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Bullying na Escola

Por:   •  13/4/2018  •  3.441 Palavras (14 Páginas)  •  417 Visualizações

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A avaliação de aprendizagem escolar se faz presente na vida de todos que de alguma forma estamos comprometidos com atos e práticas educativas. Pois os educadores, educando, gestores das atividades educativas públicas e particulares administradores da educação, todos estamos comprometidos com esse fenômeno que cada vez mais ocupa espaço em nossas preocupações educativas.

2-1 A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR – Aspectos teóricos

A avaliação da aprendizagem é como um recurso pedagógico útil é necessário para auxiliar cada educador e cada educando na busca e na construção de si mesmo, a mesma pode contribuir mais com aprendizagem e não ser como meio de classificação.

Segundo Luckesi, (2002), A avaliação deve orientar a tomada de decisões que terá como consequência a melhoria do ensino, colaborando no replanejamento das aulas, a partir do que foi constatado para que estas sejam cada dia mais produtiva e significativa. Se entendermos função como exercício ou atividades desenvolvidas com vistas ao alcance de um propósito, podemos atribuir á avaliação educacional funções gerais e especifica.

Ainda de acordo com LUCKESI (2005) destaca que o papel da avaliação é diagnosticar a situação da aprendizagem, tendo em vista subsidiar a tomada de decisão para a melhoria da qualidade do desempenho do educando. Nesse contexto, a avaliação, segundo o autor, é processual e dinâmica. Na medida em que busca meios pelos quais todos possam aprender o que é necessário para o próprio desenvolvimento, é inclusiva. Sendo inclusiva é, antes de tudo, um ato democrático.

O autor é enfático ao afirmar que o ato de avaliar, uma vez que está a serviço da obtenção do melhor resultado possível, implica a disposição de acolher a realidade como ela é, seja satisfatória ou insatisfatória, agradável ou desagradável. A disposição para acolher é, pois, o ponto de partida para qualquer prática de avaliação.

Ainda nos diz LUCKESI, “A avaliação só faz sentido quando leva ao desenvolvimento do educando. Observar, anotar, replanejar e envolver todos os alunos nas atividades de classe, fazer uma avaliação precisa ser abrangente.

Já para MERE ABRAMOWICZ, A avaliação deve ser encarada como reorientação para uma aprendizagem melhor para a melhoria do sistema de ensino. Dai a importância de pensar e planejar muito antes de propor um debate ou um trabalho em grupo. É por isso que, no limite, você pode adotar, por sua conta, modelos próprio de avaliar os estudantes, explica MERE

A avaliação se faz presente em todos os domínios da atividade humana. O “julgar” o “comparar”, isto é “o avaliar” faz parte do nosso cotidiano, seja através das reflexões informais que orientem as frequentes opções do dia a dia. Essa ideia de que avaliar o processo de ensino e de aprendizagem não é uma atividade neutra ou destituída de intencionalidade nos faz compreender que há um estatuto político e epistemológico que dá suporte a esse processo de ensinar e de aprender que acontece na prática pedagógica na qual á avaliação se inscreve.

A avaliação da aprendizagem escolar adquiriu seu sentido na medida em que se articula com projeto pedagógico e com seu consequente projeto de ensino. A avaliação, tanto no geral quanto no especifico, não possui uma finalidade em si, ela subsidia um curso de ação que visa construir um resultado previamente definido. A maneira como uma escola avalia é o reflexo da educação que ela valoriza. Para MERE ABRAMOWICZ, essa prática deve ser capaz de julgar o valor do aluno e possibilitar que ele cresça, como indivíduo e como integrante de uma comunidade. "Em última instância, deve visar à superação da exclusão." A dimensão social da avaliação que ela considera idealtem relação estreita com o pensamento de Paulo Freire.

No entanto o autor LIMA (2003, p. 6) chama atenção para esta questão quando afirma que: Avaliar é uma das atividades mais comuns na vida cotidiana de todo ser humano e é um componente fundamental no processo de desenvolvimento humano.

No processo de avaliação o ser humano lança mão, desde a infância, de suas experiências vividas, do que sabe, do que percebe, dos conhecimentos acumulados, presentes em seu meio, e aos quais ele tem acesso, dos instrumentos culturais, das várias formas de agir que ele constituiu através da experiência cultural. LIMA (1996) afirma que, para a avaliação servir para democratização de ensino, devemos modificar a sua utilização de classificatória para diagnóstica. Ou seja, a avaliação deverá ser assumida como um instrumento de compreensão do estágio de aprendizagem em que se encontra o aluno, tendo em vista o avanço no seu processo de desenvolvimento cognitivo. Deste modo, a avaliação seria um instrumento de diagnóstico da situação do aluno, tendo em vista a definição de encaminhamentos adequados para sua aprendizagem

Apesar de ser a avaliação uma prática social ampla, pela própria capacidade que o ser humano tem de observar, refletir e julgar, na escola sua dimensão não tem sido muito claro. Ela vem sendo utilizada ao longo das décadas como atribuição de notas, visando à promoção ou reprovação do aluno.

O ato de avaliar devido á estar a serviço da obtenção do melhor resultado possível, antes de qualquer coisa, implica a disposição de acolher. A avaliação foi usada durante muito tempo como um instrumento para classificar rotular o aluno entre os bons, os que dão trabalho e os que não têm jeito. A prova bimestral, por exemplo, servia como uma ameaça á turma. Felizmente, esse modelo ficou ultrapassado e, atualmente, a avaliação é vista como uma das mais importantes ferramentas á disposição dos professores para alcançar o principal objetivo da escola, fazer todos os estudantes avançarem, ou seja, o importante hoje é encontrar caminhos para medir a qualidade do aprendizado de crianças, jovens e adultos oferecer alternativas para uma evolução mais segura.

Segundo os especialistas, a avaliação interessa ao público, aos alunos, que tem o direito de conhecer o próprio processo de aprendizagem, aos professores etc.

O ato de avaliar é comum ao cotidiano das pessoas. No dia-a-dia as pessoas avaliam algo, alguém ou a si próprias.

2.2. ENTREVISTA NA ESCOLA – ANÁLISE DO GRUPO

O grupo ao analisar tudo que foi observado, notou uma importância grande no planejamento, como ferramenta principal para chegar á uma boa avaliação, no entanto, também se notou a necessidade desse plano

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