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AS DROGAS NA ADOLESCÊNCIA E SUAS CONSEQUÊNCIAS: Um perigo para a sociedade

Por:   •  12/10/2018  •  3.262 Palavras (14 Páginas)  •  246 Visualizações

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vivida conscientizando-os da importância do não uso das drogas.

Muitas vezes, o adolescente se sente amarrado ou culpado por quere respirar outros ares longe de sua família, “tende ao uso das drogas que acaba se envolvendo onde ele acaba adquirindo insegurança, sentimento de rejeição e outros obstáculos” (CASTRO; ROSA, 1999), que resulta levando os jovens a percorrem estes difíceis caminhos para o vício que são cada vez mais presentes e traz consequências sérias nas várias dimensões de seu desenvolvimento e na sua família.

3 A INFLUÊNCIA DAS DROGAS ENTRE ADOLESCENTES NO MEIO ESCOLAR

O abuso de drogas na realidade se faz presente nas escolas, ou seja, pode ser vista como manifestação de experimentação apropriada na etapa de desenvolvimento. O uso de drogas é como labirinto fácil de entrar, mas difícil de sair, a criança criada sem limite, expondo-se diariamente aos perigos a elas inerentes, corre o riso de ser dependente, onde o reflexo acaba sendo na escola, onde há, de forma clara a influência gerada entre os grupos de adolescentes.

Entretanto, a importância do acompanhamento do adolescente na fase inicial da vida é essencial para que eles possam entender os efeitos nocivos das drogas, sendo eficaz o acompanhamento familiar e principalmente o apoio escolar, visando observar possíveis condutas errôneas entre os jovens.

Porém, o início ao uso de drogas está vinculado à pressão social do grupo, fácil acesso às drogas e ao não reconhecimento dos danos que elas podem causar, diante desses problemas as ações educativas devem privilegiar formas de apreensão das informações transmitidas, focando a interatividade, a interlocução, a informação e reflexão.

Realizar ações de educação em saúde durante a fase da adolescência, fase da vida que impõe transformações e interferências do meio social e familiar é um grande desafio são mudanças que levam a se rebelarem contra a realidade vivenciada, manifestando-se com o uso da sua sexualidade de forma inconsequente, da ingestão de drogas e de prática de violência. (SILVA; DIAS; VIEIRA et al, 2010).

Vale lembrar que a participação da escola é essencial ao desenvolvimento de programas de prevenção, isto é, buscar novas metodologias que despertem a atenção dos adolescentes para o não uso de drogas, tanto licitas quanto ilícitas, pois dessa forma a escola desempenha um papel fundamental como fator de proteção, à medida que promove ações preventivas em relação às drogas, fazendo com que todas as pessoas envolvidas tenham oportunidade de refletir sobre seu comportamento e suas opções de vida, levando o indivíduo a escolher os caminhos para uma vida mais saudável.

Em muitos casos, professores, coordenadores e diretores preferem fingir que esse problema não existe e, ao tratar o tema como um tabu, acabam apenas tapando o sol com a peneira.

Nesse contexto, é essencial que todos os professores e demais membros da comunidade escolar estejam comprometidos com essa realidade que aflige o ambiente escolar e afinados com as melhores formas de agir. E ainda envolver as famílias que são parte essencial nesse processo.

3.1 Estratégias de Prevenção

Segundo Schenker (2004), o contexto dominante para os adolescentes usuários de drogas são seus pares na escola e em uma proporção menor, o entorno da sociedade, podendo assim ser entendido como “manifestação de uma experimentação apropriada para sua etapa de desenvolvimento”.

Em estudos feitos por Shedler e Block (1990) conseguem identificar adolescentes que não usam drogas, os que experimentam e os que abusam das drogas, e conclui que, na fase adolescente não se espera que eles abusem das drogas, dado o fato de não apresentarem necessidade de utilizá-la para saciar angústias emocionais ou compensar a falta de relações importantes. Contudo podemos lembrar que é um estudo de outra realidade.

Entretanto, ao se lembrar da realidade brasileira e mais precisamente a realidade do ensino público e de quem faz uso, podemos entender que o abuso de drogas hoje, na realidade brasileira, se faz presente nos diversos contextos estudados.

É pertinente assegurar então que para se prevenir o uso de drogas, não apenas ao se experimentar, mas também o abuso da mesma, devemos buscar na iniciação da personalidade e suas etapas de formação:

a) colocar expectativas claras relativas ao comportamento;

b) monitorar e supervisionar as crianças;

c) reforçar com consistência de atividades que favoreçam a socialização;

d) criar oportunidades para o envolvimento familiar;

e) promover o desenvolvimento das habilidades acadêmicas e sociais dos jovens. (MOTA, 2007, p. 59).

Assim, segundo o próprio autor, a habilidade de tratar essas etapas na família e na escola, é que vai propiciar a redução de problemas de comportamento das crianças nos primeiros anos de vida e consequentemente nos anos da adolescência.

Ainda segundo Mota (2007) há quatro elementos do vínculo social que se mostram relacionados ao uso de drogas entre adolescentes, que são:

a) vínculo forte com os pais;

b) compromisso com a escola;

c) envolvimento regular com movimentos;

d) crenças nas expectativas gerais, normas e valores da sociedade.

Desta forma, não se pode confundir o estilo de vida dos adolescentes com a iniciação do mesmo no mundo das drogas, sendo a intervenção, quanto menor a família, escola e comunidade, mais eficaz para a prevenção ao uso de droga.

Podemos então lembrar que a influência gerada pela família, na fase infantil, é principalmente da escola e comunidade; na fase da adolescência, é de suma importância para a prevenção, principalmente do uso abusivo de drogas, vez que os dados se mostram que a cada dia mais adolescentes experimentam algum tipo de droga e cada vez mais fazem uso abusivo; refletindo problemas gerados dentro de casa e na sociedade, especificamente no meio escolar.

4 AÇÕES DE POLÍTICAS PÚBLIBAS APLICADAS NA CONTENÇÃO DAS DROGAS

No campo das políticas públicas de saúde, existem diversas experiências exitosas com a participação de psicólogas que, ao longo do tempo, desenvolveram práticas de cuidado e de acolhimento que têm como pressupostos

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