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História: David Ricardo

Por:   •  27/9/2017  •  834 Palavras (4 Páginas)  •  379 Visualizações

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a escassez era importante (ex.: estátuas, livros e vinhos), pois estas tinham um valor independente da quantidade de trabalho inicialmente necessário para sua produção, e que variava de acordo com a riqueza e inclinações daqueles interessados nelas. Contudo, defendia também que essas mercadorias não tinham qualquer importância. Segundo ele, as mercadorias, em sua grande maioria, “podem ser multiplicadas quase que sem limite se estivermos dispostos a empregar o trabalho necessário para sua obtenção”. Sua teoria do valor só se interessava pelas mercadorias que podiam ser reproduzidas livremente.

Ricardo discordava das ideias de Malthus quanto à superprodução, argumentando que as leis de oferta e demanda tornariam tal acontecimento impossível, e também sobre a possibilidade da nova maquinaria que deslocava o processo de produção ser ser prejudicial aos trabalhadores, defendendo que maquinaria melhor diminuiria os custos de produção, o que automaticamente diminuiria os preços das mercadorias. Com respeito a esse último ponto, em suas próprias palavras, “O fabricante … que … puder recorrer à máquina … (diminuirá os custos) de produção de sua mercadoria e terá vantagens peculiares se puder continuar cobrando o mesmo preço pelas mercadorias; mas … ficará obrigado a diminuir o preço de suas mercadorias, caso contrário o capital será atraído para o seu ramo, até seus lucros terem baixado ao nível geral. Desse modo, o público fica beneficiado com a maquinaria”.

Ricardo também foi o primeiro economista a argumentar coerentemente que o livre comércio internacional poderia beneficiar dois países, mesmo que um deles produzisse todas as mercadorias comercializadas mas eficientemente (vantagem absoluta) do que o outro. Esse benefício se daria em termos da vantagem relativa entre eles, o que significa que a razão entre o trabalho incorporado às duas mercadorias diferia entre os dois países, de modo que cada um deles poderia ter pelo menos uma mercadoria na qual a quantidade relativa do trabalho incorporado seria menor.

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