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O homem renascentista

Por:   •  2/11/2018  •  2.620 Palavras (11 Páginas)  •  369 Visualizações

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Assim, embora tenha sido um movimento de ampla repercussão, o termo Renascimento se associava á regeneração espiritual, sendo associado a crer na reencarnação após a morte. Desta forma, o renascer ficava empregado ao nascer de novo, pela ilusão ao mito da fênix, ou seja, era saldado como um valor religioso, de poder conhecer uma nova disposição de amor, considerando-se como uma vegetação que pode crescer novamente.

Em resumo, o Renascimento ou a Renascença, no século passado era reconhecido como a renovação cultural, que teve seu inicio na península Itálica, aonde a palavra renascença ainda era utilizada como referência por meio de letras e artes, aonde esse movimento influenciou as artes, literatura, ciência e filosofia difundindo-se por varias regiões da Europa. Com isso, a interpretação de Renascença se construía diante dos homens sob víeis culturas, com uma nova percepção de mundo, tornando-se assim, o celeiro de indetermináveis discussões acerca dos cortes espaciais e temporais que delimitam o renascimento.

Os participantes dessa renovação, os renascentistas rejeitavam a cultura medieval, que eram presas aos padrões definidos pela Igreja Católica, e passaram a defender e explorar a diversidade de ideias e espírito critico. Diante do exposto, foram diversos os questionamentos que matizaram sua força, sua evolução e o poder de ideais de indivíduos e círculos intelectuais.

No entanto, com essa nova percepção de si, o Renascimento situa-se na transição da sociedade Feudal para a sociedade burguesa, na passagem da Idade Média para Idade Moderna. No entanto, ficou evidente que as mudanças ocorridas no final da Idade Média conduziram a uma renovação intelectual e artística, que recebeu o nome de Renascimento.

2.1 AS RAÍZES DO RENASCIMENTO DURANTE OS SÉCULOS

As raízes do Renascimento podem ser encontradas ainda na baixa Idade Média, aonde o comércio e as cidades voltaram a florescer em diversas regiões da Europa. Ou seja, na Idade Média o homem reconhecia-se a si próprio apenas enquanto raça, povo, partido, corporação, família ou sob qualquer outra das demais formas do coletivo, tornando o homem um individuo espiritual e reconhece como tal.

Em meados do século XV, surge uma nova percepção de si, acarretando uma transformação singular no universo material, ou seja, reconhecem a individualidade, que traz para o homem uma indiferença quanto ao medo da singularidade, fazendo com que ele pareça diferente dos vizinhos. Com isso, o desenvolvimento neste contexto se dá pela literatura bibliográfica que faz, mas um reflexo da glória moderna.

Cabe destacar que, diante das individualidades e perigos da auto-afirmação, o homem se orgulhava em cultivar sua personalidade mais características, na literatura mais interessante, ou nas roupas que lhe apresentavam, pois, necessitava da auto expressão, o que representava também em agressividade e desumanidade, ao o desejo da fama. Com isso, surgia à necessidade de obter o apreço dos outros para seu ego pessoal, aonde podia desencadear tragédias devido à obsessão pela preservação da individualidade, sendo considerado como crimes da Renascença.

Essa nova concepção de mundo, contemplava novos e antigos valores, pois o homem renascentista carregava implicitamente o pressuposto de uma concepção futurológica, uma vez que o homem renascentista decorre em assumir uma nova perspectiva ou até mesmo uma nova percepção de mundo. Ou seja, cabia ao homem renascentista encontra um ser que não planeja mais um ideal para sua existência, e sim um valor a ser alcançado, fornecendo a ele a própria construção do conceito de si mesmo.

Portanto, na Idade Média houve a concepção do homem ideal, pois o homem tinha em seu conceito os valores como sabedoria, coragem, moderação, justiça da cristandade sendo pautado nos pecados capitais, que eram guiados a condutas dos indivíduos. Desta forma, compreende-se que o homem Renascentista sabia que algo novo aconteceria, aonde o seu presente se configurava de forma diferenciada, sendo nesse momento a compreensão que de si, surgindo uma nova necessidade de saber e as transformações em relações entre os homens, por meio de mudanças maiores e iniciativas a instituição entendida como Estado.

A partir do Estado Moderno, apresenta-se uma Idade média nacional e burocrática, surgindo nesse período um conflito entre política dominante e a modernidade defendida, tendo como função um paradigma modernizador de caráter indelével de divisores de ideias e épocas que não tiveram em seu tempo, mas uma visão retrospectiva que a história lhe concedeu. Assim, nos tempos modernos religiosos e feudais, viviam em uma época contemporânea arcaísmo e resistência, tendo que lhe dar com a modernização de caráter revolucionário da construção jurídica bodiniana de uma soberania fundada do monopólio da lei no conjunto de instrumentos normativos do antigo regime.

Desta forma, os elementos como a precocidade do stato italiano ou conhecido como a teoria de Bondin, defendia o poder supremo ao Rei, tendo como ideia de soberania não partilhada. Tendo em suma, a interrogação sobre a datação do Estado, supondo que a soberania foi realizada por um processo multissecular de acumulação de forças e direitos por parte não governamental.

A soberania de Bondin configurou-se como uma teoria geral do Estado, destacado na interpretação anacrônica, que concebeu a lei como criação do direito positivo de forma jurídica e suprema no domínio administrativo, aonde concedeu a Bondin sendo o definidor da função pública, a partir da teoria do direito público. Pois, para Bondin, a questão se constituía em sabe se uma pessoa pode possuir um comando, dissociado o oficio do oficial, já que o poder delegado pertencia ao Estado, ou seja, a visão teórica de Bondin se dava pela monopolização pelo soberano do poder de comando pela lei, mesmo que a sociedade política não tenha produzido propriamente um estado.

Diante do exposto, cabe destacar que naquela época o Rei era a condição simbólica e jurídica da definição do Estado. Assim, a definição de soberania de Bondin, e a soberania da Revolução Francesa e um Antigo regime se moveu em modelando a esfera do público.

No Antigo Regime, a instituição política da sociedade contou com agentes a serviço do rei, encarregados de acelerar um processo de desvendamento social, jurista, engenheiros, cientistas, cartógrafos, intendentes, censores, que produziam uma cultura desligada da herança teológica medieval, gerando um movimento entre o rei, especialista e sociedade. Com isso, gerava a difusão

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