Transformaçoes sociais do seculo XVIII
Por: Ednelso245 • 14/6/2018 • 1.474 Palavras (6 Páginas) • 396 Visualizações
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Por causa de imprevistos naturais como as inundações, secas e outras mudanças climáticas o povo que representava mais da metade da população e trabalhava no campo cultivando a agricultura sofriam uma grande crise nessa época, pois a produção caía, os preços subiam e a população sofria com a fome e a miséria. Além dessa crise na agricultura, a indústria têxtil também passou por crise, a concorrência com os tecidos ingleses que chegavam em território francês gerou muitos desempregos, consequentemente uma sociedade de 3° estado mais faminta e marginalizada.
A fim de “contornar” a crise, o Rei Luís XVI resolveu cobrar tributos do povo, em vez de fazer cobranças ao clero e a nobreza, o 1° e o 2° estados sentindo-se ameaçados da sua vida de privilégios pressionaram o rei a convocar uma Assembleia dos Estados Gerais a fim de obrigar o povo a assumir os tributos. Essa atitude prejudicou a nobreza que não tinha consciência do poder do povo e também porque a escolha dos novos deputados correu em um momento favorável aos objetivos do povo que já vivia na miséria e nacionalmente atingido pela crise econômica, a fome e o desemprego.
A nobreza e o clero perceberam que o povo tinha mais deputados que eles que constituíam o 1° e o 2° estado, então queriam fazer valer o voto por ordem social. O povo (que levava vantagem) queria que o voto fosse individual. Esse impasse fez com que povo se revoltasse e saísse dos Estados Gerais, formando assim a Assembleia Constituinte. O Rei Luís XVI tentou reagir, mais o povo continuava unido nas ruas com o slogan “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”.
Em 14 de Julho deste mesmo ano (1789) os parisienses invadiram Bastilha (prisão) onde estavam os inimigos políticos do rei, e depois de matar e tomar os bens da nobreza, o regime feudal sobre o povo foi abolido e os privilégios do clero e da nobreza acabaram.
No dia 26 de agosto daquele mesmo ano, a Assembleia Constituinte proclamou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, cujos principais pontos eram:
- O respeito pela dignidade das pessoas
- Liberdade e igualdade dos cidadãos perante a lei
- Direito à propriedade individual
- Direito de resistência à opressão política
- Liberdade de pensamento e opinião.
No ano seguinte (1790) a Assembleia Constituinte reduziu o poder do clero confiscando terras da igreja e pôs sob autoridade do estado, isso aconteceu através de um documento chamado Constituição Civil do Clero, porém o papa não aceitou, restando assim duas alternativas aos sacerdotes: sair da França ou lutar contra a revolução. Muitos concordaram e permaneceram no país, outros decidiram formar um exército e se unir contra a revolução.
Em 1971, foi concluída a constituição feita pelos membros da Assembleia Constituinte. Principais tópicos dessa Constituição:
- Igualdade Jurídica entre os indivíduos
- Fim dos privilégios do clero e da nobreza
- Liberdade de Produção e de comércio (sem a interferência do estado)
- Proibição de greves
- Liberdade de crença
- Separação do Estado da Igreja
- Nacionalização dos bens do clero
- Três poderes criados (Legislativo, Executivo e Judiciário)
O rei Luís XVI não aceitou a perda do poder a passou a conspirar contra a revolução, para isso contava com o apoio da Áustria e Prússia, o objetivo era organizar um exército e invadir a França e restabelecer novamente o poder absolutista. Neste mesmo ano Luís XVI quis se unir a esses exércitos e fugiu da França, sendo capturado logo em seguida, e mantido sob vigilância. Em 1792, esse mesmo exército invadiu a França, mas foi derrotado pelas tropas francesas na Batalha de Valmy. Essa vitória deu nova força aos revolucionários e tal fato levou os líderes da burguesia a proclamar a República (22 de setembro de 1792).
Com a proclamação, a Assembleia Constituinte foi substituída pela Convenção Nacional que tinha como uma das missões elaborar uma nova Constituição para a França. Nesta época as forças políticas que se destacavam eram:
- Girondinos: Alta burguesia
- Jacobinos: Pequena e média burguesia e proletariado de Paris
- Grupo da Planície: Apoiavam sempre quem estava no poder.
Mesmo com o apoio dos girondinos, Luís XVI foi julgado e guilhotinado em janeiro de 1793. Acontecimento esse que gerou mais revolta e uma reorganização das forças absolutistas estrangeiras.
Foram criados o Comitê de Salvação Publica e o Tribunal Revolucionário que era responsável pelas mortes na guilhotina dos contrarrevolucionários. Temendo por suas cabeças os não-Jacobinos começaram uma ditadura liderada por Robespierre. Um de seus feitos foi repelir o ataque de forças estrangeiras. Durante seu governo, vigorou a nova Constituição que assegurava ao povo:
- Direito ao voto
- Direito de Rebelião
- Direito ao trabalho e a subsistência
- Continha uma declaração de que o objetivo do governo era o bem comum e a felicidade de todos.
Quando as tensões decorrentes das ameaças estrangeiras cessaram, os girondinos e o grupo de planície uniram-se contra Robespierre que sem o apoio popular foi preso e guilhotinado em 1794. A França voltou a receber ameaças das forças absolutistas vizinhas agravando a situação. Nessa época Napoleão Bonaparte ganhou prestígio como militar e com o apoio da burguesia e do exército, provocou um golpe. Em 10 de novembro de 1799 Napoleão estabeleceu um novo governo chamado Consulado. Com isso ele consolidava as conquistas e pôs um fim na revolução.
CONCLUSÃO
Podemos concluir que houve muitas lutas
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