A Revolução Industrial, durante o século XVIII na Inglaterra
Por: Sara • 7/12/2018 • 1.691 Palavras (7 Páginas) • 422 Visualizações
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- Causas e Consequências:
Em plena Revolução Industrial, durante o século XVIII na Inglaterra, houve várias mudanças nas leis e relações comerciais para que se incentivasse o nascimento de um novo sistema econômico como, por exemplo, a Lei dos pobres que arrasavam o comércio das colônias americanas, as imposições de taxas protecionistas que incentivavam o contrabando, entre outros.
Com isso, as cidades se enchiam de problemas, e são justamente estes que as realizações de Smith tentaram solucionar. Seu interesse por esses fatores começou ao observar a atividade da cidade onde se concentravam as indústrias que enviavam suas manufaturas em troca do tabaco americano.
Suas ideias defendiam o liberalismo econômico, onde se destacava o “laissez- faire”, devido ao contato com os fisiocratas franceses. Para ele o maior progresso na economia era a divisão do trabalho, pois a riqueza de uma nação era fruto de seu trabalho anual.
Desenvolveu a teoria do valor e, acreditava que a acumulação de capital era a causa e o efeito do trabalho produtivo.
Adam Smith acreditava que a base da economia era a agricultura, seguidos das manufaturas e por último o comércio exterior. Processo inverso ao do mercantilismo.
Desacreditava da intervenção estatal no comércio e na indústria. Via os impostos como um obstáculo ao crescimento da economia, para isso, sugeriu o imposto proporcional e o progressivo que seria medido sobre a renda.
Dado os fatores expostos, pode-se depreender as principais contribuições de Smith, dentre as quais se destaca as divisões fundamentais das definições de sociedade capitalista como, divisão do trabalho, classes sociais, entre outras.
Retomou, também, a divisão de classes sociais dos fisiocratas com uma visão mais clara. Formulou a teoria da “mão invisível” que consistia na auto-regulação do comércio, da indústria e do consumo.
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Mostrou que todas as atividades produzem mercadoria, produzem valor e que a terra e o capital sozinhos não criam o mesmo, ou seja, isso só acontece quando estão aliados com lucro, renda e trabalho.
Em geral, Smith ofereceu um “método” para o novo sistema que surgia e teve seus críticos e pontos falhos, David Ricardo, por exemplo, já começava a contestar a exploração excessiva dos operários.
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-Quem o influenciou:
David Hume- Smith aproveitou do conhecimento de filosofia adquirido com Hume para palestrar em Edimburgo, herdou dele também um dos seus melhores argumentos, pois suas palestras eram sobre a história da filosofia ou ciência, esta representada por uma história da astronomia. De acordo com o influenciado ele, o influenciador, seria “de longe o filósofo e historiador mais ilustre dos tempos atuais”.
William Petty- Denunciou a visão do mercantilismo de que a posse da moeda é a riqueza e não o trabalho, denúncia esta retomada por Smith. Sendo economista político foi pioneiro na defesa do laissez-faire a qual o autor liberal baseou suas teorias, porém Petty acreditava que a intervenção estatal possuía alguma importância pra fluência da economia de uma nação, o que então Adam discordava.
François Quesnay- Foi o primeiro autor a considerar que a economia era baseada na sua produção e não na acumulação, também afirmava que a riqueza da nação era baseada na agricultura, o que para Smith foi seu único erro, pois a riqueza não se encontra apenas na terra e sim na distribuição do trabalho de acordo com a demanda.
Francis Hutcheson- Professor da Universidade de Glasgow foi o pensador que mais influenciou Smith na criação de suas teorias; na sua obra “System of Moral Philosophy (1755)”, considerada a mais importante de sua carreira, ele desenvolveu também seus conceitos da filosofia moral os quais ministrou tardiamente nessa mesma universidade. Hutcheson afirmou as teorias do valor, do preço, do trabalho, do dinheiro e do imposto e também a teoria que recentemente é nomeada a Lei da Oferta e da Procura.
Hobbes, Mandeville e Rousseou- Precursores do desafio às teorias do egoísmo intrínseco do ser humano, desafio este que caracteriza o livro de Smith.
Cidade de Kirkcaldy e Glasgow- Onde ele nasceu e iniciou seus estudos, eram duas cidades contrastantes, pois a primeira estava em decadência e a segunda estava em desenvolvimento, portanto despertaram em Smith esse interesse pela economia, pelo estudo que respondesse suas dúvidas em relação à essa crise e a esse auge.
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Adam Smith (pai)- Foi um advogado e funcionário da alfândega, nas guerras da Escócia ele era a favor dos whigs, liberais e vencedores destas. Smith se tornou falecido antes do seu primeiro ano completo, porém esse pensamento liberal foi de alguma forma herdado de seu pai.
Margaret Douglas (mãe)- Ensinou a seu filho disciplina e diversos valores religiosos, características essas que seu filho demonstra em suas obras.
-Quem ele influenciou:
Burguesia Europeia do Século XVIII- Suas ideias contestavam as políticas econômicas mercantilistas advindas dos reis absolutistas e também o Regime feudal. Consequentemente influenciaram no desenvolvimento do Capitalismo com essas mesmas ideias contestantes.
Karl Marx- Foi influenciado pela Economia Clássica, iniciada por Smith, a qual ele enfatizou a produção de renda e também a divisão do trabalho. Porém Marx utilizou dessa influência para a criação de suas teorias, essas sendo opostas ao liberalismo como a Luta das Classes. Influenciou também na criação da Mais Valia.
Liberalismo Econômico- Adam Smith foi o pioneiro nas ideias liberais econômicas, ideia esta que combatia o mercantilismo e “iniciava” o capitalismo. Para ele a prosperidade de uma nação e sua riqueza estava no potencial do trabalho, sem nenhuma intervenção do Estado.
Friedrich Engels- Junto com Marx, eles contestaram o Liberalismo Econômico apoiando o Socialismo.
Georg Hegel- Como precursor do marxismo Hegel foi influenciado nos mesmos apectos que Engels e Marx foram, discordando do Capitalismo iniciado a partir do Liberaismo.
James Mill- Procursor do Liberalismo, em seu livro ‘Elementos de Economia Política’ ele sugeriu uma série de acrescimos no modo da produção
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