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Resistência no ambiente de trabalho

Por:   •  23/1/2018  •  1.232 Palavras (5 Páginas)  •  370 Visualizações

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Em “Tempo, disciplina de trabalho e capitalismo industrial”, Thompson analisa o sentindo de aproveitamento do tempo, que muda com o decorrer dos anos.

O tempo na Idade Média, por exemplo, era medido pela natureza, Thompson buscou através dos costumes dos povos primitivos, comunidades pequenas, através de suas atividades diárias, muitas vezes iguais, buscou a notação do tempo, onde “o relógio diário é o gado”. A notação de tempo surge na orientação pelas tarefa, surgindo um problema quando se emprega a mão-de-obra

[...] o tempo está começando a se transformar em dinheiro, o dinheiro do empregador. Assim que se contrata mão-de-obra real, é visível a transformação da orientação pelas tarefas no trabalho de horário marcado. É verdade que a regulação do tempo de trabalho pode ser feita independentemente de qualquer relógio – e, na verdade, precede a difusão desse mecanismo (THOMPSON, 1998, p.279).

Com a construção de relógios de igreja e relógios públicos, o tempo agora tem uma medição precisa, veio a evolução com os relógios de pêndulo juntos com os relógios não portáteis e portáteis, no momento em que a Revolução Industrial requer mais sincronização do trabalho.

O pequeno instrumento que regulava os novos ritmos a vida industrial era ao mesmo tempo uma das mais urgentes dentre as novas necessidades que o capitalismo industrial exigia para impulsionar o seu avanço. Um relógio não era apenas útil; conferia prestigio ao seu dono, e um homem podia se dispor a fazer economia para comprar um (THOMPSON, 1998, p.279).

A aquisição de relógio agora era um prestigio social, os trabalhos que fizesse a aquisição de relógios gradativamente estaria melhorando suas condições de vida. A irregularidade dos padrões de trabalho antes da indústria, era movida a maquinas, com exigências de tarefas semanais ou quinzenais.

Como por exemplo, o criado da fazenda, trabalhava todas as horas regulamentares ou até mais, não tinha direitos, havendo uma administração eficiente do tempo da força de trabalho. No século XIX, foi decidido o trabalho remunerado semanalmente, com os trabalhos extras quando houvesse necessidade.

As mudanças nas rotina do tempo e com o condicionamento tecnológico juntamente com a exploração da mão-de-obra, com ordens de manter uma folha de controle do tempo, tinha um relógio de pulso guardado a sete chaves a fim de impedir que fosse alterado a hora, esse controle do uso econômico do tempo tem um choque na vida social e doméstica dos trabalhadores.

Havendo hábitos, como o de acordar cedo, era uma ordem maravilhosa pra a economia, a escola tinha seu papel também, as crianças vadias esfarpadas só iam para a escola para aprenderem hábitos de jogo e estavam desperdiçando seu tempo. Já as escolas de caridade ensinavam o trabalho, a ordem a regularidade do tempo.

Com tantos hábitos, houve resistência no começo, mas depois com a disciplina os trabalhadores começam a lutar, não contra o tempo, mais sobre ele, sem essa disciplina do tempo não teríamos o homem industrial, e com isso vamos chegar ao desenvolvimento, essa mudança se elevou por várias gerações até se concretizar. O problema dessa disciplina é parcial e está comprometida com o modo de vida industrial

O período da Revolução Industrial foi palco de várias mudanças políticas, econômicas e sócias que afetaram tanto a sociedade, como essa percepção de tempo e de sua disciplina. Nem tudo permanece da mesma forma, para que haja desenvolvimento econômico é preciso que haja mudança de cultura.

Referencias Bibliográficas:

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