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Historia das colonizações

Por:   •  22/10/2018  •  2.689 Palavras (11 Páginas)  •  285 Visualizações

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Para poder negociar com a India e a China, bem conhecidos desde as viagens de Marco Polo, precisavam encontrar novas rotas para evitar o Imperio Otomano.pg 22

Conforme mostrou Fernand Braudel, por volta de 1580 as atividades essenciais do comercio e da politica passaram pelo mediterrâneo para o atlântico.pg 22

De sorte quando o cristão reaparece, em 1798, em Alexandria, e em 1830, em Argel, continua a ser. Aos olhos dos muçulmano, o infiel, sempre desprezado e ignorado. Pg 23

A segunda rota, sua natureza tem certa ligação com os anteriores, como comprovam os textos do próprio Cristovao Colombo. Pg 23

A 15 de outubro de 1492, escreve em seu diário:” Não quero parar, a fim de ir mais longe visitar ilhas e descobrir ouro”. Pg 23

Portanto a riqueza o interessa, acima de tudo, por significar o reconhecimento de seu papel de descobridor. Porem, essa sede de dinheiro não justifica-se mais ainda por uma vocação religiosa que é nada menos que a expansão do cristianismo. Pg 23

A reconquista de Jerusalem, foi esse um dos objetivos de Cristovao Colombo, obcecado pela ideia da cruzada. Pg 23

O relato da partida sigilosa de mateus da etiopia mostra a ubiquidade dos agentes do Egito e o medo que os etiopes tinham dos árabes. Pg 24

Uma quarta rota, a do Norte, começou a ser traçada em inicios do século XV. Pg 24

Russos que vivem sob o jugo mongol, enviados a Pequim na qualidade de guias de caça, ou de guardas, descobrem as riquezas da China, e depois as da índia, quando voltam por Samarca. A informação circula ate Tver, onde Afanasi Nikitin organiza, a partir de 1466, uma primeira expedição a India. Pg 24

Na época, esta é a única rota que não tem cheiro de cruzada. Mas depois isso vai mudar: nos tempos do imperialismo, é em nome da ortodoxia que o czar deseja colonizar o Extremo Oriente. Pg 25

Os conflitos dos séculos XIV e XV, a guerra dos Cem Anos, entre outros, resultaram no deslocamento das grandes rotas comerciais, que tiveram de abandonar parcialmente o caminho por terra, sobretudo entre Flanders e a Italia. Pg 25

Graças a esse deslocamento, os portos das costas atlânticas enriqueceram-se consideravelmente, e Lisboa em particular, cuja “nação” instalou-se em Brugues desde o século XIV. Pg 25

O historiador polonês Marian Malowist indagou se a colonização ultramarina, no caso de Portugal, Espanha e Genova, se as guerras na Italia, no caso da França se a expansão para o Norte e o Leste, no caso dos germânicos, e até no caso dos poloneses e russos, não seriam fenômenos paralelos com a mesma origem: a necessidade da nobreza de se regenerar, após seu enfraquecimento decorrente das guerras dos decênios anteriores. Pg 25~26

Os grandes feitos dos quais a monarquia portuguesa participara, desde d. João II, o Principe Perfeito, constituíam uma alternativa para a politica de reconquista e de cruzadas que conhecera um fim trágico na batalha de Alcacer Quibir, em 1578, a maior derrota da historia de Portugal. Pg 26

A glorificação dos grandes descobrimentos portugueses teve, por tanto, a função de desviar o pais da luta frontal contra os mouros, uma terá pia de esquecimento que durou vários séculos, até que Portugal conhecesse uam segunda humilhação, mais tarde, quando seus rivais, os príncipes da Coroa da Espanha, dominaram Portugal em 1580, e unificaram a península. Pg 26

Tal função compensatória e de transferência logo foi substituída por outras, expansão comercial, evangelização, colonização,escravização dos povos etc, a tal ponto que a memoria histórica ocidental acabou esquecendo quão fundamental fora o motivo da luta contra o infiel. Pg 27

Cza canaliza o seu desejo de dominação para o Caucaso, e depois para o Extremo Oriente. Após a guerra da Crimeia, essa etapa expansionista caracterizou-se pelo fim da conquista e “pacificação” do Caucaso, pela conquista de Tachkent (1865), Samarcanda (1868), Khiva e Kokanda (1876), e em seguida das regiões do Amur e do Ussuri. Pg 27

Outr5a característica atribuída ao imperialismo foi a bulimia territorial, cuja manifestação mais visível constituiu a partir da Africa em 1885-90. pg 27

Tratava-se de conseguir, no mapa, o máximo possível de territórios, a fim de prevenir qualquer tentativa de, um dia, o rival apropriar-se deles, nunca se sabe. Foi o que se chamou de “corrida de obstáculos”. Pg 27

Mais uma característica aproxima a época dos descobrimentos com a era do imperialismo: encontram-se as mesmas etapas nos processos de dominação. Pg 28

Assim na era do imperialismo, reencontramos comportamentos que reproduzem os da época das grandes conquistas coloniais. Entretanto, a partir de 1870 o sentimento geral é de que uma era nova começou. Pg 29

Em primeiro lugar, percebeu-se que, fazia um século, a expansão não estava submetida a um processo de continuidade. O crescimento da força colonial dos diversos Estados europeus nem sempre resultava de uma vontade politica explicita. Era, antes, fruto das circustancias.

Alem disso, quase sempre as colônias haviam sido povoadas por rebeldes, delinquentes, presos políticos. Pg 29

O exercito identifica-se com a colônia. Como escreveu Raoul Girardet “Ao mesmo tempo em que uma fração do exercito ‘coloniza-se’, para uma parte da opniao publica a ideia colonial se militariza”. Pg 29

Agora, a cristianização é vista como um dever da civilização, pois a civilização só pode ser cristã. Pg 29

Monsenhor Lavigne, nomeado bispo de Argel, lá se instala “para dar sua contribuição a grande obra de civilização cristã, que deve fazer surgir das trevas e das desordens de uma antiga barbárie uma França nova “civilizar, colonizar, irradiar sua cultura, propagar-se, tais são os primeiros impulsos do imperialismo, sendo a colonização a “força da reprodução” de um povo pelos espaços. Pg 29

Jules Ferry acrescenta mais dois argumentos, já identificados: o argumento humanitário, que obriga “as raças superiores” a cumprirem seu dever para com as “raças inferiores” ainda afastadas do caminho do progresso: e o argumento nacionalista, enunciado com dinamismo:” Que a França se retire dessas empreitadas, e a Espanha ou a Alemanha nos substituirão na mesma hora, a politica do “comodismo” nada seria a não ser um ingresso no caminho da decadência..

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