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Ad História da educação

Por:   •  25/5/2018  •  1.424 Palavras (6 Páginas)  •  305 Visualizações

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submissão e de domínio político, não intervém nos planos dos jesuítas. Permite que se estabeleça o ideário que à elite caberia o trabalho não braçal, próprio dos que não ocupariam os futuros cargos políticos, religiosos, advocacia, economia, etc. Em suma, o poder político, econômico e cultural da colônia.

3 – Identificar dois momentos da educação jesuítica recuperando seus métodos, propostas e finalidades. (5,0)

A educação jesuítica passou por dois momentos principais, a primeira iniciou em 1549 com a chegada dos jesuítas e durou até 1570, quando morre Pe. Manoel da Nóbrega. A proposta educacional de Nóbrega previa desde atividades do cotidiano, como caça, pesca, até doutrina, missa e procissões, articulados com o aprendizado das artes, leitura, escrita e cálculos, por meios de estratégias pedagógicas como a memorização e o catecismo dialogado.

A infância foi diferenciada dos adultos, uma descoberta que virou tema de discussão, pois era vista como facilitador de aprendizagens e esperavam que na infância fosse mais fácil à conversão e a aprendizagem.

A segunda fase era seguida pela orientação do Real Colégio das Artes de Coimbra, chamava-se Ratio Studiorum, esta proposta se constituía num manual de instrução que tinha como concepção, uma pedagogia tradicional característica de uma visão assistencialista, compreendia-se que o mesmo era constituído por uma essência universal e imutável, em que todas as coisas já estavam prontas e determinadas. A educação cabia apenas em conformar os alunos segundo a essência universal, buscava-se perfeição humana para atingir a dádiva da vida celestial. O estudo era de preferência a assuntos ligados a religião oficialmente da igreja, os princípios da disciplina rígida, da perseverança no estudo, silêncio e a repetição e memorização, respeitando a hierarquia, ou seja, baseado na obediência.

2ª Questão: Nos vídeos “Os primeiros tempos: a educação pelos jesuítas” 1 e 2, estudiosos apontam diferentes formas de subjetivação e conversão dos povos nativos aos projetos jesuítico e português, realizado pelas missões. Ainda com o texto de C. Carvalho, vemos que tais mecanismos atendiam aos interesses da elite colonial. Considerando este aspecto, discorra sobre os diferentes modelos educativos instaurados na colônia pelos jesuítas e como eles impactaram na educação atual. (5,0)

Ao chegarem ao Brasil os jesuítas adotaram como princípios básicos a conversão e a transformação da população colonial ao catolicismo através dos colégios e das missões, auxiliando no processo de colonização. Logo que chegaram os jesuítas sistematizaram a organização educacional como instrumento de domínio espiritual e de propagação da cultura europeia. Foram se infiltrando aos poucos nas aldeias, levando os fundamentos de uma educação religiosa dedicada à propagação da fé e do trabalho educativo. O grande interesse missionário, político e educativo da igreja católica seria o de instruir os nativos, acreditando que somente através da leitura, da apresentação e da interpretação da palavra divina se poderia decifrar o mundo desconhecido; assim os nativos poderiam ser inseridos ao mundo cristão.

A política religiosa dos jesuítas foi, ao mesmo tempo, colonizadora e regalista. Atuaram como verdadeiros soldados de Cristo na catequização dos índios, formando novos sacerdotes e a elite brasileira, promovendo o controle da fé e da moral dos habitantes. Cuidaram, com esmero, da difusão e da unificação da Língua Portuguesa de norte a Sul do país. Os jesuítas estimularam aos nativos a uma série de comportamentos, destruindo os costumes locais, tendo como característica básica o embasamento na oralidade como uma forma de transmissão de conhecimento.

Ainda hoje se percebe em muitas propostas educacionais a ideia de que a educação deve ser a possibilidade de desvelamento dos dons e capacidades individuais a serviço do bem. Neste processo, o professor é tido como aquele que é o principal responsável por este desvelamento. Aquele que tem o “Dom” de descobrir o bem e orientar o melhor caminho.

Infelizmente ainda nos dias de hoje podemos observar que as características e o modelo pedagógico organizacional jesuítico estão presentes em algumas escolas e concepções educacionais, a formação de um ser dócil e educado está presente na grande maioria das escolas, onde a criança que age de maneira indevida imposta pelas regras da escola é castigada e muitas vezes repreendida como forma de punição.

Talvez por meio do questionamento constante e da investigação dos fundamentos históricos da educação brasileira, possamos compreender os impactos que a mesma encerra sobre todos os nós, e dos que ainda terá sobre a educação no futuro próximo.

O questionamento vindo dos professores e de nos futuros educadores,

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