Economia brasileira pos guerra

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No em maio de 1954, Vargas anunciou o aumento do salário-mínimo em 100% visando a reeleição, porém além dos problemas advindos desse aumento do piso salarial, o principal produto-exportador do Brasil, o café, sofria boicote de consumidores estadunidenses, pois enxergavam os elevados preços do produto como prática monopolistas dos países exportadores.

Com todas, essas dificuldades, a oposição de Vargas lutava arduamente para tirá-lo de seu posto, mas nada conseguiam, era necessário mais um pretexto para exigir tal renúncia, e este surgiu em cinco de agosto com o atentado da Rua Tonelero, no Rio de Janeiro. Vargas aceitou a proposta para se afastar temporariamente ate a resolução desse caso, porém, um grupo de generais se dirigia até ao Palácio do Catete para exigir a renúncia do presidente, e ao tomar conhecimento que estava sendo deposto, ele se matou com um tiro no peito.

O terceiro governo foi do vice de Vargas, Café Filho (1954 – 1955) que tinha que enfrentar de grave situação cambial, fruto da queda doa preços do café e do vencimento de créditos de curto prazo, escolhido o professor Gudin para a pasta da Fazendo, o mesmo verificou necessário um empréstimo de 300 milhões de dólares, porém a única coisa que ele conseguiu foram 80 milhões de dólares, não sobrando alternativa a não ser buscar os bancos privados.

Gudin desejava remover os obstáculos à livre entrada de capital estrangeiro, porém seu o período de gestão, gerou ampla crise de liquidez e substancial elevação do número de falências e concordatas, além de uma significativa queda na formação bruta de capital fixo, levou Gudin a pedir demissão.

Em seguida, Café Filho, nomeou para o cargo o banqueiro Whitaker, que estava determinada a instituir um mercado totalmente livre, o FMI aprovou o projeto que reformulava o sistema cambial, porém o vice Café Filho optou por encaminhar o projeto ao Congresso Nacional, o que significava na pratica sepultar a reforma cambial. Sendo assim, Whitaker renunciou ao cargo, e seu substituto Mário Câmara, nada pôde fazer, nos três meses que restavam para o término do mandato.