A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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A brincadeira faz com a criança consiga compreender e utilizar melhor a escrita, e assim ter capacidade e habilidade em perceber, criar, manter e desenvolver laços de afeto e confiança no outro.

A criança vê as brincadeiras como um estado de prazer, o que leva a descontração e consequentemente, ao surgimento de novas ideias criativas que auxiliam a aprendizagem de novos conteúdos e interações conscientes e inconscientes, favorecendo a confiança em si e no grupo em que esta inserida.

Com isso, a escola precisa se dar conta que através do lúdico as crianças têm chances de crescerem e se adaptarem ao mundo coletivo. O lúdico precisa ser considerado como parte integrante da vida do homem não só no aspecto de divertimento ou como forma de descarregar tensões, mas também como uma forma de penetrar no âmbito da realidade, inclusive na realidade social.

O lúdico é uma importante ferramenta para o desenvolvimento da criança na educação infantil. Com a brincadeira e a fantasia a criança se envolve com o mundo adulto, com as regras e com a complexidade sociocultural da sociedade a que pertence.

Quando se brinca o afeto, a motricidade, a linguagem, a percepção, a representação, a memória e outras funções cognitivas estão profundamente interligadas. Por meio da brincadeira a criança explora capacidades nascentes, como as de representar o mundo e de distinguir entre pessoas, possibilitadas especialmente pelos jogos de faz-de-conta e os de alternância, respectivamente.

Ao brincar, a criança passa a compreender as características dos objetos, seu funcionamento, os elementos da natureza e os acontecimentos sociais. “Ao mesmo tempo, ao tomar o papel do outro na brincadeira, começa a perceber as diferentes perspectivas de uma situação, o que lhe facilita a elaboração do diálogo interior característico de seu pensamento verbal”. (OLIVEIRA, 2005)

Os jogos e brincadeiras por meio da tecnologia se transformaram muito. Antes as crianças criavam seus próprios brinquedos e brincadeiras, suas brincadeiras eram saudáveis e possuíam muita imaginação e criatividade, o que era essencial no desenvolvimento físico, mental, intelectual e social, elas tinham a oportunidade de poder conviver com outras crianças, pois não existia a tecnologia que existe hoje.

Ao longo de uma reflexão foi possível perceber que o brincar de antes com o brincar de hoje são muito diferentes, as crianças de hoje estão se tornando cada vez mais escravizadas e sedentárias, prejudicando a própria saúde, isso acontece pois a tecnologia trouxe brinquedos que não exigem criatividade das crianças, a tecnologia limita o movimento corporal.

Ao brincar, a criança passa a compreender as características dos objetos, seu funcionamento, os elementos da natureza e os acontecimentos sociais. “Ao mesmo tempo, ao tomar o papel do outro na brincadeira, começa a perceber as diferentes perspectivas de uma situação, o que lhe facilita a elaboração do diálogo interior característico de seu pensamento verbal”. (OLIVEIRA, 2005)

Este tempo de brincar livre é importante para a criança, pois ela pode brincar com o que tem vontade, criar suas brincadeiras, imaginar que esta num mundo de fantasias ter esse momento para ela, e nesses momentos que observamos o que a criança esta sentindo, naquele momento se esta triste ou alegre, percebemos também nesses momentos o que a criança quer nos dizer que muitas vezes não consegue perguntar.

VYGOTSKY , 1998 afirma que “ O brincar fornece à criança a possibilidade de construir uma atividade autônoma, cooperativa e criativa. Sem este precioso tempo de brincar a criança queima etapas e perde oportunidade de se desenvolver ” .

O professor na educação infantil têm o papel de promover momentos de brincar livremente e junto brincar com as crianças, interagindo com a brincadeira criada por eles, esses momentos fazem com que elas se sintam mais motivadas, seguras, transmitindo felicidade para o professor que esta interagindo com ele, para a criança é um momento mágico e único brincadeira ou o brincar livre.

Segundo Oliveira (2000) o brincar não significa apenas recrear, é muito mais, caracterizando-se como uma das formas mais complexas que a criança tem de comunicar-se consigo mesma e com o mundo, ou seja, o desenvolvimento acontece através de trocas recíprocas que se estabelecem durante toda sua vida.

Sendo assim, por meio da brincadeira a criança desenvolve capacidades importantes para seu desenvolvimento, como : a atenção, a memória, a imitação, a imaginação, a brincadeira ainda auxilia à criança no desenvolvimento de áreas da personalidade como afetividade, motricidade, inteligência, sociabilidade e criatividade.

O papel do professor é mediar o aprendizado, propor questionamentos, acrescentando opiniões, interferindo no processo ensino-aprendizado.

“Vygotsky (1991) considera a brincadeira uma grande fonte de desenvolvimento que, como foco de uma lente de aumento, contém todas as tendências do desenvolvimento de forma condensada”.

Para o autor, a brincadeira tem uma grande estrutura básica para mudanças das necessidades e da consciência. Pois, nas brincadeiras, as crianças dão um novo significado ao que vivem e sentem.

Vgotsky (1998, p. 137) afirma: “A essência do brinquedo é a criação de uma nova relação entre o campo do significado e o campo da percepção visual, ou seja, entre situações no pensamento e situações reais”. Essas relações irão permear toda a atividade lúdica da criança. Será também importante indicador do desenvolvimento da mesma, influenciando sua forma de encarar o mundo e suas ações futuras.

Muita criança tem suas agendas lotadas, aulas das mais diversas especialidades e pouco tempo lhes resta para brincar.

Por meio de uma brincadeira de criança, pode-se compreender como ela vê e constrói o mundo, o que ela gostaria que ele fosse quais as suas preocupações e que problemas a estão assediando. Pela brincadeira, ela expressa o que tem dificuldade de traduzir em palavras. Nenhuma criança brinca espontaneamente só para passar o tempo, embora ela e os adultos que a observam possam pensar assim. Mesmo quando participa de uma brincadeira, em parte para preencher momentos vagos, sua escolha é motivada por processos internos, desejos, problemas, ansiedades. O que se passa na mente da criança determina suas atividades lúdicas, brincar e sua linguagem secreta, que devemos respeitar mesmo que não a entendemos.

Portanto, a infância necessária para todos é a que tenha,