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Estratégias pedagógicas para a melhoria da aprendizagem e comportamento de alunos surdos no contexto regular

Por:   •  10/6/2018  •  2.076 Palavras (9 Páginas)  •  479 Visualizações

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2. Proposta de Mudança de Comportamento.

Todo ensino deve ser primeiramente planejado e para haver mudanças no comportamento do aluno surdo com problemas comportamentais devemos desenvolver atividades compatíveis com sua deficiência, alem de modificar o modelo tradicional de sala de aula e o comportamento dos professores. A disposição de um ambiente lingüístico é necessária para que a pessoa possa sintetizar e recriar os mecanismos da língua, pois é através da linguagem que o aluno vai percebe o ensino o mundo em sua volta e ira construir a sua própria concepção uma vez que os surdos possuem desenvolvimento cognitivo compatível de aprender como qualquer ouvinte desde que esteja aprendendo ou estudando em um ambiente que esteja em conformidade as suas necessidades, no entanto, os surdos que não adquirem uma língua, têm dificuldade de perceber as relações e o contexto mais amplo das atividades em que estão inseridos, assim o seu desenvolvimento e aprendizagem ficam fragmentados. O professor deve avaliar a interação do aluno com o ambiente escolar, pois e a unidade básica de descrição e o ponto de partida para avalia mudanças no seu comportamento. Para isso devemos atentara pisicologia Behaviorismo que trata sobre reforçamento podendo ser positivo ou negativo, a esquiva, punição, generalização,discriminação. Reforçamento tendo este nome por toda conseqüência que seguindo uma resposta altera a probabilidade futura de ocorrência dessa resposta reforço positivo é todo evento que aumenta a probabilidade futura da resposta que o produz. O reforço negativo é todo evento que aumenta a probabilidade futura da resposta que o remove ou atenua. A esquiva é um processo no qual os estímulos aversivos condicionados e incondicionados estão separados por um intervalo de tempo apreciável, permitindo que o indivíduo execute um comportamento que previna a ocorrência ou reduza a magnitude do segundo estímulo. A punição deve ser mudada por procedimentos de instalação de comportamentos desejáveis. Esse princípio pode ser aplicado no cotidiano e em todos os espaços em que se trabalhe para instalar comportamentos desejados. Na generalização de estímulos, um estímulo adquire controle sobre uma resposta devido ao reforço na presença de um estímulo similar. Diz-se que se desenvolveu uma discriminação de estímulos quando uma resposta se mantém na presença de um estímulo, mas sofre certo grau de extinção na presença de outro. Isto é, um estímulo adquire a possibilidade de ser conhecido como discriminativo da situação reforçadora. Sempre que ele for apresentado e a resposta emitida, haverá reforço. Por estes motivos o professor deve estar preparado emocionalmente e profissionalmente juntamente com intérprete para haver mudanças no aluno.

3. Principais diferenças metodológicas quanto o ensino da língua portuguesa para ouvintes e pessoas surdas

Mesmo tendo um discurso hegemônico dos reconhecimentos das diferenças no contexto escolar ao sujeito surdo e relegado um lugar menor em comparação ao aluno ouvinte. É imenso o abismo que separa o universo de vivências e representações entre uma criança ouvinte e uma surda, de três ou quatro anos, esta última filha de pais ouvintes, para a qual não foi oportunizado o acesso precoce a uma língua natural. Professores declaram "Podemos afirmar que o aluno surdo jamais poderá possuir a interpretação e a produção escrita de maneira integral". "Para o deficiente a gramática terá sempre dificuldade de ser assimilada a escrita também. Por isso a importância da língua de sinais". "A estruturação gramatical do português dificilmente será entendida pelos surdos'. "O surdo bem trabalhado terá condições, não igual ao ouvinte, de usar corretamente as funções gramaticais em um texto". "O surdo apesar de sua limitação pode ser suficiente na sua produção". "Não podemos impor algo ao surdo que venha a contrariar suas deficiências" De acordo com SÁNCHEZ (2002), o bilingüismo, no caso dos surdos, pressupõe o acesso pleno à língua de sinais como primeira língua, representando o elemento fundador de sua subjetividade na constituição de sentidos sobre o mundo e acesso ao conhecimento. Nesse sentido, há uma tendência entre os estudiosos da área em denominar a situação lingüística envolvendo o português para os surdos não como bilingüismo, mas como aprendizado de segunda língua O processo de alfabetização pressupõe o reconhecimento das relações entre a oralidade e escrita, entre fonemas e grafemas, envolve um conjunto de habilidades de codificação e decodificação de letras, sons, sílabas, palavras. Nesse sentido, o que coloca as crianças surdas em desvantagem em seu processo de alfabetização é o fato desta constituem um sistema de representação da oralidade. As crianças ouvintes, que pensam e se comunicam por meio da fala, têm relativa facilidade em aprender a ler e a escrever, já que a escrita tem referência nas formas faladas da língua (os fonemas). Se os surdos, por seu impedimento biológico/fisiológico, não têm acesso a experiências auditivas, que lhes permitam fazer associações entre fonemas e grafemas, seu conhecimento sobre a escrita será sempre limitado e insuficiente. A escrita constitui-se em um sistema de representação cujo princípio organizador seria o de sistematizar as propriedades da língua oral. Para as crianças ouvintes, que pensam e se comunicam por meio da fala, tais propriedades são fonéticas e, assim, elas têm relativa facilidade em aprender a ler e a escrever uma escrita alfabética, já que esta, por natureza, tem referência nas formas faladas da língua (os fonemas). Já para as crianças surdas, a reflexão deve tomar outro rumo, desvinculado das relações inerentes entre letras/sons. Fica evidente que a alfabetização, em sua acepção estrita, não deveria ser o foco de ação dos educadores comprometidos com uma educação bilíngüe de qualidade para os surdos. Em contrapartida, as práticas de letramento nos dariam subsídios para discutir o processo de apropriação da escrita significativa em outras bases pois. Muito embora pressuponham o processo de alfabetização, não estabelecem com ele uma relação de causa efeito. Sugerimos que qualquer atividade de leitura/produção escrita deva ser precedida de um planejamento que envolva em sua organização os seguintes aspectos. Contextualização visual do texto. 'Leitura' do texto em Libras (ativação de conhecimento prévio de elementos lexicais, gramaticais e intertextuais). Percepção de elementos lingüísticos significativos, com funções importantes no texto, relacionados a sua tipologia e estilo/registro. Leitura

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