Inclusão de Alunos com Deficiência nas Turmas de Educação Regular

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a formação docente quanto ao assunto, o professor, ao assumir a responsabilidade de lidar com vidas, deve buscar conhecimentos que lhe proporcione aprimorar seus métodos pedagógicos. É importante ressaltar que o aluno com NEE tem que assimilar os conteúdos apresentados. Para que esse processo seja bem realizado, o educador deverá rever seu planejamento e sua rotina diária para acolher o aluno com NEE de uma forma que não possa constranger o aluno nem o professor e a formação é o ponto de partida para que o educador se sinta confiante e consiga elaborar adequações necessárias em seu plano de aula. Sem a formação, o professor ficará perdido e poderá dificultar a adaptação do aluno, chegando algumas vezes a ser uma experiência fracassada. E para que isso não aconteça, o educador deve solicitar a equipe gestora que lhe oriente quanto a melhor forma de trabalhar com esse aluno e paralelamente, buscar cursos e estudos. Assim, percebemos o quanto é importante a formação docente tanto para o aluno quanto para o professor. A relação precisa se dar de forma natural, desde que o educador saiba como agir diante das dificuldades a serem encontradas no caminho.

A adequação do currículo escolar é outro instrumento valioso para o professor, pois se feito adequadamente através das observações em sala, podem proporcionar um maior desenvolvimento do aluno ao longo de sua jornada na escola, onde a cada ano que passa o professor tem acesso as adequações e acompanha seu desenvolvimento escolar. Sem contar que é um documento cujo a família poderá ter acesso e elaborar, juntamente com um profissional, estratégias que possam ser desenvolvidas no ambiente doméstico para melhorar o aprendizado e crescimento da criança.

Sem a parceria com a família, a escola trabalha de forma solitária e boa parte pode ser perdida se o acompanhamento não for prolongado até o momento em que a criança esteja com a família. O apoio de profissionais especializado à família precisa ser contínuo e conscientizador, pois muitas famílias não aceitam a deficiência, negam que seus filhos a tenha e se recusam a buscar profissionais que lhes auxilie na evolução da criança. A família é parte principal no processo de inclusão e precisada estar sempre aliada ao professor em busca de novos métodos a serem trabalhados para o desenvolvimento dos alunos. Levá-los as consultas e atendimentos individualizados é obrigação da família e esta precisa estar ciente disso.

Hoje, mais do que nunca, escolher ser um educador é escolher se dedicar ao conhecimento e ao amor pelo próximo, não importando quem seja o próximo, pois a formação de um indivíduo vai além de suas limitações quando o educador se encontra preparado e confiante em suas ações. E lutar para que novas propostas sejam inseridas no contexto escolar é obrigação daquele que escolhe se dedicar a sua profissão.