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O PODER DA PALAVRA E DAS NARRATIVAS ORAIS NA INSTANCIA DA LEITURA E ESTUDO DE TEXTOS, TENDO COMO FERRAMENTA A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS PARA FORMAÇÃO DE LEITORES

Por:   •  26/4/2018  •  2.184 Palavras (9 Páginas)  •  616 Visualizações

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3.2 Específicos

- Desenvolver uma pratica pedagógica que motive o aluno o habito da leitura.

- Estimular a criatividade por meio de atividades lúdicas de produções textuais.

- Estimular desejo pela leitura, vivenciando, aventura, imaginação, emoção e fantasia pelas historias através de dramatizações teatrais.

- Fazer com que os alunos criem o habito de ouvir e sentir prazer nas situações que envolvam contação de historias.

4 REFERENCIAL TEÓRICO

A força da história é tamanha que narrador e ouvintes caminham juntos na trilha do enredo e ocorre uma vibração recíproca de sensibilidades, a ponto de diluir-se o ambiente real ante a magia da palavra que comove e enleva. A ação se desenvolve e nós participamos dela, ficando magicamente envolvidos com os personagens; mas sem perder o senso crítico, que é estimulado pelos enredos (SILVA, 1997, P. 11).

Essa força existente entre o narrador e o ouvinte citados por Silva (1997), é percebido a todo momento na vida de Sherazade, ao contar para sobreviver, mas segundo alguns adaptadores dos contos, também para transformar quem as ouve. Assim, ao contar ou ouvir uma narrativa sempre se tirará uma moral, ou aprendizagem.

Na história de Sherazade,, Tudo começa com a história do rei Shariar. Ele descobre que está sendo traído pela esposa, que tem um servo como amante, e, enfurecido, mata os dois. Depois, toma uma decisão terrível: a cada noite, vai se casar com uma nova mulher e, na manhã seguinte, ordenar sua execução, para nunca mais ser traído. Assim procede por três anos, causando medo e lamentações em todo o reino. Um dia, a filha mais velha do primeiro-ministro do rei, a bela e sábia Sherazade, diz ao pai que tem um plano para acabar com a barbaridade do rei. Para aplicá-lo, porém, ela precisa casar-se com ele. Horrorizado, o pai tenta convencer a filha a desistir da ideia, mas Sherazade estava decidida a acabar de vez com a maldição que aterroriza a cidade.

Quando chega a noite de núpcias, sua irmã mais nova, Duniazade, faz o que sua Sherazade havia pedido. Vai de madrugada até o quarto dos recém-casados e, chorando, pede para ouvir uma das fabulosas histórias que a irmã conhece. Sherazade começa então a narrar uma intrigante história que cativa a atenção do rei, mas não tem tempo de acabar antes do amanhecer. Curioso para saber o fim do conto, Shariar concede-lhe mais um dia de vida. Mal sabe ele que essa seria a primeira de mil e uma noites! As histórias de Sherazade, uma mais envolvente que a outra, são sempre interrompidas na parte mais interessante. Assim, dia após dia, sua morte vai sendo adiada.

A leitura pode ser um conhecimento, uma experiência vivida, um desejo de viver uma experiência nova, uma “contação de história” e dar um novo significado para ela, ou seja, pode ser uma leitura de sua própria vida e de seu próprio mundo. Segundo Freire (1990, p. 17) “o ato de aprender a ler e escrever deve começar a partir de uma compreensão muito abrangente do ato de ler o mundo, coisa que os seres humanos fazem antes de ler a palavra”.

Podemos fazer a leitura no ato de ver, representado por meio da escrita, do som, da arte, dos cheiros. Por meio da leitura conseguimos ter o domínio da palavra, que nos proporciona a oportunidade de trocarmos ideias e conhecimento, dando a possibilidade de entender melhor o mundo que nos cerca. Atié (2007), argumenta que:

Ler é posicionar para além do conjunto de elementos ou idéias a que se pode ter acesso através do contato com o texto. É fundamental saber que as práticas sociais, presumidas em uma sociedade letrada como a nossa, impõe ao cidadão que ela saiba replicar os textos que lê, analisando concepções e compreendendo matizes ideológicos que compõe sentidos menos imediatos. E a cada momento em que o leitor assim se posiciona, percebe que é dessa forma que o texto se aproxima de sua vida. (ATIÉ 2007, P. 8).

Para ter uma independência perante a sociedade, o ser humano necessita de uma leitura de mundo e também uma leitura da palavra, sendo motivado a realizar leituras tanto visuais como da escrita, para que durante a sua vida tenha um conhecimento intelectual, podendo fazer interpretações no seu próprio cotidiano. Assim, percebemos que a leitura não é só a leitura da escrita, mas que a mesma deve propiciar a independência do indivíduo, contribuindo para o seu desenvolvimento e despertando a curiosidade. Assim, a leitura passa a ser um processo pelo qual o leitor se informa, participa como agente construtor do seu conhecimento, e agrega valores e argumentos para atuar sobre o seu mundo.

5 Público-alvo

Alunos do 6º Ano do fundamental básico.

6 Metodologia

Promover a aproximação entre os alunos e o texto é um processo delicado que requer maestria, logo a criança só tomará gosto pela leitura se o mundo literário for apresentado a ela em pequenas doses e de maneira prazerosa, já que ler é o ato de sentir-se bem, e é nesse sentir-se bem que entra o projeto SHERAZADE E AS MIL E UMA NOITES: O Poder da Palavra na Contação de Histórias como Ferramenta de Leitura no 6º ano do Ensino Fundamental na Escola Odizia Correa Farias. Que traz características das vivências dos alunos de toda a cidade, e como toda criança além de gostar de ouvir histórias, ainda tem uma grande capacidade de criar, o projeto tem tudo para dar certo.

As pessoas aprendem a ler antes de serem alfabetizadas, desde pequenos, somos conduzidos a entender um mundo que se transmite por meio de letras e imagens. O prazer da leitura, oriundo da acolhida positiva e da receptividade da criança, coincide com um enriquecimento íntimo, já que a imaginação dela recebe subsídios para a experiência do real, ainda quando mediada pelo elemento de procedência fantástica. (ZILBERMAN, 1984, p. 107).

Inicialmente, será desenvolvida uma atividade com a contação da história de Sherazade, para que assim eles tenham conhecimento da personagem e dos motivos que a levaram tornar-se esposa do rei e contadora de histórias para salvar a própria vida. O projeto será desenvolvido em QUATRO SEMANAS, nos respectivos horários de língua portuguesa, e um dia final para culminância com as produções das duas turmas e apresentações dos resultados.

1ª SEMANA

Se pretende abusar da imaginação dos alunos, utilizando

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