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BULLYING: QUESTIONANDO O PARADIGMA DA NORMALIDADE REPRESSIVA NAS ESCOLAS.

Por:   •  17/12/2018  •  2.091 Palavras (9 Páginas)  •  289 Visualizações

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As práticas educativas realizadas na educação não formal estão relacionadas às experiências populares, de projetos socioeducativos e, até mesmo, outras experiências educacionais de crianças e adolescentes de baixa renda.

A educação não formal deve ser considerada como um projeto imediato, uma vez que possibilita implementar efetivamente os valores voltados ao pleno desenvolvimento do indivíduo, buscando a construção da liberdade pessoal.

A prática da educação não formal é realizada em espaços alternativos e com metodologias e sequências cronológicas diferenciadas, com conteúdos curriculares flexíveis, adaptados segundo a realidade do grupo social a ser entendido e ela também pode ocorrer por meio da prática social. A educação não-formal pode ser definida como aquela que proporciona a aprendizagem de conteúdos da escolarização formal em espaços como museus, centros de ciências, ou qualquer outro em que as atividades sejam desenvolvidas de forma bem direcionada, com um objetivo definido.

A Educação não formal, embora também obedeça a uma estrutura e uma organização, é diferente da formal, por não apresentar fixação de tempo e local, e exibir uma maior flexibilidade na organização dos conteúdos. Entretanto, a estrutura que a caracteriza não indica que não exista uma formalidade e que seu espaço não seja educacional e mesmo acontecendo fora da escola, mantém certos vínculos com o sistema escolar, e pode complementar as lacunas deixadas pela Educação Escolar, embora não seja este o seu objetivo.

- O QUE É O ASSOCIATIVISMO E QUAL SUA RELAÇÃO COM PROJETOS SOCIAIS

A educação não formal é mais difusa, menos hierárquica e menos burocrática na medida em que compreende o conjunto de instituições e meios educativos de natureza intencional e com objetivos definidos, mas que não fazem parte do sistema formal. Recebe também o significado de educação extraescolar e atende a objetivos muito heterogéneos: educação permanente e de adultos, animação sociocultural, educação para os tempos livres, desenvolvimento comunitário, reciclagem e reconversão profissional, etc. decorrendo daqui toda a sua flexibilidade e respeito pelas diferenças de cada um.

A realização desta modalidade educativa pode ter lugar em formatos muito semelhantes à educação escolar - em estruturas de extensão cultural do sistema escolar - ou em sistemas mais livres, não convencionais recorrendo à meios de comunicação social e tecnologias educativas específicas.

A busca de ações que vislumbrem concretizar interesses comuns capazes de promover o desenvolvimento social através de práticas associativa vem se perpetuando ao longo dos tempos. Por isso, a compreensão do processo de transformação e consolidação das bases locais inscritas pelo associativismo como um conjunto de iniciativas para o enfrentamento das diferenças e para a promoção do desenvolvimento local, só é possível por meio de argumentações críticas sobre o significado e conceitos que retratam o tema.

A associação é a forma de organização criada para discutir o seu processo de desenvolvimento e determinar os rumos que serão tomados pela comunidade em sua busca de cidadania.

As construções elaboradas por determinados grupos de pessoas que desejam transformar ideias em boas práticas, sendo a diversidade cultural uma noção central. A ideia de associar interesses comuns a partir de iniciativas de cooperação é bastante antiga, porém, somente a partir de 1990 é que as discussões ganharam consistência através da perspectiva do desenvolvimento local e social.

Presente neste contexto encontra-se o associativismo, constituindo-se em exigência histórica para melhorar a qualidade da existência humana, ou seja, para melhorar as condições de vida dos indivíduos de um determinado local, pois faz com que a troca de experiências e a convivência entre as pessoas se constituam em oportunidade de crescimento e desenvolvimento.

- A EDUCAÇÃO NÃO FORMAL NO BRASIL E SUA PRÁTICA DIDÁTICA

A trajetória formativa dos/as educadores/as de jovens e adultos se constitui a partir da articulação entre saberes produzidos em experiências educacionais formais, não formais e informais.

A educação não formal designa um processo com várias dimensões tais como: a aprendizagem política dos direitos dos indivíduos enquanto cidadãos; a capacitação dos indivíduos para o trabalho, por meio da aprendizagem de habilidades e/ ou desenvolvimento de potencialidades; a aprendizagem e exercício de práticas que capacitam os indivíduos a se organizarem com objetivos comunitários, voltadas para a solução de problemas coletivos cotidianos; a aprendizagem de conteúdos que possibilitem aos indivíduos fazerem uma leitura do mundo do ponto de vista de compreensão do que se passa ao seu redor; a educação desenvolvida na mídia e pela mídia, em especial a eletrônica etc.

Na educação formal estes espaços são os do território das escolas, são instituições regulamentadas por lei, certificadoras, organizadas segundo diretrizes nacionais. Na educação não formal, os espaços educativos localizam-se em territórios que acompanham as trajetórias de vida dos grupos e indivíduos, fora das escolas, em locais informais, locais onde há processos interativos intencionais.

A educação não formal tem outros atributos: ela não é organizada por séries/ idade/conteúdos; atua sobre aspectos subjetivos do grupo; trabalha e forma a cultura política de um grupo. Desenvolve laços de pertencimento. Ajuda na construção da identidade coletiva do grupo.

A educação, porque é um fenômeno multifacetado, ocorrem em diferentes modalidades, distintas entre si pelo caráter de intencionalidade/não intencionalidade da ação pedagógica.

Qualquer que seja o caminho metodológico construído ou reconstruído, é de suma importância atentar para o papel dos agentes mediadores no processo: os educadores, os mediadores, assessores, facilitadores, monitores, referências, apoios ou qualquer outra denominação que se dê para os indivíduos que trabalham com grupos organizados ou não.

- QUAIS AS POSSÍVEIS CONTRIBUIÇÕES DA EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL NO COTIDIANO DA SOCIEDADE ATUAL

A ação educativa informal se caracteriza pela não intencionalidade, que corresponde à ausência de objetivos explícitos ou qualquer grau de sistematização ou organização, ainda que os sujeitos produzam conhecimentos e, portanto, ocorram aprendizagens.

A intencionalidade

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