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O Movimento e sua Importância na Educação Infantil

Por:   •  8/2/2018  •  1.628 Palavras (7 Páginas)  •  569 Visualizações

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Dentro da nossa realidade educacional podemos nos deparar com educadores que apresentam uma prática um tanto tradicional, limitada e desmotivadora, é o ocorre no exemplo 1:

Professora X, trabalha com uma turma de maternal com 20 crianças de 3 e 4 anos. Sempre quando chegam à escola, as crianças sentam no corredor e ficam esperando todos os outros amigos chegarem para que possam entrar na sala juntos, em fila e de forma organizada. Na sala, ao iniciar a rotina, ainda sentados nas carteiras onde cada criança fala por sua vez, sempre na mesma ordem, a professora faz a chamada, pedindo que cada criança coloque o seu nome no quadro de pregas. Em seguida, convida uma criança para preencher a “janelinha do tempo”, perguntando se chove ou se faz sol lá fora. Como é o dia da árvore, em seguida, a professora entrega um desenho mimeografado com uma árvore para que possam colorir.

Enquanto as crianças pintam, a professora está na sua mesa, preenchendo diário. Chega a hora do lanche, as crianças fazem uma fila e vão para o refeitório.

O cardápio é banana e a professora as frutas e as coloca uma em cada prato. Depois do lanche as crianças saem em correria para o pátio. A professora tenta controlar as crianças para que não pulem, não corram e mantenham disciplina, mas num minuto já estão todas lá fora.

Enquanto brincam no pátio a professora fica sentada vigiando para que não se machuquem.

Depois de brincarem bastante as crianças voltam para a sala e a professora conta uma história. Ao término da história, cada um pega a sua mochila e vai para casa.

Na escola, os professores devem levar em conta a importância do movimento para o desenvolvimento e interação da criança. Muitos acreditam que as manifestações corporais atrapalham a concentração e logo compromete a aprendizagem, e acabam impondo regras que limitam a movimentação das crianças, como forma de respeito e domínio da sala de aula. É por isso que muitos professores não realizam atividades que permitem a ação e o movimento em si, movimento demais, para alguns, é sinal de bagunça.

Ao contrário disso, podemos refletir em outra situação distinta:

Professora Y, também trabalha com uma turma de maternal, 20 crianças de 3 e 4 anos. Diferente da turma da professora X, as crianças quando chegam, penduram a mochila e podem entrar na sala.

Professora Y organiza a cada semana diferentes materiais em cima das mesas, arrumados em pequenos grupos, para que as crianças possam explorar nesse momento. Num conjunto de mesas há gibis para folhearem. Em outro, tampinhas plásticas e caixas de papelão para empilhar/seriar; ainda, massa de modelar para criarem diferentes formas. Organizou a sala fazendo um canto com bonecas, panelinhas e móveis feitos com papelão. Colocou uma prateleira, na altura das crianças, com alguns jogos que podem ser usados nesses momentos.

As crianças se distribuem livremente nessas atividades até que todas cheguem. Então, ela faz uma roda, onde cada dia algumas crianças contam histórias sobre o que fizeram em casa, contam seus planos para o futuro, ou outro assunto que quiserem. A professora fica sempre atenta para que todos participem, mas não é obrigatório falar todos os dias. Em seguida, ainda na roda, ela lembra às crianças o que tinham combinado para terminar naquele dia: por exemplo, a confecção de alguns objetos com sucata. No dia anterior, cada um juntou com cola e fita adesiva diferentes tipos de caixa e objetos para fazer um trenzinho. Faltava pintar.

Na hora do lanche, foram juntos para o refeitório e a regra é - "ninguém se separar", mas não é necessário fazer fila. A professora sugere que descasquem suas bananas e se sirvam sozinhos. Em seguida, vão para o pátio. Ela leva o giz para fazer amarelinha no chão e também se diverte brincando com as crianças.

Em seguida, voltam para a sala, uma história é contada por uma das crianças, eles encenam a história utilizando os movimentos do corpo (pássaro com as mãos, pulam como canguru, batem palmas, etc.), e fazem combinações para o dia seguinte!

Nesta a professora permitiu que as crianças fossem crianças, podemos supor que ela realizou um trabalho baseados no diálogo, na qual construíram juntos regras e combinados e foi–se estabelecendo a maneira de trabalho da educadora e verdadeiramente a crianças passa a ser o centro da aprendizagem.

Diante de algumas questões norteadoras podemos concluir que:

- Em relação a presença do movimento corporal, podemos perceber distinções nos trabalhos das duas professoras, quais?

Na cena 1, as crianças têm uma rotina e aos cuidados da professora e na cena 2, as crianças são livres para se movimentar e a professora elabora estratégias de atingir um objetivo.

- As professoras demonstram conhecer e compreender sobre a importância do movimento para a criança na idade pré-escolar? Como?

Na cena 1, a professora cuida das crianças a ficar atenta para evitar que aconteça algum imprevisto, evitando assim qualquer mudança na rotina. Já na cena 2, a professora domina na sua metodologia, chamar o interesse de suas crianças a vontade de ler e interagir um com os outros.

Piaget foi quem nos despertou para a importância da motricidade. Na verdade, ele estava preocupado em estudar a gênese do pensamento humano, mas acabou por contribuir e transformar

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