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Capital no séc XXI Resumo Incompleto.

Por:   •  21/3/2018  •  2.462 Palavras (10 Páginas)  •  295 Visualizações

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As fontes utilizadas neste livro. No livro são usadas duas fontes principais, sendo estas: séries de dados que lidam diretamente com a desigualdade e a distribuição de renda; e séries de dados que lidam com a distribuição da riqueza e a renda. Sendo estes retirados da pesquisa de vários especialistas do mundo todo, numa ampla base de dados históricos, e evolução da desigualdade de renda. A declaração desta renda, imposto sob grandes fortunas, ou mesmo também como a pesquiza a longo prazo na França mostra como a herança pode construir grandes fortunas e influenciar na dinâmica da riqueza. Considera também o fato de a tecnologia atual favorecer o desenvolvimento da pesquisa com os dados atuais.

Os principais resultados obtidos nesse estudo: "A história da desigualdade é moldada pela forma como os atores políticos, sociais e econômicos enxergam o que é justo e o que não é, assim como a influência relativa de cada um desses atores e pelas escolhas coletivas que disso decorrem. Ou seja, ela é fruto da combinação, do jogo de forças, de todos os atores envolvidos". (p.27). Ele explica a convergência, os mecanismos que reduzem e comprimem a desigualdade.

Forças de convergência e, forças de divergência. Iniciando o uso de gráficos. Para os gráficos Piketty usa a "curva de Kuznets" para explicar a economia e distribuição da riqueza americana o autor segue explicando a convergência.

A força fundamental da divergência. E em paralelo no segundo gráfico as mudanças econômicas e o impacto das mesmas na desigualdade social na Inglaterra, Alemanha e França, este, desde o início da Bele Epoque. "Em suma os processos de acumulação de distribuição da riqueza contêm em si poderosas forças que impulsionam a divergência, ou, ao menos, levam a um nível de desigualdade extremamente elevado". (p.33).

Quadro geográfico e histórico. O autor problematiza a utilização da economia dos EUA como base para uma projeção global futura. Por avaliar os Estados unidos como um exemplo fora do padrão, considerando que na França a população apenas dobrou desde a revolução francesa, enquanto nos EUA uma explosão demografia aumentou a população em cem vezes. Considerando que depois da marcha para o oeste, os Estados unidos se tornaram um país completamente diferente. E que com certeza usar a distribuição da riqueza na França seria uma melhor opção para basear a progressão da economia global.

O quadro teórico conceitual. Thomas Piketty descore sobre suas motivações e embasamento social para o desenvolvimento do livro. E porque ele escolheu continuar suas pesquisas na Europa.

Estrutura do livro. O autor explica como discorrerá durante os capítulos do livro.

A DESIGUALDADE MUNDIAL DA RIQUEZA NO SÉCULO XXI

O autor começa a fazer uma análise mais aprofundada do estudo do capital em países específicos, e aborda questões como: se as forças da globalização financeira não correm o risco de conduzir a uma concentração do capital ainda maior do que todas as observadas no passado? E as evoluções da desigualdade dos rendimentos do capital. Iniciando com: A desigualdade dos rendimentos do capital.

Piketty começa o debate sobre o rendimento das grandes fortunas ter uma projeção maior que o rendimento dos pequenos patrimônios, o autor traz várias razões quanto a isso, ele trata como a mais evidente é existirem mais meios que tornem possível contratar um intermediário financeiro e gestores de patrimônio, onde as "economias de escala", segundo o autor, levam automaticamente a um rendimento médio mais alto para os maiores patrimônio. E aponta como segunda razão, que é mais fácil investir, correr riscos, e ter paciência, quando se tem reservas mais significativas de capital, do que quando não se possui quase nada. Considerando também que as maiores fortunas mundiais, incluindo as herdadas; possuem rendimentos bem mais altos que a progressão média dos patrimônios. Isso desencadeia um mecanismo que pode levar automaticamente a uma diferença radical na distribuição do capital. "Quanto maior o crescimento mundial, mais o salto dos grandes patrimônios permanecerá moderado em termos relativos, no sentido de que suas taxas de progressão não serão desmedidamente mais altas do que o crescimento médio das rendas e das riquezas" (p. 420)

A evolução dos ranckings mundiais de fortunas, é medida por Thomas Piketty de diversas formas, uma das escolhidas, foi analisar a lista de maiores fortunas, publicadas por revistas, como a Forbes. Que segundo o autor, possuem graves vieses e problemas metodológicos, mas o autor retoma o debate de como é importante tomas inciativas empíricas sobre o tema, e da a estas, mérito de existir. Mesmo com esta ampla falta de fontes ou informações confiáveis sobre a dinâmica mundial das riquezas, segundo o autor, o mundo contabilizava cinco bilionários para cada cem milhões de habitantes adultos no ano de 1987, número que subiu para trinta, em 2013. "os bilionários possuíam 0,4% da riqueza privada mundial em 1987, e eles passaram a deter mais de 1,5% em 2013, e com isso ultrapassaram o recorde anterior, atingido em 2008, ás vésperas da crise financeira mundial e da falência do Lehman Brothers." (p. 422) Assim os maiores patrimônios progrediram muito mais rápido do que a média geral dos patrimônios, tirando este novo fato das listas da Forbes, considerando estas como confiáveis. O autor esclarece que quaisquer que sejam os anos estudados numa projeção econômica, o ritmo estrutural da progressão das maiores riquezas parece ser sempre muito mais rápido.

Das listas de bilionários aos "relatórios mundiais sobre a fortuna", o autor, partindo da ideia de que não existe um regime fiscal progressivo adequado, ele utiliza como fonte também os cálculos do Credit Suisse, e ressalta a importância de considerar as estimativas incertas, e considerar essas estatísticas como grandezas que permitem apenas organizar o pensamento. Segundo o autor as fontes cobrem apenas os ultimos anos, não sendo de longo prazo, estas não podem estabelecer tendências de fato confiáveis sobre a desigualdade mundial dos patrimônios. Segundo Piketty, a parcela do milésimo superior esta próxima de 20% do patrimônio total, e a do centésimo superior, perto de 50% do mesmo; e a do décimo superior entre 80% e 90%, sendo assim deixando a metade inferior da população mundial com menos de 5% do patrimônio total. Considerando o patrimônio médio mundial em 60.000 euros por adulto, fazendo com que uma grande parte dos habitantes dos países desenvolvidos, incluindo a

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