A IMPORTÂNCIA DA MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Por: Evandro.2016 • 11/1/2018 • 13.129 Palavras (53 Páginas) • 558 Visualizações
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infantil.
Palavras-chave: Ensino de música; educação infantil;
SUMÁRIO
1) RESUMO .......................................................................................................... 05
2) INTRODUÇÃO ................................................................................................... 07
3) CAPÍTULO I – BREVE APRESENTAÇÃO DA HISTÓRIA DA MÚSICA …........... 08
1.1 – A MÚSICA NO BRASIL........................................................................ 09
4) CAPÍTULO II– A MÚSICA NA INFÂNCIA...........................................................15
5) CAPÍTULO III - A INSERÇÃO DA MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL..................... 29
3.1 – O SIGNIFICADO DA MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL.................................. 30
6) METODOLOGIA ........................................................................................................... 37
7) CONCLUSÃO................................................................................................................ 38
8) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................ 40
INTRODUÇÃO
A presença da música na vida das pessoas é incontestável. Em muitas culturas vem acompanhando a história da humanidade e se fazendo presente em diferentes continentes. Ela é uma forma de expressão artística, tanto no campo popular, como no erudito. A linguagem musical faz-se presente especificamente no Brasil, em suas diversas classes sociais e também nas diferentes manifestações religiosas que se espalham por todo território nacional. Embora sua linguagem seja diversificada, dependendo de onde venha essa expressão cultural, a música acompanha o desenvolvimento e as relações interpessoais em suas comunidades, bairros e cidades. Existem muitas possibilidades de buscar as contribuições da música no desenvolvimento da criança, uma vez que ela se faz presente em suas vidas antes de sua alfabetização. A relação com a música, às vezes, já se inicia no ventre materno e segue no decorrer da sua infância. Nas brincadeiras infantis, as crianças usam a música como forma de expressão e também para estabelecer regras, relações sociais, diversão, alegria e aprendizagem. Esses exemplos dão um breve panorama da importância da música na educação infantil, seja ela escolar ou na família.
É importante perceber que o ensino de música não está somente ligado ao aprendizado de instrumentos ou de repetição de canções e cantigas decoradas e descontextualizadas, práticas muito frequentes no ambiente educacional.
CAPÍTULO I – BREVE APRESENTAÇÃO DA HISTÓRIA DA MÚSICA
A música sempre esteve presente nos mais diversos povos desde a antiguidade, como nos gregos, egípcios e árabes. A palavra música tem origem na mitologia grega e significa “a arte das musas”. As musas eram seres celestiais ou divindades que inspiraram as artes e as ciências e tinham Orfeu, filho de Apolo, como seu deus. Orfeu foi, na mitologia grega, o deus da música.
Já na Roma antiga, a música não atingiu grande desenvolvimento, como podemos ver na obra História da música, de Ellmerich (1973 p.26-27), em que diz: “os romanos não alcançaram grande desenvolvimento nas artes em virtude de sua tendência guerreira e de constantes preocupações nas lutas de conquista. Assim o florescimento artístico romano começa com subjugação da Grécia em 146 a.C”.
Percorrendo um pouco mais a história, chega-se na Idade Média encontramos um mundo dominado pelo fanatismo religioso. Luis Ellmerich (1973) escreve que esse cenário de fanatismo extremo levou àquele período histórico quase total estagnação. A música ganha a pauta de quatro linhas (nos dias de hoje usamos uma pauta de cinco linhas que é a da música clássica convencional), criada pelo monge italiano Guido d‟Arezzo, hoje esse sistema é usado no canto gregoriano e a ele é atribuído o sistema silábico que nominava as notas musicais.
O canto gregoriano tem esse nome em homenagem ao bispo Gregório Magno. A igreja católica sentia necessidade naquele momento histórico de sistematizar esse rito religioso, para não haver desagregação mesmo nas regiões mais distantes. Essa música era simbólica, ou seja, usava de símbolos quando cantada nos cerimoniais da igreja Romana. Os fiéis cantavam uma mesma melodia em uníssono, aguda e bem alta, que simbolizava o encontro com o altíssimo, isto significava a unidade da igreja.
O protestantismo também utilizava a música nos seus cultos religiosos.
Assim, naquele momento a disputa por fiéis entre as duas igrejas, a católica e a protestante, a “reforma protestante”, como foi chamada a divisão da igreja católica romana, que acabou dando origem à igreja luterana, liderada por Martinho Lutero, usava a música para seu progresso.
Ellmerich (1973) ainda explica que todas essas mudanças religiosas levam a igreja de Roma à “Contra Reforma” que transformou em muito os dogmas da igreja de Roma, que refletiu definitivamente na música daquela época, pois a igreja católica passa a admitir a música não Gregoriana em seus cultos, isso fica mais claro nas palavras de Ellmerich (1973, p.32) quando expressa que: “no célebre Concílio de Trento (reunião de altos dignitários da igreja católica para tratar assuntos dogmáticos), ficou decidido, ainda, que o canto não Gregoriano também faria parte nas igrejas, contanto que sua música fosse simples e o texto bem compreensível”.
O autor ainda escreve que a música barroca substituiu o estilo renascentista que se caracterizava predominantemente em
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