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A Alfabetização na educação infantil

Por:   •  4/7/2018  •  1.983 Palavras (8 Páginas)  •  451 Visualizações

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A partir de então, compreender melhor este processo de ensino com a ajuda de artigos, autores, os quais possibilitaram maior compreensão a respeito do assunto, sendo fortalecida também de uma pesquisa de campo num espaço alfabetizador. O leitor encontrará nos quatro capítulos questões que evidenciam a importância da alfabetização em sala de aula e suas dificuldades, os caminhos que o processo de alfabetização necessita percorrer para que possa encontrar resultados positivos na busca, diante de formações e estudos mais aprofundados, pois a pesquisa apontou a complexidade deste processo e a necessidade de formação continuada. Fatores que estão ligados como a democratização do acesso as crianças na escolas nos anos 70, impasses da alfabetização no Brasil

Segundo Coraggio (1998), para adequar-se às expectativas dessa nova

legislação, as reformas educacionais e curriculares devem caminhar no sentido de

preparar crianças e jovens para cidadania. Para tanto, torna-se necessário proporcionar-lhes conhecimentos a fim de que possam participar e usufruir dos bens

e serviços da sociedade atual, integrando-se também no processo produtivo que demanda uma mão-de-obra cada vez mais qualificada. Para melhor nortear a pesquisa formula-se a seguinte questão: Democratização do acesso a escola das classes populares passam a lidar com o mundo da escrita, esse fato explicaria os índices insatisfatórios apresentados nas últimas pesquisas sobre alfabetização de crianças ou foi a escola que perdeu em qualidade?. Neste contexto, a pesquisa pode trazer contribuições para melhor entendimento do processo de alfabetização na Educação Infantil, Pensando nesse mal que atinge a população Brasileira em larga escala, este artigo visa conhecer a situação em que o Brasil se encontra em relação ao analfabetismo funcional e a proposta de uma alfabetização eficiente como um dos instrumentos para reduzir e evitar essa incômoda realidade presente em nossa sociedade. A hipótese com que os pesquisadores trabalharam é que ainda que o trabalho eficiente de alfabetização das séries iniciais não seja a única solução para o analfabetismo funcional, ajudará e muito a minorar o problema já descrito.Para que isto aconteça, é necessária a tomada de várias decisões, que passam pelo compromisso com a qualidade, com o conhecimento das necessidades dos alunos e a escolha de um método de alfabetização que melhor se adapte a elas.

- HISTÓRIA DA ALFABETIZAÇÃO E SUAS DIFICULDADES.

“Todos os problemas de alfabetização começaram quando se decidiu que escrever não era uma profissão, mais uma obrigação, e que ler não era uma marca de sabedoria, mas de cidadania”. Emilia Ferreiro, 2009

A História da Alfabetização, em nosso país, foi centrada na História dos Métodos de Alfabetização. A disputa entre esses métodos, que objetivavam efetivamente garantir aos educandos a inserção no mundo da cultura letrada, produziram uma gama de teorizações e tematizações acerca de estudos e de pesquisas a fim de investigar essa problemática.

A escrita a partir de alguns fatos históricos comprovados, surgindo a partir do sistema de contagem feito com marcas em cajados ou ossos, usados provavelmente para contar o gado numa época em que o homem já possuía rebanhos e domesticava animais ou de produtos negociados. Para isso, além dos números era preciso inventar símbolos para os produtos e para os nomes dos proprietários.

Desde o final do Século XIX, a dificuldade das crianças para aprender a ler e escrever, principalmente na escola pública, incitou debates e reflexões buscando explicar e resolver esses entraves. As práticas de leitura e de escrita ganharam mais forças no final desse século, principalmente a partir da Proclamação da República.

A educação nesse período ganhou destaque como uma das utopias da modernidade. Até então, nessa época, as práticas de leitura e escrita eram restritas a poucos indivíduos nos ambientes privados do lar ou nas “escolas” do império em suas “aulas régias”.

. Até o final do império, as “aulas régias” ofereciam condições precárias de funcionamento e o ensino dependia muito do empenho dos professores e dos alunos. Para a iniciação do ensino da leitura eram utilizadas as chamadas “cartas de ABC” e os métodos de marcha sintética, ou método sintético (da “parte” para o “todo”); da soletração (silábico), partindo dos nomes das letras; fônico (partindo dos sons correspondentes às letras); e da silabação (emissão de sons), partindo das sílabas.

Em 1876, em Portugal, foi publicada a Cartilha Maternal ou Arte da Leitura, escrita por João de Deus, um poeta português. O conteúdo dessa cartilha ficou conhecido como “método João de deus” e foi bastante difundido principalmente a partir do início da década de 1880. O “método João de deus”, também chamado de “método da palavração”, fundamentava-se nos princípios da lingüística moderna da época e consistia em iniciar o ensino da leitura pela palavra, para depois analisá-la a partir dos valores fonéticos.

Na primeira década republicana foi instituído o método analítico que diferentemente dos métodos de marcha sintética, orientava que o ensino da leitura deveria ser iniciado pelo “todo” para depois se analisar as partes que constituem as palavras. Ainda nesse momento, já no final da década de 1920, o termo “alfabetização” passou a ser usado para se referir ao ensino inicial da leitura e da escrita.

A partir da segunda metade da década de 1920, passa-se a utilizar métodos mistos ou ecléticos, chamados de analítico - sintético, ou vice-versa. Esses métodos se estendem até aproximadamente o final da década de 1970.

Já no início da década de 1980, foi introduzido no Brasil, o pensamento construtivista de alfabetização, fruto das pesquisas de Emília Ferreiro e Ana Teberosky sobre a Psicogênese da Língua Escrita. O Construtivismo não se constitui como um método, mas sim como uma desmetodização em que na verdade, propõe-se uma nova forma de ver a alfabetização, como um mecanismo processual e construtivo com etapas sucessivas e hipotéticas.

Nessa mesma época, foi constatado um número enorme de pessoas “alfabetizadas”, mas consideradas como analfabetos funcionais, que são as pessoas que decodificam os signos lingüísticos, mas não conseguem compreender o que leram. Surge então o termo “letramento”. Estar letrado seria então, a capacidade de ler, escrever e fazer uso desses conhecimentos

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