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A INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA EM ESCOLAS REGULARES

Por:   •  9/10/2018  •  2.140 Palavras (9 Páginas)  •  371 Visualizações

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Também é considerada uma pesquisa indutiva, que segundo Freitas e Prodanov (2013 p.127) O argumento passa do particular para o geral, uma vez que as generalizações derivam de observações de casos da realidade concreta.

Para o desenvolvimento da pesquisa também utilizamos a classificação dialética, que Freitas e Prodanov (2013 p.127) dizem que:

Fornece as bases para uma interpretação dinâmica e totalizante da realidade, já que estabelece que os fatos sociais não podem ser entendidos quando considerados isoladamente, abstraídos de suas influências políticas, econômicas, culturais etc. Como a dialética privilegia as mudanças qualitativas, opõe-se naturalmente a qualquer modo de pensar em que a ordem quantitativa se torna norma.

A pesquisa pode ser classificada também como fenomenológica, pois segundo Freitas e Prodanov (2013, p.127):

A fenomenologia preocupa-se em entender o fenômeno como ele se apresenta na realidade. Não deduz, não argumenta, não busca explicações (porquês), satisfaz-se apenas com seu estudo, da forma com que é constatado e percebido no concreto (realidade).

Além disso, a pesquisa também é classificada como hipotético-dedutiva, pois formulamos hipóteses que, conforme Freitas e Prodanov (2013, p.127) utilizamos para expressar as dificuldades do problema, de onde deduzimos consequências que deverão ser testadas ou falseadas.

É uma pesquisa com procedimentos bibliográficos, pois se baseia apenas em materiais já elaborados, através de fontes bibliográficas e fontes secundárias de dados.

EMBASAMENTO TEÓRIOCO:

“Ao se definir a Educação Inclusiva (EI) como "para todos e para cada um", procura-se desenvolver e construir modelos educativos que rejeitem a exclusão e promovam uma aprendizagem livre de barreiras.” (RODRIGUES, 2003)

Segundo Rodrigues (2003):

Os valores das ‘escolas especiais’ estão embebidos dos valores da escola tradicional. São duas faces de uma mesma moeda. A escola tradicional constitui-se, como dissemos, com o fim de homogeneizar o capital cultural de todos os alunos para, desta forma, cumprir o seu desiderato de igualdade de oportunidades. Porém, não era previsto que alunos com qualquer necessidade especial de educação, originada, por exemplo, de uma deficiência, fossem integrados nela, porquanto a escola procurava a homogeneidade não só nos conteúdos, mas também nos alunos. É neste contexto que surgem as escolas especiais, organizadas majoritariamente por categorias de deficiência, com a convicção de que, agrupando os alunos da mesma categoria e das mesmas características, se poderia aspirar a desenvolver um ensino homogéneo, segundo o modelo da escola tradicional. Por isso, a concepção da escola tradicional e homogénea remete para a criação das escolas especiais: elas são, como dissemos, dois aspectos do mesmo tipo de valores.

A escola pública tradicional foi criada para dar acesso à educação básica para todos, mas nem todas elas são capazes de acolher os alunos com necessidades especiais. Por isso foram criadas as escolas especiais, estas que foram criadas para atender a todas as crianças com deficiência, agrupando alunos com as mesmas características, podendo assim proporcionar um ensino em que todos eles possam evoluir no mesmo ritmo e ao mesmo tempo, assim como na escola tradicional.

Conforme Rodrigues (2003) Hegarty fala que a educação inclusiva é o desenvolvimento de uma educação apropriada e de alta qualidade para alunos com necessidades especiais na escola regular.

Esse conceito é muito simples e muito importante, pois este defende a ideia de que e educação apropriada e de alta qualidade pode ser oferecida a todos os alunos, com o sem qualquer necessidade especial.

Existem também as escolas integrativas, estas que integram todos os alunos dentro das salas de aula, sendo eles com ou sem algum tipo de deficiência. Estas escolas, que segundo Rodrigues (2003):

[...] procura responder, de forma apropriada e com alta qualidade, não só à deficiência, mas a todas as formas de diferença dos alunos (culturais, étnicas, etc.). Desta forma, a educação inclusiva recusa a segregação e pretende que a escola não seja só universal no acesso, mas também no sucesso.

Segundo Sant’Ana (2005):

[...] a inclusão escolar de crianças com necessidades especiais no ensino regular tem sido tema de pesquisas e de eventos científicos, abordando-se desde os pressupostos teóricos político-filosóficos até formas de implementação das diretrizes estabelecidas na referida declaração.

Inicialmente a proposta da integração escolar evoluiu, era um pensamento de inclusão escolar, tendo como proposta garantir a inserção e permanência de um aluno com algum tipo de necessidade especial na escola regular juntamente com as demais crianças.

Atualmente estamos passando por um período em que as escolas e professores se sentem despreparados para atender às crianças com necessidades especiais, pois muitas vezes faltam recursos e materiais adequados. Muitos professores também se sentem despreparados e com poucas condições de atender as crianças com necessidades especiais e aas demais crianças no mesmo espaço escolar. Seja em escolas de rede pública ou privada, a insegurança dos professores em trabalhar com crianças com algum tipo de deficiência é a mesma, pois o quadro de apreensão em relação a isso é, de modo geral, muito comum para todos os professores. Assim explica Sant’Ana (2005):

[...] cada vez mais tem sido reiterada a importância da preparação de profissionais e educadores, em especial do professor de classe comum, para o atendimento das necessidades educativas de todas as crianças, com ou sem deficiências. Estudos recentes sobre a atuação do professor em classes inclusivas apontam que o sucesso de sua intervenção depende da implementação de amplas mudanças nas práticas pedagógicas.

Segundo Sant’Ana (2005) Na inclusão educacional, torna-se necessário o envolvimento de todos os membros da equipe escolar no planejamento de ações e programas voltados à temática.

A escola especial tem passado por muitas mudanças nos últimos anos. Há algum tempo atrás as crianças com um quadro de deficiência “leve” era aceita em uma escola regular junto às demais crianças, já as crianças com um grau de deficiência mais elevado deveria frequentar uma escola especial, voltada somente para o ensino de

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