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A importância do lúdico na educação infantil

Por:   •  19/5/2018  •  5.938 Palavras (24 Páginas)  •  318 Visualizações

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música Terezinha de Jesus, o segundo dia vão trabalhar com a história da baratinha, o terceiro dia utilizariam a criatividade para imitar o pato da música O pato. O quarto dia a história da dona joaninha iria abordar além da oralidade, alguns conceitos como o saber partilhar. O quinto dia seria o dia da história do coelho e a lebre, e várias brincadeiras seriam feitas para o desenvolvimento motor dos pequenos.

Dentre os inúmeros autores escolhidos para elucidar a discussão baseadas nos pensadores: Piaget e Vygotsky, considerando as suas contribuições, dentro do processo de formação intelectual da criança enquanto sujeito. O que os mesmos defendem sobre o processo cognitivo da criança e a importância do brincar no desenvolvimento futuro da criança.

A avaliação será continuada, avaliando a conduta de todos os envolvidos em todo o processo, para que seja alcançado o bom êxito do mesmo fazendo um levantamento minucioso do processo.

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 BREVE HISTÓRICO DA CRIANÇA

Na Antiguidade, a criança era considerada um adulto em miniatura por não haver distinção entre o mundo adulto e o mundo infantil, ou seja, a criança “ingressava na sociedade dos adultos”. Nos primeiros anos da infância, a instrução das meninas ficava a cargo das mães como ajudar nas tarefas domésticas. Já os meninos eram entregues aos homens para serem educados, tendo em suas atividades cotidianas: aprender a montar cavalos, caçar, montar táticas de guerra.

Como resultado desta forma de educação, não houve instituições responsáveis exclusivamente pela criança ou uma consideração diferenciada de suas, necessidades. Como eram vistas como miniaturas de um adulto. Quando cresciam já estavam por dentro do afazeres. A infância era tida apenas como uma fase de transição para a vida adulta.

No século XIII, conforme evidencia Ariés (1981), ocorreu uma mudança na perspectiva do conceito “criança” – a sociedade passava a prezar pela inocência da mesma, tendo como a primeira referência sobre a criança a representação em forma de anjinhos, Neste momento, a criança tem sua educação devolvida à família, que passa a ser a responsável pela instrução da mesma, despertando-se, então, um novo sentimento em relação ao infante. Caracteriza tal momento como o surgimento do sentimento de infância.

Assim como se percebeu uma infância a partir do sentimento quanto a fragilidade do ser menor a fomentação da educação não seria diferente, pois para uma criança real no sentido se não ser na esfera do imaginário, surgia assim então a necessidade de construir elementos em educação para este ser infante para atender suas precisões, portanto passa-se a observar a criança quanto seu aprendizado, e percebe-se:

Que havia uma certa preocupação em colocar -se ao alcance do aluno e que isto opunha-se literalmente ao métodos medievais de simultaneidade ou de repetição com à pedagogia humanista que não distinguia a criança do homem e confundia a instituição escolar Ariès (1981, p.173)

O sentimento de infância nasce no Brasil no século XIX, com a necessidade da ampliação das escolas para atender o avanço social da época. No início, com o objetivo de diminuir a mortalidade infantil. Também surgiram estabelecimentos de atendimento à infância a cargo de particulares, mas não atendiam crianças da camada popular, mas apenas da elite.

A partir do século XIX o conceito de infância gerou um novo tipo de pensamento, a partir da observação dos movimentos de dependência das crianças muito pequenas. O adulto passou, então, pouco a pouco a preocupar-se com a criança, enquanto ser dependente e fraco, ou seja, só ultrapassava esta fase da vida quem saísse da dependência, e a palavra infância passou a designar, então, a primeira idade de vida, ou seja, a idade da necessidade de proteção.

A partir da década de 1970, criou-se um modelo voltado para a educação da camada menos favorecida. Onde a educação infantil passou a fazer parte da educação básica nacional, sendo motivo de preocupação dos órgãos que legislam sobre educação, que, por sua vez, determinaram ser dever do Estado disponibilizar a educação ao infante, e a garantia de atendimento em creches e pré-escolas para crianças de zero a seis anos, sendo este o grande marco na história da educação brasileira

Apenas com a institucionalização da escola é que o conceito de infância começa lentamente a ser alterado. As crianças, atualmente escolarizadas bem cedo, desde os primeiros meses, passam todo o dia em creches ou em instituições assemelhadas. Assim a infância tomou seu lugar na história alcançado pelo avanço dos conhecimentos, na valorização de seus direitos na vida familiar e social e nas instituições de modo geral.

Este processo de formação do ser infantil não é um processo compreendido de maneira natural, não podemos afirmar que cedo ou tarde a criança seria percebida, mas um processo construído que parte de uma sociedade que vive processos de construção em toda sua estrutura social onde a infância seria mais um destes.

Portanto a infância moderna não se deteria apenas na diferenciação dos trajes, pois esta não poderia ser uma única caracterização de um processo de mudança, mais parte dele. Um entendimento mais profundo da infância e suas necessidades se desenvolveriam devido esta diferenciação dos afazeres do adulto do adolescente e da criança que resultaria na construção de brincadeiras, jogos, escolas e família, um jeito lúdico de lidar em diversas situações.

2.2 O DESENVOLVIMENTO DO LÚDICO AO LONGO DA HISTÓRIA

O lúdico tem sua origem na palavra latina “ludus”, que quer dizer "jogo”. Se o significado do lúdico estivesse preso à sua origem, o termo “lúdico” estaria se referindo apenas ao jogar, ao brincar, ao movimento espontâneo, o que o torna mais complexo que somente o jogo em si.

O lúdico no contexto educacional Na verdade, a atividade lúdica é uma forma de o indivíduo relacionar-se com a coletividade e consigo mesmo. Amarilha (1997)

A brincadeira, na perspectiva sócio-histórica e cultural, é um tipo de atividade cuja base genética é comum àquela da arte, ou seja, trata-se de uma atividade social, humana, que supõe contextos sociais e culturais a partir dos quais a criança recria a realidade através da utilização de sistemas simbólicos próprios.

O Lúdico é eminentemente educativo no sentido em que constitui a força impulsora

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