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Jean-Jacques Rousseau foi autor cujo pensamento mais influenciou a Revolução Francesa.

Por:   •  5/1/2018  •  6.133 Palavras (25 Páginas)  •  466 Visualizações

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Maquiavel conta como vai a sua vida, dizendo passo a passo o que faz todos os dias. Até que chega o momento onde diz que entrava na antiga corte dos antigos homens e se deleitava das horas passadas na mesma.

Ele anotava tudo de importante que diziam e com isso construiu um pequeno livro, onde discutia sobre o principado. Então surge “O príncipe”, obra dedicada a um príncipe, Juliano de Médici.

Ele temia ser preso, mas dizia que quando sua obra fosse lida não se arrependeriam, pois passou muito tempo estudando o Estado, e que a partir dela seria convocado de volta a trabalhar para elite de Florença.

E por fim pedia a seu amigo embaixador avaliar o que acabou de relatar e dizer o que pensava sobre o assunto.

CARTA DE NICOLAU MAQUIAVEL A LOURENÇO DE MÉDICI

DE NICOLAU MAQUIAVEL AO MAGNÍFICO LOURENÇO DE MÉDICI

Muitos dão ao príncipe presentes caros, mas como Maquiavel não tinha nada caro ofereceu ao príncipe o conhecimento baseado na ação de grandes homens.

Ele escreveu então um pequeno livro com uma linguagem de fácil entendimento. Para que o príncipe conhecesse mais sobre seu povo para poder melhor governá-lo.

Deu de presente o livro ao príncipe. Maquiavel achava que a partir deste iria ter reconhecimento pela família Médici.

I – SOBRE O PRINCIPADO

Todos os governos foram ou são repúblicas ou principados. Existindo então diferentes formas de ter um principado: hereditário; conquistado; criado ou tomado.

II – SOBRE O PRINCIPADO HEREDITÁRIO

É muito mais fácil manter um principado hereditário, pois é só continuar governando da mesma forma que seus antecessores, mas se houver alguém que queira tomá-lo a força o príncipe tem o dever de mantê-lo em seu poder, e se isso não o abala ele é bem visto pelo seu povo.

III – SOBRE O PRINCIPADO MISTO

Já o principado novo é mais difícil mantê-lo e governá-lo.

A primeira dificuldade natural e comum é quando os homens mudam de senhor acreditando que vão melhorar de vida e acabam piorando.

Resultando em outra necessidade comum e natural, onde o príncipe precisa ofender seus novos súditos. Tendo assim como inimigos todos aqueles a quem ofendeu e não podem manter como amigos aqueles que o colocaram como príncipe e nem fazê-los mal porque ele tem uma dívida com eles por tê-lo o posto lá.

Quando se conquista os países rebeldes, que perdeu, pela segunda vez, é mais difícil perdê-los novamente. Porque o Senhor terá como pretexto a rebeldia deles para punir os delinquentes.

Os estados conquistados são anexados ao estado hereditário de quem o conquistou, geralmente. Podendo ser estados de mesma língua e província do estado hereditário ou não. É mais fácil conservar os estados que são de mesma língua e província. E para possuí-los basta extinguir a linhagem do príncipe que os dominava.

Mas a dificuldade está em possuir os estados com língua e província diferentes. São necessárias muita sorte e capacidade de operá-los. E para isso uma das melhores soluções é que o conquistador vá morar no território conquistado, porque ele terá melhor capacidade para resolver conflitos que estiveram no começo, do que se ele não morasse e ficasse sabendo desses conflitos quando estivessem maiores, sendo mais difícil de resolvê-los. E assim os súditos ficam mais satisfeitos.

Outra solução seria fundar colônias nas províncias, fazer isso ou manter muitas tropas nas mesmas. Com colônias não se gasta muito, com pouca ou nenhuma despesa podem ser fundadas e mantidas. As colônias são mais fiéis e ofendem menos. Com as tropas, se gasta muito mais e transformam todos os habitantes das províncias em inimigos do conquistador, pois há movimentação de tropas e alojamentos por toda a parte. As tropas são inúteis, sendo colônias muito mais uteis que elas.

O conquistador das províncias deve se tornar chefe e defensor dos vizinhos “menores”, que ainda sim são vizinhos poderosos. Tem que enfraquecer os mais fortes das províncias e estar prevenido se um estrangeiro mais poderoso queira tomar aquela província. O estrangeiro não terá trabalho em conquistar os mais fracos, devem se preocupar para que a província não acumule força ou muita autoridade, devem continuar únicos dentro dela.

Todos os príncipes sábios devem se preocupar, não somente, com os obstáculos do presente, mas também com os futuros e logo tratá-los, pois quanto mais cedo mais fácil de acabar com eles.

A guerra não se evita, se retarda a favor de outro. Um conselho dos sábios é gozar do beneficio do tempo, pois o tempo traz consigo qualquer coisa, tanto o bem quanto o mal.

É coisa verdadeiramente natural e comum do homem o desejo de conquistar. Quando pode conquistar o homem não será criticado se o fizer, mas se ele não pode e faz de qualquer maneira, é recriminado, por ter feito algo desnecessário.

Não se deve nunca permitir a continuidade de um distúrbio para evitar uma guerra, pois esta não se evita, mas se adia em detrimento do príncipe conquistador.

Quem torna o outro potente, se arruína, porque a potência se resulta do engenho ou da força e tanto uma como a outra despertam a suspeita de quem se tornou poderoso.

IV – POR QUE O REINO DE DARIO, QUE ALEXANDRE HAVIA CONQUISTADO NÃO SE REBELOU CONTRA SEUS SUCESSORES DEPOIS DA MORTE DE ALEXANDRE.

Os principados eram governados de duas maneiras diferentes: por um príncipe e todos os outros servos, ou por um príncipe e por nobres. Tais nobres têm seus próprios estados e súditos. Os Estados governados por um príncipe e seus servos dão mais autoridade a seu príncipe.

Alexandre precisou destroçar completamente o governo de Dario e vencê-lo em batalha campal e após essa vitória, com Dario morto, Alexandre ficou com o estado seguro. E se seus sucessores fossem unidos, poderiam usufruir do estado com toda a tranquilidade. Não se teve qualquer tumulto se fosse feitos por eles mesmos.

Alexandre manteve facilmente o estado da Ásia, enquanto os outros tinham dificuldade em manter o que conquistaram.

V – COMO SE DEVEM GOVERNAR AS CIDADES OU PRINCIPADOS QUE, ANTES DE SER CONQUISTADOS,

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