Lev Vygotsky

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“Neste, o autor Filho, aborda as variáveis importantes no processo de aprendizagem: motivação (provoca interesse, curiosidade, entusiasmo, vontade de pesquisar, etc, incentivos internos e externos). Retenção e esquecimento (retenção é conservar na memória lembranças de determinadas experiências ou conhecimentos teóricos). Esquecimento é deixar de sair da memória, perder uma lembrança e consequentemente a Amnésia ou Hipominésia. A maturidade (período relacionado à idade e aos estágios de desenvolvimento da crinça segundo Piaget, fase de amadurecimento intelectual e emocional no adulto). Prontidão e superaprendizagem (está relacionada à maturação orgânica-desenvolvimento do organismo, à experiência anterior e ao grau de motivação). A socialização (relacionado à interação, dando ênfase na linguagem sujeito com sujeito, com o meio ambiente e com os objetos neste sentido não direto com os objetos, as mediados com símbolos). A educação criativa (capacidade de inovar, criar e recriar com liberdade de expressão e possibilidades de treinos, valorizando as diferentes qualidades do aluno). A avaliação da aprendizagem (é sempre diagnóstica e mediadora, para depois ser reorientada e inserida no contexto de transformação social). A satisfação das necessidades (é condição obrigatória para a motivação, etc, enquanto a pessoa não se satisfaz no primeiro patamar, não passa para os segundo). E finalmente, as relações familiares (que é o alicerce de toda a formação humana e que pode contribuir para o equilíbrio ou desequilíbrio emocional durante toda a vida (Capítulo 02, p. 27 a 34)).”.

As teorias e seus idealizadores.

“Neste, Filho aborda inicialmente a biografia e depois os trabalhos de Sigmund Freud, nascido no ano de 1856, numa pequena cidade que pertencia a Áustria na época”. Era descendente assim com Vygostky de uma família judia, estudou medicina e psicologia e faleceu em Londres em 1939. Desenvolveu o seu pensamento, considerando que as recordações passam do inconsciente para o consciente e elaborou sua epistemologia (teoria do conhecimento). Modelo dinâmico de estruturação da personalidade: Freud montou seu modelo com base em ID – atemporal, EGO-extrai energia do ID para protegê-lo e SUPEREGO-seleciona os valores, as normas e proíbe certas coisas e fatos. Mecanismo de defesa. Mecanismo de defesa. Segundo Freud são 11(onze), Repressão, Cisão, Negação, Projeção, Racionalização Formação Reativa, Identificação, Regressão, Isolamento, Deslocamento e Sublimação. Ainda de acordo com o autor, há 5 (cinco) fases do desenvolvimento: Fase oral, Fase Anal, Fase Fálica, Fase da latência e Fase Genital. Sonhos e histerias. Freud afirma que no sonho o inconsciente da mente realiza um desejo disfarçado ou reprimido e para tratar a histeria, Freud utilizou a hipnose e teve bons resultados. Aplicação à educação escolar. Para o psicanalista Sigmund a tarefa mais imediata da educação, e levar a criança a aprender a dominar os seus instintos, ou seja, inibir, proibir, reprimir certos comportamentos. Segundo (FILHO 2005, p.40), “isso ocorre desde séculos remotos até os dias atuais e é defendido por muitos estudiosos”.

“O autor aborda inicialmente a biografia de Carl Gustav Jung (1875-1961) e em seguida faz um resumo das ideias do psicanalista”. Nasceu na Suiça e desenvolveu seus estudos com a aspiração de se tornar filósofo clássico e arqueólogo. Formou-se médico e fez carreira na psiquiatria pesquisando os processos da personalidade humana durante a sua vida influenciado inicialmente por Freud, porém se distanciou das teoria de Sigmund construindo seu próprio caminho e linha de pensamento, como a teoria da personalidade. Para Jung a personalidade é sempre dinâmica e está em constante desenvolvimento. Para ele as funções psicológicas fundamentais esclarece que é pelo pensamento que o homem tenta compreender a natureza do mundo e a si próprio; é ideacional e intelectual. Ainda segundo Jung, na dinâmica da personalidade, afirma que a personalidade é uma estrutura complexa e sua dinâmica está sujeita a influências externas e internas. Diante desta teoria, o autor afirma que a aplicação à educação escolar, está relacionada à compreensão da personalidade, dificuldades, etc do aluno pelo professore que depende de uma relação de interação. O autor faz um abordagem detalhada da teoria de Dewey, que afirma a visão pragmática do desenvolvimento e aprendizagem do ser humano que não está preocupado com a estruturação da mente ou do conhecimento e sim o que a mente pode realizar. O autor ainda aborda detalhadamente a teoria de John B Watson, Pavlov, Skinner com sua teoria do Condicionamento e reforço, citados nas partes iniciais deste fichamento e relembra a influência desta teoria no Brasil durante o regime governado por militares. Filho (2005, p. 69 a 74). Destaca a psicologia de Maria Montessori na Itália dedicando-se principalmente às crianças com deficiência, pautada na teoria de Rousseau e influências de Pestalozzi. O autor segue abordando as teorias do Suíço Jean Piaget e sua biografia, detalhando o trabalho deste em etapas, períodos e estágios. O primeiro período segundo Piaget, é o Sensoriomotor (dividido em seis estágios) que vai até os 2 anos de idade. O segundo período é o Pré-Operacional vai dos 2 aos 7 anos aparecimento da linguagem. O terceiro período das Operações Concretas vai dos 7 aos 12 anos. O quarto e último período das Operações lógicas ou abstratas começam quando a pessoa tem 11, 12, 13 ou 14 anos de idade. Diante da teoria de Piaget, Filho (2005, p. 88, 89 e 90) resume a teoria de Vygostky, fazendo uma biografia inicial do Psicólogo e suas ideias contradizendo as de Piaget. Vygostky também como Freud descendente de uma família judia, porém nasceu na Rússia no ano de 1896, escreveu mais de 200 trabalhos, mas não publicou todos pela repressão do governo aos seus ideais marxiano na época. Desenvolveu seu trabalho pautado em conceitos, bem aceito e reconhecido pelos estudiosos. Os conceitos, segundo Vygostky, são istematizados, organizados e testados pelo meio científico. Vygotsky trabalha com a ideia de zona de desenvolvimento real e proximal. Filho (2005, p. 90 a 113) destaca a teoria do francês Henri Wallon