Budismo - história da religião

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Terceira Verdade: desapegar-se de tudo

O desapego universal. Devemos matar em nos mesmo o desejo. Devemos até aniquilar em nós a vontade de viver. Os primeiros passos para desapegar-se de tudo começam pelo seguimento do caminho de todas as renúncias, como fez Buda. Renúncia ao amor, família, amizade, entre outras coisas. Mas o desapego do qual fala Buda não é uma cruz ou um sofrimento. Deve ser acompanhado pela aversão a tudo. O mundo não deve ser só deixado de lado, deve só ser ignorado. Tal é a primeira condição para salvação.

Quarta Verdade: praticar a meditação pura

A meditação é que conduz à extinção de todo sofrimento. Assim consegue atingir a fé pura, vontade pura, linguagem pura, meios de existências puros, meditação pura. Essa purificação, que deve atingir o homem em todas as dimensões, é um desapego constante, uma abstração progressiva e incessante de todas as coisas e de todo desejos. Ela culmina com o dhyana, a meditação pura. O ioga é o principal desses meios. É disciplina progressiva que permite controlar os sentidos e submetera imaginação e a sensibilidade até que se possa fixar o vazio. Com base nessa ascensão, uma ginástica respiratória e um domínio da respiração e do olhar conduzem à concentração espiritual. Dessa forma chega ao nirvana.

Nirvana

Para o budismo significa “extinção definitiva do sofrimento humano alcançada por meio da supressão do desejo e da consciência individual.” O nirvana é a abolição de toda vontade, de todo desejo, de toda sensação, mudança. É um estado inimaginável de inconsciência absoluta e de não ser.

O culto e os monges

É que a sabedoria e a meditação das Quatro Verdades Santas supõem o estado monacal. O budismo é praticado plenamente só pelas confrarias de monges que acompanham o mestre pelas estradas, mendigando e ouvindo os seus ensinamentos. As mulheres na são admitidas nessas confrarias, a não ser com muita precaução. Elas permanecem sempre atrás dos monges.