ESTAGIO CURRICULAR
Por: Jose.Nascimento • 29/4/2018 • 1.743 Palavras (7 Páginas) • 282 Visualizações
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Ambas as professoras citaram como principal dificuldade sentida a falta de envolvimento da família na vida escolar de seus filhos e o espaço físico da escola que é muito limitado, dificultando o trabalho docente.
Entretanto, também têm facilidades no trabalho realizado por elas, que é a relação de carinho e amor que ambas têm com seus alunos, pois reconhecem a afetividade, como aliada nos processos de ensino-aprendizagem.
Ambas citaram a mesma rotina escolar, visto que trabalham na mesma escola: momento de oração e atividades planejadas envolvendo músicas, brincadeiras, histórias, hora do lanche, e recreação até o momento da saída. Mas deixam claro que esta não é rígida e imutável, pois sofrem variações de acordo com planejamentos, como um passeio, e até mesmo a vontade das crianças, como um filme que trazem para a escola ou uma brincadeira.
As professoras definem seus alunos como educados e amáveis, sendo que às vezes, são um pouco inquietos, mas isso é visto de maneira natural pelos professores, pois trabalham com crianças pequenas, 4 anos e 5 anos. Elas consideram esse comportamento normal para idade deles, e resolvem as situações adversas, com conversa e algumas vezes com a perda do direito (privar a criança de algo que gosta, por alguns minutos). Porém em relação aos comportamentos considerados adequados, as professoras sempre enaltecem as vantagens de ser educados e prestativos, valorizando o diálogo e a boa convivência com as crianças.
As entrevistas com as crianças foram realizadas logo após o término das atividades em sala de aula, momento em que elas brincam com jogos pedagógicos ainda em sala.
As crianças têm 5 anos e estudam na mesma sala, 2º período. Todas disseram gostar muito de ir à escola, e da professora, que chamam de “Tia”. Dizem gostar da escola porque podem ir brincar no “parquinho” e fazer muitas “tarefas”. Citaram também que aprendem muitas músicas e histórias ensinadas pela professora, e já têm noção de letra, pois já reconhecem seus nomes e os de alguns colegas.
Observei que gostam de atividades mimeografadas para pintar, mas não gostam de atividades de cópia. Pude perceber que as crianças gostam de assistir DVDs, e de ouvir histórias.
Todas as crianças têm muito carinho pela professora e gostam muito de estudar com ela, a respeitam e obedecem muito. Quando acontece de serem chamados à atenção, ouvem sem retrucar o que a professora diz, e não questionam sua autoridade.
4- PLANEJANDO O EXERCÍCIO DA DOCÊNCIA
Sabendo que para a construção de um planejamento de aula é preciso levar em conta o desenvolvimento da criança em todas as dimensões, pesquisei a melhor abordagem a ser feita com os alunos, para que alcançasse mais facilmente os objetivos estabelecidos no planejamento.
Comecei por elaborar atividades especificas para trabalhar com as crianças do 2º período. Em um dos planos feitos (vide anexo) trabalhei com o tema “Meio Ambiente”, com os seguintes objetivos: valorizar o meio ambiente, e despertar a consciência ecológica nos alunos.
As atividades a serem desenvolvidas foram preparadas com antecedência, tais como a escolha da história, e os recursos a serem utilizados.
O plano de aula foi preparado pensando também nos imprevistos que poderiam ocorrer, pois é muito importante que tenha um espaço para mudanças, o que chamamos de flexibilidade, pois tudo o que acontece em sala, pode ser transformado em momento de aprendizado.
5- PENSANDO E AVALIANDO O EXERCÍCIO DA DOCÊNCIA
Conforme proposto na atividade “Pensando e avaliando o exercício da docência”, coloquei em prática o plano de aula realizado na atividade anterior.
O exercício da docência foi muito tranquilo e gostoso, as crianças gostaram muito de conversar sobre o meio ambiente, e conhecer um pouco mais sobre sua importância na nossa vida. A atividade de pesquisa foi muito satisfatória, as crianças gostaram muito e não sentiram dificuldades em realizá-la. Os alunos gostam muito de trabalhar com cartaz coletivo, por não ser tão cansativo, e poderem se relacionar melhor com os colegas.
As crianças também se divertiram muito com as músicas gesticuladas sobre o tema, e na recreação livre no parque.
Pude perceber que todos os objetivos propostos no planejamento foram alcançados com sucesso, contribuindo para a compreensão e fixação da aprendizagem das crianças.
6. CONCLUSÃO
A experiência do estágio supervisionado desta etapa me permitiu compreender que o espaço de uma escola possibilita o encontro de muitas vozes, de muitos saberes, de muitas formas de entender a vida e a vivência em comum. Nele, muitos ideais podem ser concretizados e, por outro lado, muitos, também, podem ser ignorados. E isso depende de uma série de fatores complexos e interdependentes, dentre eles, a postura do professor do gestor, dos funcionários, pais, comunidade e alunos ganham realce, uma vez que eles são mediadores das relações travadas neste espaço e da construção do conhecimento.
O exercício da docência oportuniza compreender que o professor é um espelho, e vai refletir na criança tudo que ele é e faz em sala de aula.
As análises realizadas contribuíram para comparação entre a teoria estudada em nossos roteiros de estudo e leituras obrigatórias, e a realidade de uma escola de Educação Infantil. As articulações entre teoria e prática proporcionaram uma reflexão do “Ser Docente”, da importância da formação pedagógica e continuada, e da valorização desse profissional tão importante para o desenvolvimento do ser humano.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil / Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1998.
SANTOS, Fábio Rocha (Org.). Estágio Supervisionado: orientações para o estágio. Fascículo III. Uberaba. Universidade de Uberaba, 2008.
SANTOS, Fábio Rocha (org.). Pedagogia / Universidade de Uberaba. Uberaba, 2008. Etapa V. Vol. 1.
ANEXO
PLANO DE AULA
Data: 08 de junho de 2010
Horário: matutino
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