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DIFICULDADES DE APRENDIZAGENS EM ALUNO DO 2º ANO FUNDAMENTAL I

Por:   •  14/10/2018  •  3.243 Palavras (13 Páginas)  •  332 Visualizações

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Em busca de prováveis explicações e soluções para esse problema torna-se um caminho valioso para adquirir uma prática crítica e reflexiva do ensino permitindo aos alunos verificar a relação entre causa e efeitos do aprender progredindo avanços com autonomia e independência.

Para que isso aconteça é necessário que o professor tenha conhecimento do desenvolvimento cognitivo pelo qual a criança passa e compreenda como se dá a aprendizagem no educando, além disso é necessário refletir sobre os métodos a serem utilizados diante de tais situações onde o professor reconheça que cada criança é ser único, fazendo parte de um tudo.

O professor deverá estar atento a este processo, que é comum na alfabetização, propiciando aos alunos a desenvolverem suas habilidades e potencialidades.

Para a realização deste trabalho foram utilizados os procedimentos metodológicos: a leitura bibliográfica, experimento de produção de texto, pesquisa de campo, entrevistas, questionamentos e análise de relatórios. O resultado desse trabalho favorecerá aos professores a buscarem alternativas no processo ensino-aprendizagem para que esse alto índice de repetência concentrado no 2º ano (2012-2014) seja revertido.

Este trabalho está organizado em quatro capítulos:

- Capítulo I – expõe a metodologia utilizada para a elaboração da pesquisa;

- Capítulo II – é dedicados aos pressupostos teóricos, onde encontra-se um breve histórico da escrita, conceitos e ponto de vista de alguns teóricos;

- Capítulo III – faz-se um comtário sobre a alfabetização e a questão da formação do professor alfabetizador. Encontra-se, também, neste capítulo, a contribuição da psicogênese no mundo da escrita, enfoques alusivos aos problemas encontrados na representação da fala e da escrita e a importância da língua escrita na aprendizagem;

- Capítulo IV – é feito todo apanhado da pesquisa, onde através de questionamentos com os alunos, professores e pais dos alunos, professores e pais dos alunos e demais participantes da comunidade escolar destacando as dificuldade que limitam o avanço do processo do ensino-aprendizagem na alfabetização.

O trabalho apresentado tem a pretensão de produzir alternativas pedagógicas amenizadoras da repetência transformando a sala de aula em ambiente agradável e produtiva, onde o professor dê oportunidades aos alunos para desenvolver-se cada vez, tornando-os mais criativas, dinâmicas, solidários, conquistando sua autonomia transformando-os em cidadãos críticos e conscientes.

Portanto, neste artigo buscamos enfatizar uma consciência coletiva para o desenvolvimento das habilidades dos educandos a partir dos interesses e das necessidades dos mesmos.

Segundo Ângela Mathildes “começar” é um verbo que envolve muita “ação” a ação para repensar, refletir, elaborar e, o mais importantes “mudar” para “construir”.

CAPÍTULO 1 – Pressupostos ou referências teóricos

Sobre a escrita

Para aprender a ler e a escrever é preciso refletir sobre a escrita, imaginar o que ela representa e como simboliza graficamente, porisso neste capítulo discutiremos o aprender e como este se constrói no sujeito.

É necessário o professor analisar sua prática pedagógica aproveitando a bagagem trazida pelo sujeito valorizando-o como ser pensante e através de estudos possa ser contemplado no sistema alfabético, fazendo a correspondência letra-som, respeitando cada estágio em que o indivíduo se encontra. Sendo de fundamental importância acompanhar passo a passo a maturação dos processos cognitivos envolvidos, na aprendizagem, dando liberdade do sujeito construir seus próprios conhecimentos.

Neste sentido a aprendizagem se dá através da interação da criança com o adulto e o que é cerca de acordo com o meio em que esteja inserido.

Vigotsky defende a ideia de continua interação entre as mutáveis condições sociais e a base biológica do comportamento humano. Partindo de estruturas orgânicas elementares, determinadas basicamente pela maturação, formam-se novas e mais complexas funções mentais, a depender da natureza das experiências sociais a que as crianças se acham expostas. (1994, p. 49)

A concepção ou conceito de escrita

Neste pequeno esboço o enfoque será o histórico da escrita, este desenvolveu-se aleatoriamente, sem compromisso de seguir os passos organizados à medida que os fatos foram surgindo estudos da antiguidade relacionado a escrita mostra que cada indivíduo neste processo mesmo direto ou indiretamente, ainda continua passando pelo mesmo processo utilizado pelos antepassados.

As etapas enfrentadas pelo individuo na aquisição da escrita são:

Pictografia – maneira de escrita mais antiga, representada por símbolos ou desenhos reproduzindo a imagem da ideologia representada com bastante clareza, de maneira que ao observarem decifrem as mensagens.

Na base de toda escrita está a pintura ao lado uma gravura ???

Ideografia – essa fase caracterizava-se no uso de um simples sinal ou marca chamadas ideogramas. Estes foram desaparecendo à medida que os fatos foram evoluindo dando espaços às letras, acontecendo assim o surgimento da escrita.

Escrita egípcia de um mesmo texto em forma hieroglífica e na forma hierática correspondente. (Cagliari, 1997, p. 108)

Alfabética – fase mais representativa, onde seus significados passam a não dar mais importância a pictografia e passar a considerar as formas alfabéticas o uso das letras caracterizam esta fase, onde originou-se do ideograma, perdendo a forma da sua origem, assumindo a nova função de escrita, passando a ser representada pela função fonética.

Diferentes formas de alfabetos gregos arcaicos. (Cagliari, 1997, pag. 110)

A escrita, seja qual for, sempre foi uma maneira de representar memória coletiva, religiosa, mágica, científica política, artística e cultural (Cagliari, 1997, p. 112)

A escrita é uma das mais antigas “invenções” que a humanidade já conheceu. Sendo conceituada como um sistema de representação da língua que possui características específicas, das quais o falante deverá apropriar-se nesse apropriação, integra com o objeto do conhecimento (escrita) estabelecendo múltiplas

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