua cartela, ou seja, conseguiam encontrar primeiro todos os cinco números gritavam BINGO, então era conferida a cartela pelo monitor, se marcado todos os números corretamente o aluno recebe uma premiação e a pontuava para a turma, pois ela tinha a chance de pontuar mais vezes, dentro do espaço de tempo determinado para esta atividade. Assim as turmas que tinham mais dificuldade na tabuada acabavam pontuando menos.
Trilha
Objetivo: Memorizar com mais facilidade a tabuada além de oportunizar a resolução de problemas matemáticos com maior agilidade.
Materiais: Cartelas contendo a tabuada do 2 (dois) ao 10 (dez); Envelope contendo a tabuada e um dado; trilha confeccionada em E.V.A, garrafa pet e um cubo com raízes.
Procedimentos: Aplicamos dois jogos de trilha, um na sala de aula no tamanho A4, depois outro no pátio onde pudessem jogar em equipes, que foi aplicado em sala de aula o grupo em duplas, as regras são muito simples e básicas, cada dupla recebeu um envelope contendo a tabuada e um dado, o dado serve para definir quem começaria o jogo e também quantas casas o aluno poderia andar a cada jogada.
Assim, o aluno começava tirando uma pergunta do envelope para perguntar ao colega, se ele não soubesse responder, o aluno que perguntou síria resposta, jogaria o dado para ver por quantas casas poderia andar e ainda teria o direito de fazer a pergunta novamente. Caso acertasse o envelope, passava para a mão do aluno que respondeu corretamente pra que tirasse a pergunta e o procedimento seguiria até o momento em que um deles conseguisse chegar à saída, concluída essa trilha a dupla ganhava pontos.
No outro jogo, realizado no pátio, a empolgação foi muito boa. Ao invés de tabuada, usamos problemas com adição, subtração, divisão e multiplicação. Dividimos em equipe, pois a trilha era gigante e foi usado garrafas pet para andarem e um cubo com raízes que era utilizado para se movimentar na trilha depois de acertada a questão, pontuava pela ordem de chegada, a primeira equipe ganhava 200 pontos, a 2° equipe 150, a 3° equipe 100 e a 4° ganhou 50 pontos que serão somados com os pontos da primeira trilha.
Avaliação dos professores:
Foram avaliados, no dois jogos, o conhecimento dos alunos em relação a tabuada e rapidez com que eles chegavam ao resultado por meio dos cálculo mental, permitindo com que fosse identificado em qual eles tinham maior dificuldade e/ou facilidade. Foram observado também a organização da turma, que estava muito bem, seu entrosamento e o tempo para realização do jogo, que em média era vinte minutos. Os professores gostaram muito da turma, concluíram que o jogo é um meio muito interessante para os alunos aprenderem matemática, e com isso haver interação entre os alunos, buscando objetivos comuns.
Resultados esperados:
O Resultado esperado dessa Feira de Matemática, é conseguir atingir alguns pontos específicos em que os alunos apresentam bastante dificuldade, principalmente em relação as quatro operações, tabuadas, números inteiros e interpretação de problemas. Buscando o desenvolvimento intelectual dos mesmos, e minimizando essas deficiências, com esse contato com a realidade do aluno a atividade lúdica é importante para uma aprendizagem mais significativa.
Considerações Finais
Esta experiência serviu para perceber que o desafio como professor de matemática é muito grande, teoria e prática precisam caminhar juntas e ainda pensar que desenvolver atividades sobre o ensino e a aprendizagem de matemática implica estabelecer relações entre alguém que ensina e alguém que aprende o conteúdo a ser estudado.
Nesse sentido, o trabalho com jogos e atividades didáticas diferenciadas no ensino de matemática é mais um recurso que o professor pode utilizar na sala de aula, fixar conceitos matemáticos já ensinados, introduzir e desenvolver conceitos, facilitando a compreensão e desenvolvendo estratégias de resolução de problemas. Claro que é preciso ter muita perseverança e muita determinação de querer mudança, de tentar diferente, de oportunizar ao aluno uma aprendizagem mais significativa.
A feira de matemática além de poder ajudar os alunos a melhorarem sua aprendizagem matemática, apresenta a oportunidade de estar em sala de aula desde o início da licenciatura, buscando uma formação mais significativa, adquirindo, desse modo, experiências prática e conhecendo novas realidades, para refletir acerca do trabalho realizado, observando que é sempre possível a adequação a realidade dos alunos, pois cada um é diferente, cada um tem seu tempo.
Referências Bibliográficas
AVELAR, Ariane Ferreira. Jogos Pedagógicos para o Ensino de Matemática. Monografia,
Faculdade
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