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FICHAMENTO E REFLEXÃO DA RELAÇÃO DO HOMEM RENASCENTISTA E SEU TEMPO

Por:   •  12/6/2018  •  1.597 Palavras (7 Páginas)  •  374 Visualizações

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Em seu segundo tópico denominado Estado moderno, utiliza-se como base as concepções de Jean-Frédéric Schaub, Bodin, Quentin Skinner e Kantorowicz, traz-se o fato de que os historiadores do Antigo Regime que tinham interesse no Estado, pelo fato de compartilharem as escolhas da escola dos Annales , negligenciaram o estudo da política. Dentre outros fatores que motivaram vários contornos ideológicos foram de fundamental importância para se entender a dificuldade da questão referente a historiografia política. O paradigma de interpretação historiográfica surgiu no século XIX. Desta forma é apontado a forma que se confluiu a cultura renascentista e o poder soberano na França do século XVI.

No tópico No reino do amor, é trazida as ideias de autores como Denis Crouzet, Paul Kristeller, Marsílio Ficino, Giovanni Pico della Mirandola, Natalie Davis entre outros, é apresentado a intenção do rei , que se fazia necessária, sobre manter a paz, para que com a organização social e política fosse capaz de findar os conflitos. O reino se tornava imprescindível, pois sem um poder dominante, haveria uma guerra infinita. Além desta, havia outra corrente filosófica e a partir das ideias de Platão formulou-se outra doutrina de ideias transcendentais. é apontado o fato de o platonismo medieval sobreviveu ao Renascimento. Para alguns autores como Kristeller o platonismo renascentista não é parte do humanismo, .O amor platônico se tornou moda nas academias literárias, nesse sentido , o poder do rei na França na época da Renascença se fundamentava no papel de governar como iniciado nos segredos do universo. Desta forma acreditava-se que o príncipe deveria ser sábio para guiar os povos aos bons modos na crença e amor de Deus. No século XVI, na Itália havia conferências sobre a filosofia do amor, é havia uma influência do platonismo em diversas áreas, e tal fato foi maior evidenciado com a dilaceração do mundo religioso, pois o amor neoplatônico foi a ultima defesa contra a ruptura e de como tal justificava a harmonia necessária aos homens para uma vida feliz. Também é apontado o massacre de 24 de agosto de 1572, encerrando assim fazendo uma análise da obra bodiana, e de como o tópico transcende tempos e periodizam a história.

Em seu ultimo tópico O poder da família, os autores apontam autores como Norbert Elias, Bodin, Eduardo Viveiros de Castro e Ricardo Benzaquen de Araújo. No primeiro parágrafo é apontado que apesar do uso de frases repetidas utilizadas nas recentes historiografia política como Estado absolutista e burguesia, assim a discussão do Estado e o primado da lei não estavam como foco na discussão, a época estudada neste tópico vai contra a periodização tradicional, assim sendo ela se interessa mas nas questões ligadas a conduta dos sentimentos humanos rumo a uma direção, da forma que o controle efetivo de terceiros seria convertido em autocontrole de desejos. Acreditasse que a Renascença teve um papel importante na significação destas transformações, quando se trata à organização social em vias de encaminhamento, e as lideranças condicionadas por tradição, tiveram que se adequar a entender esse novo universo de necessidades dos indivíduos. Nesta questão do amor, concentrado na figura do mito universal cristão. Neste tópico ele retorna a citar o livro Os Seis Livros, para alguns autores como Piero Costa, a família era uma representação da ordem política numa escala maior, na qual o pai era considerado como o líder , e o responsável pela manutenção do processo civilizador.

Deste modo, neste sentido, rei, Deus, soberano e pai seriam a variação de um mesmo tema, e a adjetivação desta autoridade trazia uma significação da escala de valores referentes à secularização. Autores como Bodin são referenciados neste item ao tratar da significação das famílias, para este autor como apontado no artigo a família é a fonte da origem da República, este ainda menciona o uso da palavra poder atribuído a todos que tem o poder de comandar outrem. Havia uma hierarquização ao se raar de poder, primeiro emanava o poder de Deus, após do pai e cabia aos filhos obedecer.

Eduardo Viveiros de Castro e Ricardo Benzaquen de Araujo retratam a questão de amor, de família e de poder ao escrever um artigo como mencionado sobre a peça Romeu e Julieta de Shakespeare, segundo os autores é feita uma análise das relações sociais. O amor do casal Romeu e Julieta significa uma valorização especial da noção de indivíduo, em relação a esfera política. E neste caso o amor acionaria duas noções de indivíduos, a de ser autônomo e a de ser membro da espécie, porém o fim lamentável dos dois não é capaz de fazer esconder a consolidação do poder em Verona. Também é apontado O Príncipe de Maquiavel como abordagem o político com lógica independente.

A análise da peça refere-se à teoria de Bodin e ao Estado francês da Renascença, neste parágrafo é feita a comparação da peça, as conotações de Bodin e no artigo de Castro e Araújo. Para Bodin a família mais poderosa detinha o poder.

Os autores encerram o artigo destacando a subjetividade da interpretação histórica, e a importância do século XIX, em relação ao que se acreditava sobre o Renascimento e o Estado.

Reflexão da Relação entre o Homem Renascentista e seu Tempo

O Renascimento Cultural marcou a transição da Idade Média para a Idade Moderna a transição teve influência entre a economia, as artes e a sociedade, entre os séculos XIV ao XVII existiam um movimento intelectual, artístico e da burguesia que promoveu mudanças na Europa do feudalismo se transformando a partir do movimento do Renascimento em capitalista. O Renascimento pode ser definido como a transição do pensamento do home medieval para o pensamento do homem moderno, que também pode ser definido como transição do sistema feudalismo para o sistema capitalista da Idade Moderna.

A origem do Renascimento foi na Itália, pois a burguesia era muito forte na península itálica, logo a mudança de pensamento do homem feudalista para o homem renascentista, surgindo assim um pensamento humanista

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