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AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Por:   •  28/12/2017  •  11.614 Palavras (47 Páginas)  •  277 Visualizações

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Para a avaliação ser realizada de forma plena é preciso que o professor observe e registre todos os momentos das atividades da criança, pois somente através dessas observações que o professor cria oportunidades onde as crianças possam desenvolver suas habilidades, e a partir daí estruturar e formar um cidadão crítico.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..........................................................................................................9

EPÍGRAFE................................................................................................................10

CAPÍTULO I – Avaliação Caminhos e Conflitos..................................................11

CAPÍTULO II – Avaliação Processo Educativo da Educação Infantil...............23

CAPÍTULO III – Inteligências Múltiplas: Como o professor pode ajudar a entender o processo de aprendizagem, facilitando a avaliação............................32

CAPÍTULO IV – Objetivo da Pesquisa..................................................................42

Questionário..............................................................................................................44

CAPÍTULO V – Tabulação do Questionário e Gráficos......................................45

CAPÍTULO VI – Considerações Finais.................................................................50

Referências Bibliográficas.......................................................................................52

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INTRODUÇÃO

Todo ser humano, desde o nascimento e ao longo de todo seu processo de desenvolvimento, é avaliado.

Mudam-se as maneiras e os momentos, mas estamos em constante avaliação, ora pelas pessoas que convivem conosco; ora pela reflexão que fazemos de nossas atitudes.

Desse modo, percebi que a avaliação na escola possui um significado muito diferente da avaliação do nosso dia-a dia. Na escola ela ocorre num tempo determinado (dia de prova), em um espaço característico. Avaliar os resultados da aprendizagem, não são atos isolados. Avaliar no contexto educacional significa acompanhar. Esse deveria ser o sinônimo de avaliar; “acompanhar”.

Como suporte em uma pequena amostra, analisaremos as práticas avaliativas em educação infantil, a representação das crianças, os profissionais que atuam nesta área e alguns questionamentos e reflexões sobre os procedimentos utilizados para avaliar.

É relevante esclarecer que não pretendo classificar a avaliação. Contudo, o trabalho pretende envolver também aspectos psico-cognitivos, pois será abordada a questão de inteligência relacionada à avaliação, conceituando a inteligência e esboçando a Teoria das Inteligências Múltiplas (Guardner, 2000), como um caminho a ser desvendado e um convite aos profissionais da educação para o aprofundamento desta questão.

Por isso avaliação na Educação Infantil é muito complexa, porque depende diretamente da observação das crianças. Isso exige um olhar atento e cuidadoso da professora, que observa, estuda suas reações e confia nas suas possibilidades. Por meio de projetos e atividades planejadas, a professora precisa acompanhar e avaliar a aprendizagem das crianças.

EPÍGRAFE

“ A História do rato”

Romão disse a um ratinho que ia passando por perto dele:

“Pare aí, temos já de ir ao juiz, quero te acusar”.

“Vamos” respondeu o ratinho. “A consciência de nada me acusa e saberei defende-me”.

“Muito bem”, disse o gato, “ aqui estamos diante do senhor juiz”.

“Não o vejo”, disse o ratinho.

“O juiz sou eu”, disse o gato.

“E o júri?”, perguntou o ratinho.

“ O júri também sou eu”, disse o gato.

“E o promotor?”, perguntou o ratinho.

“ O promotor também sou eu”.

“ Então você é tudo?”, disse o ratinho.

“Sim porque sou o gato. Vou acusar você, julgar você e comer você”.

Lewis Caroll

CAPÍTULO I

AVALIAÇÃO

CAMINHOS E CONFLITOS

CAPÍTULO I

AVALIAÇÃO CAMINHOS E CONFLITOS

Ao nos reportar para a “História do Rato” [1], podemos inverter os papeis do gato e rato o contexto escolar. Escola e personagens (professoras e alunos).

Pensando a respeito da fábula apresentada e trazendo-a para o cenário escolar, podemos destacar primeiramente o “gato”, como sendo o professor e o “rato”, os alunos, pois a questão do “julgamento” e “condenação” são instrumentos de discriminação e seleção social na prática avaliativa.

Por outro lado nem sempre o professor é o “gato”, pois, ele é subordinado a um sistema educacional, que por sua vez orienta e às vezes determina quais os critérios e meios para a prática da avaliação.

Podemos interpretá-la de uma forma mais abrangente, onde família, comunidade escolar e órgãos superiores do sistema escolar assumem os papeis do “gato” e “rato”, pois todos estão inseridos no contexto maior, e que nos leva às considerações de Ludke (in Idéias, 1994 p.21):... uma vasta rede envolvendo inteiramente a escola e seus personagens, todos dentro dela queiram ou não, estão subordinados às malhas dessa rede.

Quando se fala em avaliação escolar, o que está por trás desse “termo” é a prática escolar como um todo. Diante das inúmeras concepções de avaliação,

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