Bom e Mau Leitor

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mundo e de vida. Suas leituras não são fragmentadas, nem tampouco dissociadas da realidade. Como bem disse Délcio Vieira Salomon, esse sujeito lê unidades de pensamento. Porém, sua capacidade não é inata - é adquirida, trabalhada com afinco através do amor pelos livros -, Cabe aqui, um acréscimo: a excelência de qualquer ação só é alcançada mediante a prática exaustiva. O exercício constante potencializa os resultados e consolida a ação.

O MAU LEITOR

A partir do momento em que não desenvolve o gosto pela leitura, o mau leitor acaba se deparando com a primeira dificuldade, pois, qualquer atividade destituída de apreço, constitui-se como um dos grandes impedimentos para o êxito da mesma. Portanto, o mau leitor é um sujeito que lê, mas como não há propósito em sua leitura, perde-se na ausência de objetividade, já que não avalia, não critica, tampouco constrói ou desconstrói

Ora, não seria a sistematização da leitura um dos critérios para interpretarmos um texto adequadamente? Mas, quem lê mal, frequentemente não tem consciência de suas próprias debilidades, já que é lento em qualquer tipo de apreensão.

Não obstante, se por um lado podemos pontuar as características de alguém, por outro, sabemos que não há absolutos; o conjunto das particularidades forma o todo, mas suas partes isoladas, não. Sendo assim, seria certo avaliar uma pessoa a partir de critérios excludentes? A partir de sua biblioteca pessoal? Haveria certeza diante de um quadro cujo contexto foi ignorado? Os homens não se constituem sozinhos, estão dentro de processos econômicos, políticos e culturais.

Referências bibliográficas

FREIRE Paulo. A Importância Do Ato De Ler: 23ª Ed. São Paulo, 1989.

Vídeoaula – Unip Interativa, Estudos Disciplinares II, Unidade I e Unidade II

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