A IMPORTÂNCIA DE JOSÉ HONÓRIO RODRIGUES NA HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CURSO SUPERIOR DE HISTÓRIA

A IMPORTÂNCIA DE JOSÉ HONÓRIO RODRIGUES NA HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA

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A IMPORTÂNCIA DE JOSÉ HONÓRIO RODRIGUES NA HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA

Francisco Iglesias fala da importância de José Honório Rodrigues para a historiografia brasileira no desenvolvimento de livros de historia. Francisco Iglesias dividiu o texto em partes onde começa com um resumo biográfico sobre a vida de José Honório, pesquisador que levou uma vida dedicada ao cultivo da história no Brasil.

José Honório Rodrigues nasceu no Rio de Janeiro no dia 20 de setembro de 1913 e faleceu em 6 de abril de 1987 aos 73 anos de idade, graduou-se em Direito na Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro, em 1937, cursou em 1955 a Escola Superior de Guerra, residiu nos Estados Unidos em 1943 e 1944, devido a uma bolsa de pesquisa da Fundação Rockefeller, frequentou cursos na Universidade de Columbia e segundo o autor fez pesquisas históricas que lhe revelaram a riqueza dos arquivos americanos, em 1950 obteve bolsa do Conselho Britânico na Inglaterra, que lhe rendeu vasto conhecimento, realizou trocas de experiências, convênios, visitas a arquivos e instituições de história de diversos países.

No Brasil, em 1945 foi bibliotecário do Instituto do Açúcar e do Ácool (IAA), trabalhou no Instituto Nacional do Livro, foi diretor da Divisão de Obras Raras e Publicações da Biblioteca Nacional (1946-1958),  diretor interino da mesma Biblioteca em várias ocasiões, diretor da Seção de Pesquisas do Instituto Rio Branco, do Ministério das Relações Exteriores (1948-1951), diretor do Arquivo Nacional do Rio de Janeiro (1958-1964), editor da Revista Brasileira de Estados Internacionais, foi professor de História do Brasil, História Diplomática do Brasil, História Econômica do Brasil e Historiografia Brasileira. De 1946 a 1956, foi professor do Instituto Rio Branco, do Ministério das relações Exteriores, professor do Ensino Superior do Estado da Guanabara, de 1949 até aposentar-se, professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro por vários anos, professor visitante em inúmeras universidades norte-americanas, professor de Pós-Graduação na Universidade Federal Fluminense e de Doutorado da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Segundo Francisco Iglesias José Honório era um homem obcecado pelo trabalho,  orgulhoso de sua terra e de seu povo e de ser comteporâneo de dom Pedro II e de Machado de Assis, pouco saía da cidade do Rio de Janeiro, era desajeitado em se adaptar a situações, implicava com as pessoas, chegando a odiá-las, não possuía senso de humor, mas apreciava seu povo pelo jeito alegre e descontraído de ser, torcedor apaixonado pelo Flamengo, paixão que segundo o autor lhe dava mais desgosto do que prazer, gostava de frequentar congressos, reuniões, academias, de ser convocado para debates e conferências e do convívio sobretudo com jovens, gostava de transmitir seus conhecimentos, mas possuia um senso de competição acirrada, não se saía bem quando tinha que dividir o público com outra pessoa, era bem realizado na vida particular e pública, mas levava uma vida cheia de queixas e amarguras.