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A Revolução Francesa

Por:   •  8/11/2017  •  931 Palavras (4 Páginas)  •  373 Visualizações

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Causas Conjunturais da Revolução

As causas mais próximas e imediatas, vividas nas vésperas da Revolução Francesa, assentam em fatores económicos, sociais e políticos.

Em termos económicos, os anos que antecederam a revolução foram particularmente difíceis. O ano de 1787 foi marcado por chuvas e inundações, por seca e saraiva (no verão), acompanhado de um inverno rigoroso, condições que se refletiram nas más colheitas cerealíferas de 1789, provocando o aumento significativo do preço do pão.

A industria têxtil encontrava-se numa situação de estagnação e, no ano de 1789, a sua produção diminui bastante, aumentando as dificuldades de escoamento de produtos, e contribuindo para o crescimento do desemprego neste setor.

Deste modo, o descontentamento social era generalizado – a fome, a miséria e a mendicidade, consequência das condições económicas adversas, provocaram sublevações populares, um pouco por toda a França.

A realeza era vista negativamente: ao monarca, Luís XVI, fraco e hesitante perante as medidas necessárias a implementar, juntava-se a rainha Maria Antonieta (1755 – 1793), considerada frívola, gastadora e inimiga dos franceses. Além do mais, Luís XVI foi incapaz de enfrentar e controlar a Nobreza dos parlamentos locais que, muitas vezes, divergiam das decisões régias.

O défice financeiro, que se tinha tornado insustentável, e que havia sido tornado público em 1781, pelo ministro Necker, obrigava à urgência do levantamento dos impostos, surgindo pela mão de Calonne, ministro das finanças de Luís XVI, a proposta de uma reforma administrativa e fiscal. Esta pretendia uniformizar a tributação, com um novo imposto direto sobre todos os proprietários fundiários, do qual não eram excluídas as ordens privilegiadas, e visava ainda promover a abolição das barreiras alfandegárias internas de forma a estimular a economia.

Esta proposta de taxação recebeu grande resistência por parte da Nobreza nos parlamentos, o que acabou por levar à demissão do ministro.

Calonne foi substituído por Brienne, que apresentou uma versão modificada da anterior proposta, quando presidia a uma Assembleia de Notáveis, reunida com o propósito de solucionar o problema financeiro com que a França se debatia.

A oposição manteve-se e levaram a que se evocasse o principio de que o rei não podia levantar impostos sem a convocação e o consentimento dos Estados Gerais. Luís XVI resignou-se às exigências e convocou, então, os Estados Gerais a reunir em maio de 1789.

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