Revolução Francesa e Desenvolvimento Geografico na Alemanha
Por: eduardamaia17 • 6/12/2017 • 712 Palavras (3 Páginas) • 451 Visualizações
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A paisagem causaria no observador uma “impressão”, a qual, combinada com a observação sistemática dos seus elementos componentes, e filtrada pelo raciocínio lógico, levaria à explicação: à causalidade das conexões contidas na paisagem observada. Daí a afirmação de Humboldt: “a causalidade introduz a unidade entre o mundo sensível e o mundo do intelecto”. Pois é, ao mesmo tempo, algo existente de fato na natureza, porém só apreensível pela razão, assim, uma inerência do objeto e uma construção do sujeito. ( MORAES, 1998. p.15 )
Para Ritter a geografia deveria estudar basicamente os arranjos individuais e pois e posteriormente estuda-los, onde cada arranjo iria abarcar um leque de elementos que representariam o total, colocando o homem como principal elemento desse desenvolvimento, o estava inteiramente ligado as mudanças que ocorreriam no espaço tornando o homem o criador do espaço geográfico dessa forma ele rotulava o homem como uma divindade, cabendo assim a geografia explicar as mudanças realizadas pelo homem.
A proposta de Ritter é, por estas razões, antropocêntrica (o homem é o sujeito da natureza), regional (aponta para o estudo de individualidades), valorizando a relação homemnatureza. Em termos de método, Ritter vai reforçar a análise empírica – para ele, é necessário caminhar de “observação em observação”.( MORAES, 1998. p.16 )
As propostas criadas por esses dois autores são responsáveis pelas bases da geografia tradicional, que futuramente desenvolverá o conhecimento geográfico em diversas outras pessoas, questionando e aperfeiçoando suas ideias, e introduzindo novos elementos no estudo da geografia, como por exemplo Milton Santos e diversos outros geógrafos.
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