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Revolução Francesa

Por:   •  3/4/2018  •  1.308 Palavras (6 Páginas)  •  228 Visualizações

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O rei não poderia fazer nada contra a multidão armada que agia por conta própria. A república estava proclamada, o governo passou a ser exercido pela convenção nacional, uma espécie de parlamento eleito com voto universal masculino. A revolução se radicalizava e fugia do controle dos grandes burgueses.

Forças da Áustria, Prússia, Rússia, Portugal, Espanha e outros países enviaram poderosos exércitos para invadir a França destruir a revolução. Tinham todo o apoio da Inglaterra, pois a participação das camadas populares da revolução francesa assustava os parlamentares ingleses, que exigiam q a politica só pudesse ser feita pelas pessoas de classes altas. Assim, o governo da Inglaterra se juntou aos países absolutistas nos ataques a França revolucionária. A burguesia e o capitalismo dificilmente são sinônimos de fraternidade e igualdade, mas certamente estão associados à concorrência, à disputa de mercados, a França saindo vitoriosa seria a concorrente incômoda.

A situação estava cada vez mais complicada, e um lado a invasão estrangeira cada vez mais violenta e perigosa. E do outro lado, estourou uma revolta camponesa. A guerra aumentava as dificuldades econômicas, pois os conflitos geraram muitas dividas.

Os ânimos se acirraram. O conflito era iminente. Em meio à agitação, o terceiro estado criou Guarda Nacional, com capitais da burguesia. O objetivo era armar população para resistir aos ataques da monarquia.

A Bastilha, fortaleza-símbolo do poder absolutista, onde ficavam presos os opositores da monarquia, foi invadida em 14 de julho. Começa a Revolução. Rapidamente o movimento se alastrou pela França. Camponeses massacraram seus senhores, destruíram propriedades, esse episódio ficou conhecido Le Gran Peur ( o Grande Medo).

Vários historiadores consideram a Assembleia Constituinte como a primeira fase da Revolução Francesa. Nesse movimento destacaram-se ações revolucionárias tanto dos burgueses quanto dos camponeses. Foram os trabalhadores pobres das cidades, os sans-culottes, com suas manifestações, por exemplo, que garantiram a radicalização do processo revolucionário.

Em 26 de agosto foi proclamada a Declaração dos Direitos do Homem e do cidadão, logo após a Assembleia tomou medidas alterando a ordem econômica: as propriedades da igreja foram confiscadas para servir de garantia a uma nova moeda, os assignats, ao mesmo tempo, os podres foram transformados em funcionários do governo.

Em meio à repressão aos levantes internos e a lutas contra os ataques estrangeiros, que surgiu Napoleão Bonaparte. Em 9 de novembro de 1799, Napoleão liderou um golpe de estado, acabando com o diretório e institui o consulado, a Revolução Francesa entrava em uma nova fase.

As mudanças com a revolução

Em dez anos a França transformou grande parte dos antigos privilégios. O corporativismo urbano também desapareceu e o livre comércio ganhou força, em uma França cada vez mais burguesa. A partir daí, o país trilharia os caminhos da sociedade industrial, do pleno capitalismo. A revolução não transformou apenas a França, criou bases políticas do mundo contemporâneo, ela forneceu o combustível, os ideais para muitas outras revoluções em todo o mundo. Formou e deu novos sentidos a palavras que são usadas até hoje como (nacionalismo, cidadania, povo).

Conclusão

A Revolução Francesa foi um importante marco na História Moderna da nossa civilização. Significou o fim do sistema absolutista e dos privilégios da nobreza. O povo ganhou mais autonomia e seus direitos sociais passaram a ser respeitados. A vida dos trabalhadores urbanos e rurais melhorou significativamente. Por outro lado, a burguesia conduziu o processo de forma a garantir seu domínio social. As bases de uma sociedade burguesa e capitalista foram estabelecidas durante a revolução. Os ideais políticos (principalmente iluministas) presentes na França antes da Revolução Francesa também influenciaram a independência de alguns países da América Espanhola e o movimento de Inconfidência Mineira no Brasil.

Referências bibliográficas

http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Francesa

http://www.suapesquisa.com/francesa/

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Nova História Crítica – Copyright © 2005 by Editora Nova Geração Ltda.

Seriacopi, Gislane Campos Azevedo, História: volume único/Gislane Campos Azevedo Seriacopi, Reinaldo Seriacopi. -- 1. ed. – São Paulo: Ática, 2005.

Schmidt, Mario Furley. Nova história crítica: ensino médio: volume único/ Mario Furley Schmidt

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