1ª resenha do curso de ciencias naturais
Por: Sara • 4/12/2017 • 1.878 Palavras (8 Páginas) • 584 Visualizações
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No capitulo cinco, o texto aborda o homem em sociedade, afirmando que o homem não consegue viver sem socializar-se. E cita exemplos de socialização como a cultura, o trabalho, conhecimento e a educação. O que interfere na socialização dos indivíduos é a individualidade de alguns e a hierarquização, onde uns dominam os outros, fazendo com que os indivíduos de uma sociedade tenham dificuldades em se enturmarem, fazendo aparecer a questão do poder.
O ser humano entra na questão do poder, para dominar, onde quem tem conhecimento, dinheiro, ou seja, quem ocupa numa patente mais alta prevalece e dar ordens enquanto outros obedecem. Desde os tempos históricos o homem não se encontra em igualdade com seus semelhantes, os que estão acima controlam até as condições de vida dos que não possuem poder. O poder também é exercido por instituições e grupos sociais. Apesar da interferência do poder na relação com o social, o ser humano precisa ser sociável.
A educação é algo que se expande cada vez mais, quanto mais o tempo passa mais ela cresce. Educação tem o papel de incluir o sujeito na sociedade, mesmo não tendo como ficar fora dela. O autor expõe que a educação dá apoio as dominações de alguns na sociedade em que estamos, e ao mesmo tempo uma contradição, salientando que a educação não permite esse ato dominador se sobre sair, argumentando-se que o processo educacional tem a finalidade de criticar essa pratica dominadora atuante.
Assim a pratica educacional não é a principal transformadora da sociedade, ela age conjuntamente com outras mediações da existência humana, esse processo pode ser benéfico ou não, dependendo de como é usada a educação que se adquire.
No capitulo seis, o autor relata que o consciente surge conjuntamente com o processo de ação, a tradução que se dá ao verbo simbolizar é de pegar um determinado elemento e substituir por outro, dando as características e sentidos do primeiro ao segundo.
Os símbolos são mediações, e representam objetos, palavras e até mesmo imagens do sub consciente. É fato que o ser humano pensa para só depois agir, traduzindo em outras palavras, para trabalhar ou fazer outras coisas sociais, isso fez com que as práticas intelectuais fossem separadas das práticas manuais, sendo essa a percepção que o homem teve sobre essas.
A definição da cultura neste capitulo, se distingue da seguinte forma, as práticas realizadas pelo indivíduo, o conjunto desses processos e representações de simbolizar que não se dão das forças produzidas pela natureza. Ao constitui-se a cultura, o homem constrói esquemas de símbolos que mostram a realidade da raça humana.
A atividade subjetiva tem duas dimensões, conceitua as coisas, e a outra atribuindo valores a tais coisas de acordo com o interesse do homem. A primeira dimensão é o próprio conhecimento, usado para definição das coisas. E a segunda é a experiência, que faz com que os indivíduos vivam os valores culturais, éticos e outros, resultando na construção da cultura.
A processo de educação é muito importante para o desempenho do trabalho educacional exercido na sociedade, pois como já foi dito anteriormente, a educação prepara os seres humanos para o trabalho e para a socialização dos indivíduos, sendo que a pratica educacional distribui a cultura produzida por gerações passadas.
No que diz respeito ao capitulo 10 o texto informa sobre a alienação causada por influência da sociedade na subjetividade com ideologias falseadas, desvirtuadas e abstratas com objetivo interesses das forças sociais de grupos particulares com objetivo aplicar a cosmovisão do desse grupo, e ao mesmo tempo, refere a essas ideologias como necessárias para que a sociedade como um todo possa se manter firme e consistente.
A ideologia tem aspectos voltados a subjetividade quanto ao coletivo, o primeiro busca vivenciar aquilo que se acha coerente para si, já o segundo, socializador, quando os conteúdos vivenciados se tornam cultura para determinado grupo de pessoas. O autor cita a religião como uma ideologia que por mais que tenha resultados positivos a sua pratica, é usada como arma alienadora do ser homem religioso
No decorrer do texto o autor afirma que qualquer que seja o modo de educar, tanto formal quanto informal o indivíduo conseguira se adequar a cultura. No ato de se conservar a ideologia, a sociedade simplesmente a reproduz nas escolas nesse aspecto o a educação e importante para que ocorra está mediação.
O autor conclui que a educação é utilizada como uma das mediações da existência do homem, é o princípio das práticas produzidas pelo ser humano, que é a tríplice pratica, uma dessas práticas é a exploração da natureza para produzir a existência da humanidade, a segunda o processo da socialização e o terceiro uma relação consigo mesmo. A educação está interligada ao trabalho de três formas, de maneira que a educação produz ensinamentos para a produção de trabalho, de forma que a educação já é a própria forma de trabalho e a atividade de educar só se dar a partir do trabalho. A sociabilidade acaba gerando uma individualidade da hierarquização do poder, sendo que a cultura nasce através de meios simbólicos e da educação. A educação serve como princípio para a preservação dos valores simbólicos e a perpetuação da ideologia.
As metodologias usadas por Severino foram pesquisas em livros, métodos de procedimento dedutivo, histórico, comparativo, estatístico, funcionalista e principalmente conhecimentos obtidos em seu mestrado. Severino se apegou as teorias de Marx, Georges Friedmann, Rousseau, Georges Gusdorf e Louis Althusser para produzir tais textos estudados.
O autor ressalta a importância da educação em todos meios e bases da sociedade, que contribui para a reflexão das formas de como a educação é exercida no meio e como ela é responsável por dividir a sociedade em níveis de poder, cultura e econômico, usando argumentos convincentes e exemplos detalhados. Percebe que o autor teve como objetivo definir, conceituar, exemplificar e nortear as ideias
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