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Historia da leitura

Por:   •  8/9/2017  •  1.469 Palavras (6 Páginas)  •  627 Visualizações

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No século XV com a invenção da imprensa mecânica com tipos móveis através do alemão Gutemberg, a reprodução de livros e o acesso a leitura para uma quantidade maior de pessoas tornou-se fácil. O mesmo adquiriu outra configuração no material, proporcionando as pessoas uma maior acessibilidade, já que antes era um objeto e restrito de difícil utilização. Para que todos os textos pudessem ser propagados e lidos pelo povo, foi então que instituiu a escola com o objetivo de ensinar decifrar e decodificar as palavras.

A invenção da imprensa causou efeitos significantes por multiplicar os números de textos tornou os livros mais acessíveis e baratos. Porém foi no século XVIII, a era da revolução industrial que essa idéia ocorreu com maiores resultados.

As mudanças implementadas no século XIX, a inovação principalmente a tecnológica continuou a crescer rapidamente, transformando livro em uma mercadoria de massa. A leitura invadia as casas das pessoas, através de periódicos como jornais e revistas que continham anúncios, informações gerais, propagandas, notícias e até literatura dividida em capítulos. Esses periódicos eram principais meio de diversão noturna nas casas, sendo precursor do rádio e a televisão. Os jornais diários ou semanal era para a maior parte do público leitor uma ponte entre eles e o mundo por ser completo de informações.

Outro material que revolucionou a leitura de forma extraordinária foi o computador pessoal que surgiu no final do século XX. Por ser baseado completamente na leitura, requer um envolvimento ativo, direto e integral com a escrita. Contemporaneamente muitas pessoas em vez de visitar pessoalmente ou comunicar-se por telefone com alguém, preferem utilizar meios tecnológicos como: MSN, correio eletrônico, ORKUT, TWISTEM, torpedo, msg txt, etc. Essa nova tecnologia já faz parte do cotidiano de bilhões de pessoas no mundo inteiro, que fazem uso da tela do computador para realizarem leitura; entre estes estão especificamente os discentes, docentes, jornalistas, executivos, funcionários de escritórios, editores, escritores, e outros.

A medida que o novo padrão virtual se processa a leitura vai se modificando. Todos que fazem uso dessas tecnologias tem a possibilidade de acessar o mundo aonde estiver, com um simples toque no mouse, teclado ou tela. De tal modo, estes indivíduos estão sempre a utilizar algum tipo de leitura.

Assim como a tabuleta de argila e o papiro foram supridos pelo pergaminho, o qual gerou a posse particular de códices encadernados, igualmente o pergaminho, por sua vez foi substituído pelo papel e é provável que o “e-papel” (papel virtual) e seu descendente o “e-book” (o livro em suporte eletrônico) ocasionem outra revolução na leitura.

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto.Org. Yunes,Eliane;Cunha,Célia da. et al. Moderna, São Paulo, 1994.

BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Brasília. MEC 1997.

COLOMER, Teresa. Ensinar a ler, ensinar a compreender. Porto Alegre: Artmed, 2002.

FERREIRO, Emília. Os Processos de leitura e Escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987.

FISCHER, Steven R. História da Leitura; Tradução Claudia Freire, UNESP, São Paulo, 2006

FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler: em três artigos que se completam. 22 ed. São Paulo: Cortez, 1988. 80 p

_______ Pedagogia do Oprimido. 17. ed.Rio de Janeiro: Paz e terra, 1987.

_______ Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. (coleção leitura).

NOVA ESCOLA, nº 65, abril 1993. O que a Escola Precisa Saber (e Fazer) Para Formar Leitores. P. 46 à 51. Jean Foucambert.

SILVA, Ezequiel Theodoro. O ato de ler: fundamentos psicológicos para uma nova pedagogia da leitura. São Paulo. Cortez, 2002.

SOARES, Magda. Linguagem e escola: Uma perspectiva social. São Paulo: Ática, 1993.

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