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Construindo na sociedade Em: Small scale, big change. New architectures of social engagement

Por:   •  19/10/2017  •  1.373 Palavras (6 Páginas)  •  514 Visualizações

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OS MODELOS PARA EDIFÍCIOS

Este tópico trata de arquitetos que aceitaram o desafio de projetar edifícios para populações carentes com uma renda curta. O autor cita apenas dois exemplos notórios. O primeiro é a firma Elemental, do Chile, que, com apenas 7500 dólares (renda disponibilizada pelo governo chileno para cada família participante), desenvolveu uma casa construída até a metade, para que a outra metade seja construída pelos futuros moradores. O segundo exemplo é o do arquiteto Teddy Cruz, um crítico forte da arquitetura puramente comercial nos países desenvolvidos, voltada para os interesses privados. Cruz dissemina suas ideias através de palestras, publicações e, atualmente, com um projeto na comunidade San Ysidoro, Califórnia, para imigrantes de baixa renda, com a colaboração da organização sem fins lucrativos Casa Familiar. O seu maior desafio era conseguir permissão para construir, pois o zoneamento da região tem limite unifamiliar em cada lote, mas Teddy conseguiu recentemente que suas unidades multifamiliares fossem aceitas.

ESTRATÉGIAS PARA MELHORAMENTO DAS FAVELAS

Andres Lepik fala aqui sobre o reconhecimento das favelas nas cidades e da importância de melhorar esses locais, pois as pessoas que vivem ali não tem o mínimo de infraestrutura e vivem condições precárias, uma vez que até a ocupação é precária. Aqui, novamente, o autor cita dois exemplos. O primeiro é o Projeto Favela-Bairro, no Rio de Janeiro, encabeçado por Mário Jorge Jáuregui, e o segundo é o Urban Think Thank, fundado por Albert Brillembourg e Humbert Klumpner. O Projeto Favela-Bairro foi criado para prover um número limitado, porém significativo de mudanças nas favelas, como pavimentação de escadas e ruas, construção de centros esportivos, entre outros, e também trabalhar em conjunto com outras medidas, como legalização gradual dos assentamentos remodelados e outros programas. Dados oficiais estimam que 450.000 habitantes de 105 favelas tenham sido beneficiados.

O Urban Think Thank é um outro projeto que também visa o melhoramento das favelas. Os fundadores começaram com as favelas de Caracas, fazendo pesquisas e levantamentos. Uma das ideias principais era, em um bairro de alta densidade, criar um equipamento social sem demolir ou desapropriação dos residentes, que conseguiram com o Ginásio Vertical, uma proposta de oferecer um espaço púbico de qualidade para realização de esportes. Porém, há alguns anos o Urban Think Thank tem pensado em intervenções de escala maior, como o teleférico que abriu em 2010 em San Augustin conectando o bairro, que está em uma colina, à cidade abaixo, pois há algum tempo essa parte da cidade foi desconectada do restante dos serviços da cidade pela presença de uma via com seis faixas e um rio que tinha apenas uma ponte.

ARQUITETURA PARA OS OUTROS 90%

Neste último tópico, Lepik fala sobre algumas organizações voltadas para resolver conflitos sociais através da arquitetura. Essas organizações atuam sobre emergências humanitárias, como desastres naturais, pois respondem rapidamente a situações específicas graças ao trabalho dos arquitetos. No futuro, essas organizações serão muito importantes, segundo o autor. E então, ele dá diversos exemplos dessas organizações, como AGA KHAN DEVELOPMENT NETWORK, um grupo de agências que se dedica a melhoria das condições de pobreza na África subsaariana, no sul e no centro da Ásia e no Oriente Médio. Outra iniciativa importante é conhecida como SEED (SOCIAL ECONOMIC ENVIRONMENTAL DESIGN), foi fundada em 2005. A meta era desenvolver uma maneira de medir o impacto ambiental, social e econômico de projetos construídos. A SEED trabalha em conjunto com a LEED (LEADERSHIP IN ENERGY AND ENVIRONMENTAL DESIGN), o certificado “verde”.

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