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A importancia da inclusão na educação infantil

Por:   •  29/11/2017  •  12.578 Palavras (51 Páginas)  •  278 Visualizações

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CAPITULO II

2.1-Crianças com necessidades Educativas Especiais.............................................28

2.2- A inclusão de Crianças com deficiência na educação Infantil............................32

CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................40

REFERÊNCIAS..........................................................................................................41

ANEXO......................................................................................................................45

INTRODUÇÃO

A inclusão de crianças deficientes na Educação Infantil seja em creches, pré-escolas ou similares, é um tema polêmico. Muitos desafios se apresentam para quem lida diretamente com crianças com deficiência física, mental, auditiva ou visual. Tanto os pais como os professores, que assumem diariamente a responsabilidade pela educação dessas crianças, precisam desenvolver um processo contínuo de reflexões a respeito do tema.

Muitas vezes, os profissionais que se propõem a educar e cuidar dessas crianças não sabe como lidar com estes desafios,seja pela dificuldade na relação com elas, seja pelas distorções e preconceitos da falta de informação sobre a deficiência e suas consequências no desenvolvimento e aprendizagem da criança, podendo até se julgarem incapazes de assumir essa tarefa com eficiência.

De acordo com Delgado (2009) a inclusão escolar é acolher todas as pessoas, sem exceção, no sistema de ensino, independentemente de cor, classe social e condições físicas e psicológicas. O termo é associado mais comumente à inclusão educacional de pessoas com deficiência física e mental.

Segundo o autor citado acima, a legislação também obriga as escolas a terem professores de ensino regular preparados para ajudar alunos com necessidades especiais a se integrarem nas classes comuns. Ou seja, uma criança portadora de deficiência não deve ter de procurar uma escola especializada. Ela tem direito a cursar em instituições comuns, e é dever dos professores elaborar e aplicar atividades que levem em conta as necessidades específicas dela.

A educação é um direito de todos e de que as crianças devem conviver umas com as outras, sem haver discriminação das que apresentam alguma diferença ou deficiência, é importante apoia a proposta da inclusão de crianças deficientes na Educação Infantil.

1.1-Breve Histórico da Educação Infantil No Brasil.

De acordo com Machado (2009) a trajetória histórica das instituições de atendimento à criança, bem como os avanços e retrocessos dessa modalidade educacional no Brasil. priorizar o [1]movimento de investigar o passado, e nos permite compreender os desafios que se coloca na sociedade contemporânea, sobretudo no que diz respeito à ação pedagógica dos professores que atuam junto a esse nível de ensino.

È importante analisarmos as trajetórias históricas como objetivos principais de estudos para tentarmos entender como foi o desenrolar do trabalho das instituições de atendimento à criança, bem como ²discutir os avanços e retrocessos dessa modalidade educacional no Brasil. Entendemos que o investigar do passado, permite compreender os desafios que se coloca na sociedade contemporânea, sobretudo no que diz respeito à ação pedagógica dos professores que atuam junto a esse nível de ensino.

De acordo com o site Gente Educa (2015) a [2]Educação Infantil levou muito tempo para se desvencilhar do caráter que a pontuou desde o início: a assistência social. Essa demora foi de quase um século, o primeiro jardim da infância foi inaugurado em 1895, em São Paulo. Mudanças estruturais começaram somente na década de 1970, quando o processo de urbanização e a inserção da mulher no mercado de trabalho levaram a um aumento significativo na demanda por vagas em escolas para as crianças de 0 a 6 anos.

Conforme o site [3]acima como não havia políticas bem definidas para o segmento, a expansão de instituições de Educação Infantil nessa época foi desordenada e gerou precariedade no atendimento feito em geral, por profissionais sem nenhuma formação pedagógica.

Pesquisamos que na Europa e suas diferentes funções no decorrer da história até sua propagação pelos outros continentes. Destacam que as escolas infantis no Brasil sofreram no decorrer dos tempos, diferentes mudanças em suas funções as quais passaram pelo assistencialismo, custódia e privação cultural até a função educativa.

Segundo Delgado (2009) Em 1975 o Ministério da Educação começou a assumir responsabilidades ao criar a Coordenação de Educação Pré-Escolar para atendimento de crianças de 4 a 6 anos. Ainda assim o governo continuou promovendo em paralelo, políticas públicas descoladas da Educação. Em 1977 foi criada no Ministério da Previdência e Assistência Social a Legião Brasileira de Assistência (LBA), com o objetivo de coordenar o serviço de diversas instituições independentes que historicamente eram responsáveis pelo atendimento às crianças de 0 a 6 anos.

Confirmamos que até certo tempo, estas essas instituições de ensino infantil eram divididas em: comunitárias, localizadas e mantidas por associações e agremiações de bairros, mantidas por instituições religiosas e filantrópicas relacionadas a organizações beneficentes. A LBA foi extinta em 1995, mas o Governo Federal continuou a repassar recursos para as creches por meio da assistência social.

Paschoal (2002) explica que do ponto de vista histórico, a educação da criança esteve sob a responsabilidade exclusiva da família durante séculos, porque era no convívio com os adultos e outras crianças que ela participava das tradições e aprendia as normas e regras da sua cultura. Na sociedade contemporânea por sua vez, a criança tinha a oportunidade de frequentar um ambiente de socialização, convivendo e aprendendo sobre sua cultura mediante diferentes interações com seus pares.

Levando em consideração os conceitos do autor, completamos que nesse mesmo período, se intensificou uma separação entre o atendimento nas creches de 0 a 3 anos, visto como algo destinado às camadas populares, e a pré-escola sendo um segmento voltado para as classes média e alta. Uma separação que destacou a Educação Infantil no país. As creches, totalmente

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