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Resumo do livro o capital

Por:   •  22/10/2018  •  6.829 Palavras (28 Páginas)  •  316 Visualizações

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O sistema capitalista reduz tudo à meras relações materiais, como bem disse Marx no Manifesto Comunista. Assim, fazem das relações humanas meras trocas materiais, com valores artificiais e sem sentimentalidade. O homem como ser social deve buscar a melhoria coletiva e não individual.

- Burgueses e proletários.

Segundo Marx e Engels na sua notável obra, o manifesto do partido comunista a luta de classes, é a história de todas as sociedades já existentes até hoje, onde o homem livre e os escravo sao oprimidos em constante oposição com a classe dominante, uma guerra ininterrupta, uma guerra que terminara com uma transformação revolucionária, da sociedade inteira, destruição das duas classes que estão sempre em luta.

O mesmo fala que as primeiras épocas históricas, houve uma completa divisão da sociedade em classes distintas, onde a sociedade burguesa moderna, não aboliu os antagonismos de classe e não fez sequer substituir as novas classes, e assim se dar início as primeiras condições de opressão existentes, e aos fundamentos das formas de luta moderna que existiram.

A burguesia teve várias condições de ascensão, que teve início na antiga organização feudal da indústria, já não podia manter às necessidades, pois cresciam com a abertura de novos mercados, e as manufaturas foram sendo substituídas.

A grande indústria a qual mencionamos acima, criou um mercado mundial, que acelerou o desenvolvimento do comércio e de vários outros meios, como os de comunicação e de navegação. Este desenvolvimento ajudou a burguesia a multiplicar o seu capital e relegando a segundo plano as classes legadas pela Idade Média.

Todas a vezes em que burguesia evoluiu, ela acompanhava um progresso político correspondente, onde a classe proletária, era oprimida, e depois, durante o período manufatureiro, em contrapeso da nobreza na monarquia feudal ou absoluta, pedra angular das grandes monarquias, onde a burguesia, desde o estabelecimento da grande indústria e do mercado mundial, conquistou, finalmente, a soberania política que tanto queria, e que era exclusiva apenas no Estado representativo moderno. onde o governo moderno não é senão um comitê para gerir os negócios comuns para a classe burguesa.

A burguesia desempenhou na história um papel eminentemente revolucionário, onde quer que tenha conquistado o poder, a burguesia se aproveitou de todas as relações possíveis, onde todos os complexos e variados laços que prendiam o homem feudal a seus superiores naturais ela os despedaçou sem piedade, para só deixar subsistir, de homem para homem, o laço do interesse, e das exigências do pagamento à vista. A mesma também fez da dignidade pessoal, apenas um simples valor de troca, logo substituindo as numerosas liberdades, conquistadas com tanto esforço, e pela única e implacável liberdade que havia no comércio.

No decorrer da história, podemos ver que a burguesia mostrou como era brutal a manifestação de força na Idade Média, e essa foi a primeira a provar que pode realizar a atividade humana, criando coisas maravilhosas e superiores, sendo até mesmo maiores que as pirâmides do Egito, ou dos aquedutos romanos, e conduziu expedições que empanaram mesmo as antigas invasões e as cruzadas cristãs.

Segundo Marx, somente pode existir burguesia, se houver condição para revolucionar os meios de produção, e por conseguinte, as relações de produção configurando as formas de opressão, com isso, todas as relações sociais, onde a conservação inalterada do antigo modo de produção é constituída.

Essa revolução da qual Marx se refere, é contínua e é da produção, onde há esse abalo constante de todo o sistema social, essa agitação permanente e essa falta de segurança distinguem a época burguesa de todas as precedentes onde acabam todas as relações sociais antigas e cristalizadas, com seu cortejo de concepções e de idéias, onde as relações que as substituem tornam-se antiquadas. os homens são obrigados finalmente a encarar com serenidade suas condições de existência e suas relações.

A burguesia sempre vai tentar encontrar outras formas de perpetuar o seu poder, inclusive explorando novos mercado mundiais, é assim que a burguesia imprime um caráter à produção e ao consumo em todos os países, que para desespero dos reacionários, ela própria removeu à indústria de sua base nacional. Onde as velhas indústrias nacionais foram destruídas e continuam a ser, conforme explicita Marx. E em lugar das antigas necessidades, as mesmas se satisfeitas pelos produtos nacionais, nascem novas necessidades, que reclamam para sua satisfação os produtos das regiões mais longínquas e dos climas mais diversos. Em lugar do antigo isolamento de regiões e nações que se bastavam a si próprias, desenvolvem-se um intercâmbio universal, uma universal interdependência das nações. E isto se refere tanto à produção material como à produção intelectual.

Marx, também diz que as criações intelectuais de uma nação tornam-se, no regime capitalista, tem propriedades comuns, é assim um exclusivismo nacional que se tornam-se cada vez mais impossível dentro das inúmeras literaturas nacionais e locais, podendo nascer uma literatura universal.

Por causa da rápida evolução dos instrumentos de produção, e também do constante progresso dos meios de comunicação, a burguesia arrasta para a torrente da civilização mesmo as nações mais bárbaras. Os baixos preços de seus produtos são a artilharia pesada que destrói todas as muralhas da China e obriga a capitularem os bárbaros mais tenazmente hostis aos estrangeiros. Sob pena de morte, ela obriga todas as nações a adotarem o modo burguês de produção, constrange-as a abraçar o que ela chama civilização, isto é, a se tornarem burguesas, e em uma palavra, cria um mundo à sua imagem e semelhança, onde a burguesia submeteu o campo à cidade. Criou grandes centros urbanos; aumentou prodigiosamente. a população das cidades em relação à dos campos e, com isso, arrancou uma grande parte da população do embrutecimento da vida rural. Do mesmo modo que subordinou o campo à cidade, os países bárbaros ou semi-bárbaros aos países civilizados, subordinou os povos camponeses aos povos burgueses, o Oriente chegando até o Ocidente.

A própria burguesia suprime cada vez mais a dispersão dos meios de produção, da propriedade e da população. Aglomerou as populações, centralizou os meios de produção e concentrou a propriedade em poucas mãos. A conseqüência necessária dessas transformações foi a centralização política. Províncias, apenas ligadas por laços

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