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O imperialismo em história

Por:   •  2/10/2017  •  1.357 Palavras (6 Páginas)  •  380 Visualizações

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A expansão territorial ocasionada pela Europa a qual visava à busca de novas terras pra resolver o problema dos desempregados da excedente mão-de-obra, caracterizou como um dos principais motivos que tornou imperialista e facilitou a colonização da África, Ásia e da Oceania.

Após conferencia de Bruxelas, a África foi dividida entre as potencias imperialista onde as mesmas passaram a dominar as populações locais. A Grã Bretanha, França, Portugal e Bélgica controlavam também maior parte do território africano, a Alemanha também possuía lá, muitas terras, mas, as perdeu depois da I Guerra Mundial.

As grandes potências mundiais iniciaram uma corrida para controlar diversas partes do planeta. Primeiramente Inglaterra e França e depois Itália e Alemanha iniciaram suas expansões coloniais ao longo do continente africano e asiático. Os Estados Unidos por sua vez investiu na América Latina, enquanto o Japão iria se impor perante a China e Coréia.

Os países imperialistas dominaram, exploraram e agrediram os povos de quase todo o planeta. Porém, a maior parte dos capitalistas e da população dos países imperialistas acreditava que suas ações eram justas e até benéficas à humanidade em nome da ideologia do progresso, isto é, tinham três critérios para explica-la: o etnocentrismo, baseado na pseudo-idéia de que existiam povos superiores a outros (europeus superiores a asiáticos e africanos), da mesma forma o racismo e o darwinismo social que interpretava a teoria da evolução a sua maneira errônea, afirmando a hegemonia de alguns sobre outros pela seleção natural.

A América Latina, devido ao peso de seu passado colonial, não conseguiu alterar suas estruturas após a independência política. Aliás, a própria independência só foi possível, em parte, graças ao apoio da Inglaterra.

Dentre os países da América Latina, o Brasil, caso típico de imperialismo informal: mais de 50% de suas importações vinham da Inglaterra; os investimentos estrangeiros eram maciços (os da Inglaterra superavam os de todos os outros países juntos); abriam-se mais empresas de capital europeu que nacional; a retração do tráfico negreiro e a posterior abolição da escravatura deveram-se às pressões inglesas, refletindo seu interesse em ampliar o mercado consumidor; crescia o endividamento do governo com grupos capitalistas estrangeiros. Portanto, se juridicamente a situação do Brasil era de país livre desde 1822, na prática ele mantinha sua dependência, só que agora econômica (não mais política) e em relação à Inglaterra (não mais a Portugal).

Levando em conta, que no Brasil, em face à crise capitalista de 1929, os preços do café caíram interna e internacionalmente. Todavia, como a indústria ainda dava seus primeiros passos, o Estado Brasileiro precisou contar com a receita das exportações agrícolas (principalmente do setor cafeeiro) e ainda criar regras que beneficiassem os industriais, em detrimento de outros setores. A este caráter paradoxal da industrialização brasileira, Mendonça (1986) criou o conceito de “industrialização restringida”.

A industrialização, no Brasil, beneficiou-se de relações de trabalho, arcaicas, para diminuir seus custos de produção e mesmo da reprodução da força de trabalho, o que lhe rendeu altos patamares de extração de mais-valia. Ao mesmo tempo, a intervenção do Estado garantiu que o valor dos salários não ocorresse mediante a negociação capital e trabalho, ou seja, que o valor da força de trabalho não fosse regulada pelo mercado e sim decretada pelo executivo.

3-Conclusão

É assim que podemos compreender as dificuldades que certos países têm até os dias atuais. As marcas profundas deixadas pelo colonialismo se refletem em suas culturas, políticas, economias e são vistas com clareza nas guerras e massacres causados por diferenças étnicas. São países ainda, de certa forma, dominados pelas nações poderosas.

É a esse domínio que chamamos Imperialismo. Pois as razões diversas podem ser apontadas para explicar o imperialismo. Embora os interesses econômicos sejam os fatores de maior influência, alguns autores dão ênfase aos condicionamentos políticos, ao desejo de poder, de prestígio e de vantagens diplomáticas em relação a outros Estados. Outra hipótese defende os motivos ideológicos e morais: alguns países seriam levados a estender sua influência para difundir valores políticos, culturais ou religiosos. E, por fim, há teorias fundamentadas nas circunstâncias políticas das nações menos desenvolvidas.

Pode-se afirmar que os colonialistas do século XIX, só se interessavam pelo lucro que eles obtinham através do trabalho que os habitantes das colônias prestavam para eles. Eles não se importavam com as condições de trabalho e tampouco se os nativos iriam ou não sobreviver a esta forma de exploração desumana e capitalista. Foi somente no século XX que as colônias conseguiram suas independências, porém herdaram dos europeus uma série de conflitos e países marcados pela exploração, subdesenvolvimento e dificuldades políticas.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

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