A Educação Inclusiva

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Para Pereira (1980, p. 3), integração “é fenômeno complexo que vai muito além de colocar ou manter excepcionais em classes regulares. É parte do atendimento que atinge todos os aspectos do processo educacional”.

Sabemos hoje que considerar que a essência da humanidade possui diferenças é de suma importância para a convivência entre as pessoas e para inserção dos alunos no ambiente escolar; devemos reconhecer as diferenças e aprender a conviver com elas, até porque, mesmo entre os alunos ditos “normais”, existem diferenças no processo de aprendizagem.

CONCLUSÃO

Ao fazermos esta pesquisa, chegamos à conclusão de que uma escola possa se torna um lugar inclusivo, não é só preciso fazer simples mudanças, e sim tem-se que mudar tudo o sistema educacional. Pois se incluir alunos com deficiência não basta fazer reformas como rampas de acesso, alargar portas afim de possibilitar a entra de cadeiras de rodas, e sim mudar todo o sistema.

E sim preparar os docentes, alunos e principalmente a sociedade a tratar as pessoas portadoras de deficiência como um jeito diferente, e sim fazer com elas se sintam à vontade no ambiente no qual estão inseridas, sem se sentirem que estão sendo tratados como coitados dignos de pena e dó, e sim como pessoas que são capazes de desempenhar, aprender qualquer coisa respeitando suas limitações, e que precisão ficar em casa longe de tudo e de todos.

Também temos que trabalhar outro fator de suma importância, enquanto docentes e alunos acharem que não e possível interagir alunos portadores de necessidades especiais em sala de aula comuns, tal situação faz com que esses alunos se sintam excluídos.

Para que um docente possa aceitar a ideia de que se pode interagir alunos normais, com alunos portadores de deficiências nas escolas, e trabalhar com ele desde a sua formação acadêmica, o que não acontece nos cursos superiores na preparação destes profissionais, ou seja o sistema educacional tem que criar leis diretrizes que possa mudar esse paradigma.

Mesmo se um educador, ou escola quiser promover esses mudanças de inclusão sozinhos eles não capazes de fazerem essas mudanças, sem políticas educacionais, leis e regulamentações, diretrizes bem definidas que possam dar apoio suporte a esse projeto de inclusão desses alunos.

BIBLIOGRAFIA

MANTOAN, M. T. E. Caminhos pedagógicos da inclusão. Disponível emhttp://www.educacaoonline.pro.br. Acessado em 20/11/08.

MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Moderna, 2003.

MANTOAN, M. T. E. Ser ou estar: eis a questão. Explicando o déficit intelectual.Rio de Janeiro: WVA, 1997.

http://www.lite.fe.unicamp.br/cursos/nt/ta1.9.htm

http://educador.brasilescola.uol.com.br/trabalho-docente/integracao.htm

http://revistaescola.abril.com.br/