Projeto simples incompleto SES
Por: Kleber.Oliveira • 30/7/2017 • 3.225 Palavras (13 Páginas) • 898 Visualizações
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[pic 8]
Já para análise dos fatores relativos à velocidade final, mais uma vez obteve-se a relação Qjus/(I)^0,5, para então obter o valor das relações y/D (≤0,75), vf/(I)^0,5 e , Rh/D, dessa forma obtendo vf e a velocidade crítica dada por:
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Deve-se checar que vf deve se manter abaixo de vc.
Por fim, analisa-se as cotas das tubulações, de forma que estas se localizem abaixo da cota do terreno, com cobrimento satisfatório mínimo de 1,2 m, pela localização das tubulações na via, bastando para isso analisar as cotas to início e fim dos trechos tanto do terreno como da tubulação, utilizando respectivamente as inclinações do terreno e da própria tubulação ao longo do trecho.
As planilhas de cálculo seguem em anexo.
Após os cálculos, ainda foram analisados as singularidades das tubulações, posicionadas de acordo com NBR 9649, obtendo o resultado abaixo:
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Figura 4: representa as singularidades presentes na rede e suas localizações.
Lembrando, que estas singularidades também devem obedecer as seguintes necessidades construtivas:
- Dimensões limites do poço de visita:
- Tampão
- Diâmetro mínimo de 0,60m;
- Câmara
- Dimensão mínima em planta de 0,80 m.
- O fundo de PV, TIL e CP devem ser constituídos de calhas destinadas a guiar os fluxos afluentes em direção à saída. Lateralmente, as calhas devem ter altura coincidindo com a geratriz superior do tubo de saída.
As características utilizadas para o dimensionamento das estruturas subsequentes são baseadas nas características do esgoto que são:
- DQO:400mg/l
- DBO: 200mg/l
- ST:730
- SST:230
- SSV: 175
- SSF: 55
- SDT: 500
- SDV: 200
- SDF: 300
- Ssed: 10
- Ntotal: 40
- Norgânica: 20
- Amônia: 20
- Nitrito: 0,05
- Nitrato: 0,2
- Ptotal: 10
- Porgânico: 4
- Vazão inicial de projeto: 58 L/s
- Vazão final de projeto: 224 L/s
Estação Elevatória
Uma vez ajustada à rede, no ponto em que esta termina, foi elaborada uma estação elevatória visando levar o esgoto para ponto mais alto do outro lado do mapa, onde será realizada a ETE.
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Figura 5: localização da elevatória 1.
De acordo com os resultados finais obtidos na etapa anterior, sabia-se que a vazão mínima a se receber é de 58,25 L/s e a máxima de 223,93 L/s, o que caracteriza uma EE de porte médio (50-500 L/s). Observou-se também que a área disponível para sua elaboração seria de 16292,51 m², o que significa que não possuímos limitações de espaço favorecendo a colocação de uma caixa de areia antes do esgoto ser bombeado.
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Figura 6: Área propícia para utilizarmos para a EE.
Por observação, sabe-se que o desnível total a ser vencido é de 116,5 m, caracterizando também como uma EE de carga muito alta. A fim de se evitar colocação de bombas em serie que apresentaria vários fatores necessários de serem analisados e verificados optamos fazer uma simplificação, pois nos catálogos de bombas que observamos não havia nenhuma bomba de rotor aberto que satisfizesse bombear para tal altura manométrica. Geralmente essas bombas de rotor aberto não consegue bombear para grandes alturas e escolhemos que fosse de rotor aberto por ser recomendado, pois com esse tipo de rotor há menos possibilidade de problemas com entupimento, já que o esgoto apenas passou por um gradeamento médio e uma caixa de areia antes de ser bombeado.
Foi estabelecida então que a cada elevação de aproximadamente 20m do terreno colocaríamos uma EE, e assim nossa EE seria composta de bombas em serie e no projeto todo seriam necessários seis EE (colocadas nas respectivas cotas do terreno 828, 845, 866, 886, 905, 925). Essa estações elevatórias distribuídas dessa forma possibilita que elas possam receber esgotos de pequenas cidades vizinhas que serão tratados na mesma ETE, que não foram contemplaras da nossa rede.
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Figura 7: Representa as localizações das EE.
Escolhemos a bomba KSB 150-401-6P através da analise da faixa que essa de trabalho e da curva de rendimento da bomba. Com o objetivo de obter melhor rendimento temos de usar as tubulações pedidas pelo fabricante. Que é o diâmetro de sucção 150mm e de recalque 400mm.
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Figura 8 e 9: Representam a faixa de trabalho e a curva de rendimento da bomba.
Calha Parshall
Para permitir a medição correta da vazão de entrada e o controle correto da EE, foi colocada uma calha parshall, o calculo foi feito utilizado tabelas normalizadas já obtidas por estudos anteriores do fabricante que permitem a obtenção das dimensões corretas da calha pelo conhecimento da vazão máxima e mínima a passar por esta.
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Calculou-se ainda:
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- Para Qmáx: Hmáx = 57 cm - Para Qmín: Hmín = 23 cm
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- Z = 11 cm
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