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A PESQUISA CIENTÍFICA E SUA APLICABILIDADE EM SALA DE AULA

Por:   •  30/1/2018  •  1.518 Palavras (7 Páginas)  •  415 Visualizações

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A Educação Inclusiva e seus desafios

Inclusão, no sentido etimológico da palavra, significa: tornar em, compreender, fazer parte de, participar de. Na área da educação, incluir está diretamente relacionado a compreender o indivíduo como ativo e produtivo, participante daquilo que o sistema educacional oferece, contribuindo com os projetos e sendo parte de toda a programação institucional.

Todos os alunos, em determinado momento de sua vida escolar, podem apresentar necessidades educacionais, e seus professores, em geral, conhecem diferentes estratégias para dar respostas a elas. No entanto, existem necessidades educacionais que requerem da escola uma série de recursos e apoios de caráter mais especializado, que proporcionem ao aluno meio para acesso ao currículo. Essas são as chamadas necessidades educacionais especiais, (...), trata-se de um conceito amplo, em vez de focalizar a deficiência da pessoa, enfatiza o ensino e a escola, bem como as formas e condições de aprendizagem; em vez de procurar, no aluno, a origem de um problema, definiu-se pelo tipo de resposta educativa e de recursos e apoios que a escola deve proporcionar-lhe para que obtenha sucesso escolar; por fim, em vez de pressupor que o aluno deve ajustar-se a padrões de “normalidade” par aprender, apenas para a escola o desafio de ajustar-se para atender à diversidade de seus alunos. (BRASIL, 2001, p.14)

A Educação Inclusiva tem como principal objetivo, integrar alunos ao sistema regular de ensino, independentemente de suas características e necessidades especiais, sejam elas sociais, físicas ou intelectuais. No entanto, existem inúmeros desafios na efetivação e funcionalidade desse conceito, como a real ausência de políticas públicas de implementação para esse sistema, contribuindo assim com a desbanalização por parte daqueles que se consideram “dignos” e sem necessidades especiais, ou normais, e que ainda possuem uma mentalidade discriminatória acerca dessa realidade, podendo todo aluno ter a oportunidade de fazer parte da rotina escolar como igual. “Todas as crianças, de ambos os sexos, têm direito fundamental à educação e a elas deve ser dada a oportunidade de obter e manter um nível aceitável de conhecimento.” (UNESCO, 1994, p.16).

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Sexualidade e Deficiências (Maia, 2006)

Sobre o texto de Maia (2006), é possível identificar que quando se trata de pessoas com necessidades especiais com qualquer deficiência, é exigido uma análise mais aprofundada para que se compreenda suas reais condições.

A análise apresentada no artigo publicado em questão retrata o conhecimento muitas vezes errôneo, ou até a falta dele, acerca da sexualidade natural e da vida amorosa, do ensino sobre o assunto a esses condicionados e aos demais envolvidos, sejam eles os pais, os professores ou os alunos.

A pesquisa inicia-se com entrevistas da autora com jovens portadores dessas necessidades, ouvindo seus relatos e também os de seus pais quanto à questão da sexualidade de seus filhos. Em um segundo momento, a autora busca pesquisar o nível de conhecimento dos educadores acerca do assunto e ouvir deles quais são suas reais percepções e os principais desafios que enfrentam, muitas vezes, pela falta da especialização e da informação, no ensino comum e no especial.

Iniciado com uma reflexão profunda sobre o conceito de deficiência, conclui-se que é uma série de condições gerais que limitam a vida de uma pessoa biológica, psicológica ou socialmente. Compreendendo algo dito como “normalidade”, e “anormalidade”, cria-se um conceito para “deficiência” de forma antagônica, constituídos por contradições e preconceitos, em um contexto social que busca a valorização dos indivíduos que se assemelham em alguma característica e separá-los dos “deficientes” ou “anormais”.

Portanto, a definição de “diferença” é julgada por uma sociedade desigual, cujos valores são ditados por uma classe ideologicamente dominante. As deficiências são atribuídas mais facilmente às próprias pessoas, que estão “fora” do padrão da sociedade.

Esclarece também, que pessoas com necessidades especiais ou deficiência, não são assexuados, e sim tem pouco acesso à educação sexual ou por sofrerem de preconceito tendo seus desejos ignorados.

É discutida também a questão da mulher especial ou deficiente, considerada insuficiente não pode exercer seu “papel social” de forma normal. A visibilidade da deficiência pode gerar qualquer tipo de acepção, até mesmo louvores exagerados.

O texto contribui como material de pesquisa para educadores e psicólogos e amplia também a compreensão que a sociedade tem sobre um tema tão importante e tão banalizado. Construído pelos próprios possuidores dessas necessidades, finaliza e enfatiza que a única necessidade difícil de ser respondida e a única coisa que separa as pessoas “normais” das “anormais” é a falta de conhecimento e o preconceito.

Autores-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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CONCLUSÃO

As discussões e reflexões apresentadas, juntamente com os pontos e aspectos citados, tiveram a intenção de esclarecer, informar e chamar a atenção para a realidade do sistema educacional atual, principalmente, no tocante ao acesso da educação e do aprendizado aos educandos menos favorecidos social, intelectual, físico e emocionalmente. A importância e a necessidade do uso da pesquisa cientifica em sala de aula .

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