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A Economia brasileira

Por:   •  6/10/2017  •  1.441 Palavras (6 Páginas)  •  513 Visualizações

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peri-féricos, que neste momento acirram o sentimento antiimperialista.

O autor do texto, segundo Governo Vargas, considera como um nacionalismo conveniente, visto que a industrialização para substituir importações com intuito de produzir bens de consumo duráveis lhe permite fazer a estruturação do mercado nacional. No entanto, era necessário o aperfei-çoamento da infraestrutura com ênfase no setor energético, visando aumentar a capacidade de produ-ção, dos meios de comunicação para agilizar os contatos e, por último, investimentos e transportes como meio de distribuir os produtos nos centros de consumos e levar a matéria-prima nos centros produtores. Sem uma burguesia nacional com capital suficiente, para impulsionar este projeto, Vargas então amplia, de forma significativa a participação do Estado, fundando o BDNE (após BNDES), dá início ao projeto de criação da Petrobrás e da Eletrobrás.

Em contrapartida, as concessões de Vargas durante o Estado Novo lhe valem um apoio de parte significativa dos trabalhadores, colaborando desta forma para uma coalizão hegemonizada pelos setores conservadores da sociedade, representados pelos: Partido Social Democrático - PSD e o PTB representando os trabalhadores.

Com a polarização ideológica formada na outra ponta pela UDN e pelas Forças Armadas, torna a cena política absolutamente hostil ao projeto de Vargas.

Portanto, a segunda fase da industrialização incumbe à JK por meio do plano de metas intitu-lado “50 anos de progresso em 5 anos de realizações”, que envolvia entre outros projetos a mudança do centro de decisões para o Planalto Central, mesmo mediante a um grande endividamento público, a política de JK possibilitou um crescimento considerável da economia brasileira. Sob o ponto político foi marcado pelos acordos partidários, configurando uma ampla base aliada.

O governo de João Goulart por sua vez, que se dá sob a ressaca do crescimento econômico do período anterior, enfrente de plano um grande desequilíbrio no balanço de pagamento. Inicialmente o grande combate foi à contenção da inflação, momento em que foi lançado o plano trienal, contem-plando recomendações do FMI na época.

PENSAMENTO ECONOMICO BRASILEIRO

SOUZA, Nali de Jesus.

Breve resumo do artigo: O texto em sua ideia principal traça um histórico de como foi à formação do Pensamento Político. Busca por meio desse texto realizar um apanhado dos mais importantes nomes e correntes de pensamento que prevaleceram no cenário nacional através dos tempos. Através da análise de seus principais personagens e das teses defendidas pelos mesmos é possível refazer a trajetória econômica seguida pelo Brasil desde o período colonial até a atualidade.

Objetivo do artigo: Apresentar as correntes do pensamento econômico brasileiro, envolvendo o neoliberal, desenvolvimentista e socialista, bem como o pensamento eclético e independente de Iná-cio Rangel no ambiente mais voltado a ideologia desenvolvimentistas.

Principais ideias desenvolvidas pelo autor:

• Pensamento Neoliberal;

• Demonstrar as ideias desenvolvimentistas vinculados ao setor público e privados, bem como as correntes nacionalistas ou não;

• Idealização de Robert Simonsen acerca do planejamento global;

• A tese da poupança forçada por Almeida Magalhães;

• A corrente socialista;

• Relações de produção da agricultura;

• Algumas teses após 1964, como exportar ou substituir importações e o subdesenvolvimento industrializado.

RESENHA

Segundo o autor do artigo, os neoliberais acreditam que o crescimento econômico precisa ocorrer amparado em uma economia estabilizada (monetarismo). Para isso, apoiam-se no aumento de produtividade, o estímulo às exportações, a liberdade ao capital estrangeiro e participa-ção mínima do Estado no controle da economia assim combater a inflação.

Destaca ainda que embora a economia neoliberal delegue ao setor privado, por meio dos mecanismos de mercado, a tarefa de produzir devido à superioridade de elementos, cabe ao go-verno, no entanto, um rigoroso controle das variáveis macroeconômicas (meios de pagamentos, cré-dito, contas públicas e balanço de pagamentos) para manter a economia em um equilíbrio estável permanente.

A corrente desenvolvimentista ligada ao setor privado entendia que a industrialização constituía a condição indispensável ao desenvolvimento econômico, defendendo a substituição de importações, o protecionismo e crédito abundante e barato. Por outro lado, os economistas desenvol-vimentistas ligados ao setor público dividiam-se em duas correntes, a nacionalista e a não nacionalis-ta. A industrialização com forte apoio estatal consistia o ponto em comum desses dois grupos. A di-vergência encontrava-se na participação da capital estrangeiro e na adoção de políticas de estabiliza-ção prévias a qualquer programa de desenvolvimento.

Assim o pensamento econômico completa-se com a corrente socialista que busca via-bilizar o desenvolvimento capitalista no Brasil, a fim de facilitar sua passagem ao socialismo, sendo necessária a reforma agrária para transformar as relações de trabalho do meio rural e promover o desenvolvimento econômico. No entanto tinha contradições na sociedade brasileira: o monopólio da propriedade da terra e o imperialismo internacional. Desta forma, o planejamento econômico, com

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