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Fichamento: a invenção da sala de aula

Por:   •  22/8/2018  •  2.308 Palavras (10 Páginas)  •  309 Visualizações

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que necessita de regras mais rígidas [...] p.20

• [....] A pedagogia encarrega-se do “ensinar” e do educar. Pode-se dizer que não se ocupa somente das “ situações de ensino”.[...] ainda que a pedagogia esteja diretamente relacionada com a escola, parece que também a excede, é muito. [...] p.21

• [...] Mesmo que se possa aprender as regras do ensino, estas se modificam em cada situação e dependem do julgamento daquele que as utiliza e da situação em que são utilizadas [...] A pedagogia ocupa-se da escola, mas também da família, dos meios de comunicação e de todas as outras instâncias ou agências que “educam”, ainda que não o façam conscientemente. [...] Isto é, parece ter-se tornado importante perpétua, uma vez que acompanha a vida inteira do indivíduo [...] p.22

• [...] de todas as partes possíveis da pedagogia, a mais importante é a escolar. [...] Hoje em dia, é possível pensar uma pedagogia sem escola. [...] p.23

• [...] A pedagogia ajudou a estruturar, a dar forma e corpo às escolas como as conhecemos. [...] desenvolvemos a idéia de que a sala de aula elementar é uma invenção do ocidente cristão [...] p.24

• [...] Seus espaços educativos eram povoados por outras inquietações e temores.[...] não consideramos que estamos transmitindo um saber completo e absoluto, e sim que a pedagogia pode ser reescrita milhares de vezes, é em casa uma delas dizer algo diferente. [...] p.25

• [...] O fato de ocupamos uma sala de aula não significa automaticamente que a “habitamos”.[...] Habitar um espaço é, portanto, uma posição ativa. Assim, este convite não se esgota no tema da sala de aula.[...] p.26

• [...] É melhor considerarmos este sacudir das teias de aranha da rotina de Oliverio como um sinal de que podemos fazer outras coisas com o que temos a mão [...] Efetivamente, supõe-se que esta esteja a tarefa da escola: integrar o indivíduo a outros tipos de experiências e códigos diferentes daqueles aprendidos em família [...] Façamos da sala de aula nosso “habitat”, não no sentido animal de adaptar-se ao que já existe, mas sim no sentido de ajudarmos a ganhar em autonomia e responsabilidade [...] p.27

Tudo que sabemos hoje, os costumes que temos em sala e aula, a maneira de ensinarmos, são frutos de anos de desenvolvimento e estruturação. O texto tende a desmistificar a posição de supremacia do professor em relação aos alunos e procura dar mais autonomia à eles. Porém o poder do professor sobre os alunos é inevitável e existente, contudo o pedagogo deve considerar dar maior liberdade ao aluno para que se ensine de maneira inovadora.

É tratado também o sentido de origem da palavra pedagogia e a sua utilização nos últimos 500 anos. Época em que o pedagogo não tinha cargo apenas de professor, era ele quem criava e educava a criança em todas as áreas. O pedagogo era um escravo acompanhante, e o mesmo conduzia a criança e dizia-lhe o que se devia fazer, por esse motivo a sociedade tendia a inferiorizar e trazer certo desprestígio a palavra pedagogo.

Com o desenvolver dos séculos o pedagogo passa de acompanhante a professor. A pedagogia exige ser vista tanto como arte quanto como ciência, é não só para crianças, mas também passa a educar o jovem e o adulto. Vê-se a necessidade de educá-los especificamente como criança infantil, e não mais de uma forma geral como era feito antes.

O pedagogo tem o papel não só de ensinar mas também de educar o aluno na formar mais ampla da palavra, a educação está sempre em mudança, pois o indivíduo nunca será suficientemente educado.

A pedagogia é agora reconhecida como arte e ciência, e com esse reconhecimento abre-se um campo maior de abrangência de suas competências e dá ao pedagogo outras possibilidades de se ensinar. Contudo a base da pedagogia ainda é a pedagogia escolar, e por conta dessa pedagogia viu-se a necessidade de instituir-se a escola, tal qual conhecemos hoje, pedagogia essa que inicia sua estruturação a partir de do ano de 1500 tendo por base o catolicismo.

Porém isso não significa que antes não exista outras formas pedagógicas, os povos mais antigos já desenvolviam suas práticas pedagógicas, no entanto não tão parecidas com as que utilizamos hoje.

Contudo não existe uma verdade absoluta no que diz respeito as práticas pedagógicas, não existe essa ou aquela forma certa de se educar. E mesmo que busquemos conhecimento naqueles que já tem maior experiências (o que é muito importante), não devemos nos acomodar com os métodos pré existentes, devemos buscar sempre novas formas de ensinar, desenvolver metodologias que se adéqüem as necessidades que vão surgindo com o passar do tempo. O papel do pedagogo é exatamente o de mostrar novos horizontes ao aluno, para além das paredes de sua casa e/ou da sua escola.

CAPÍTULO I

Sala de aula? Genealogia? Definições para iniciar o percurso.

• [...] Entretanto, podemos quase garantir que em todas as respostas aparecerá um lugar que todos conhecemos e que surge como núcleo, o elemento insubstituível da escola: a sala de aula. [...] P.29

• [...] Na maioria das vezes todas as crianças recebiam ensinamentos juntas, sob a tutela de um professor que sabia apenas ler e escrever,e que lhes ensinava rudimentos das primeiras letras,e cálculo e catecismo. [...] P.3

• [...] A genealogia é uma forma de olhar a história difere da história tradicional [...] P.33

• [...] não são revisados com um interesse meramente erudito (“para aprender mais”), e sim com o objetivo de compreender como se criam as condições que configuram o presente. [...] P. 34

• [...] Saber por que a sala de aula é como é ajuda-nos a ver quais decisões foram tomadas no passado e que processos ocorreram para chegarmos a está determinada configuração. [...] P.3

• [...] é uma relação de poder: o docente, pelo simples fato de ser professor, independentemente do quanto ensine ou quanto saiba, tem mais poder do que as crianças para definir o que transmitir a elas. [...] São estas conexões entre sala de aula e governo que orientarão nossa genealogia. [...] P.37

• .] tomam difícil para os professores pensar sobre seu próprio poder em particular. [...] Se durante muito tempo se falou na educação “autoritária”, terá sido porque houve ditaduras ou porque o totalitarismo também está presente em sala de aula ou em seu interior? [...] P.38

• [...] a educação não termina nunca

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