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PSICOLOGIA SOCIAL

Por:   •  18/7/2018  •  3.220 Palavras (13 Páginas)  •  269 Visualizações

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Na escravidão o trabalho braçal era destinado aos negros, mas outros trabalhos também considerados desqualificados eram das mulheres negras, que além de cuidarem dos afazeres da casa também se dedicavam aos filhos dos brancos, e eram chamadas na época de “ama de leite”.

Apreendemos que a Psicologia Social estuda o homem e suas atitudes, mas não o homem isolado, mas sim o homem cultural que vive e faz parte de grupos, pois o homem tem vários papéis na sociedade, onde uma única pessoa pode ser pai, irmão, filho, estudante e trabalhador.

Com o desenvolvimento da sociedade percebemos atualmente, que o quadro não se modificou muito, pois, grande parte da população ainda exerce trabalhos braçais, citando que certas humilhações ainda, são mais direcionadas aos negros, nordestinos e pessoas que não tiveram oportunidades de estudos.

Com a grande migração, em busca de uma vida melhor e de serem aceitos, essas pessoas acabaram por perder a paisagem natal, a roça, as águas, as matas, a caça, a lenha, os animais, as festas, a sua maneira de se vestir, o jeito de falar, de viver, de louvar a Deus.

Suas múltiplas raízes se partiram. Na cidade a sua fala é chamada “código restrito”, seu jeito de viver, a “carência cultural”, sua religião, crendice ou folclore (Bosi, E., 1987, p.17) trouxe grandes problemas pela carência de conhecimentos. Na necessidade de manter a família o imigrante se sujeita a quaisquer empregos e a qualquer salário, horas abusivas de trabalho, além das dificuldades de acesso as políticas públicas.

Neste contexto, não podemos deixar de citar o assédio moral no trabalho, que acomete muitos trabalhadores, que são perseguidos pelos chefes, com o objetivo do pedido de demissão ou pressão total para adaptação do trabalho com cobranças excessivas e absurdas por metas.

Essas situações trazem muitos problemas ao trabalhador, ocasionando em problemas psíquicos, como ansiedade, depressão dores de cabeça, problemas respiratórios e etc, e em casos mais extremos pode levar até ao suicídio.

Atualmente 70% dos casos ocorrem com mulheres por ainda serem consideradas sexo frágil. Esse tipo de assédio leva a muitos afastamentos no trabalho para tratamento, sendo considerado como doença ocupacional.

O assédio moral expõe o funcionário a situações humilhantes, vexatórias, constrangedoras, repetitivas e prolongadas. Sem contar que isso desqualifica e desmoraliza o profissional gerando a desestabilização emocional e moral do assediado, tornando o ambiente de trabalho desagradável, insuportável e hostil.

Em que medida o fenômeno da “humilhação social” e, por conseguinte, da “invisibilidade pública” estão relacionados com aspectos de nossa vida cotidiana?

Esse fenômeno da humilhação social está relacionado com nossa vida cotidiana em vários momentos, pois vivenciamos isso diariamente. Onde trabalhamos podemos ver como são tratados os funcionários que trabalham na limpeza, na portaria, na expedição.

Geralmente, essas pessoas estão acostumadas com essa relação interpessoal que os liga a qualquer pessoa "acima" deles, a questão da invisibilidade passa a ser vista como algo "normal".

Independente de como cada um de nós vê essa questão, em algum momento de nossa vida acabamos tratando um desses "personagens" de maneira "diferente", seja com uma resposta curta e objetiva a um simples questionamento, ou na maneira como pedimos para que alguma tarefa seja executada.

Ao lermos o livro do Fernando Braga, paramos para pensar na maneira como ocorre o problema da invisibilidade dentro do nosso ambiente de trabalho, foi realmente uma conclusão conjunta, pois, ocorria e acabamos vendo que ás vezes, por estarmos com pressa, atribulada ou até mesmo num momento seu, pensativa, a moça da limpeza passava despercebida por nós, mas não por eu não querer falar com ela, ou por achar que ela é inferior, mas sim porque não damos a devida atenção a isso, como se não fosse fazer diferença na nossa vida, mas com certeza faz muita diferença na vida dessa pessoa.

Hoje, estudando e inserida nos mais diversos assuntos sobre esse tema tão lamentável, notamos que houve um progresso da nossa parte, em nos atentarmos dia-a-dia em não deixar de cumprimenta-las ou até mesmo esboçar gestos que demonstrem carinho e principalmente respeito e porque não um belo sorriso. Isso com certeza farão diferença na vida ou no dia desse trabalhador que é igual a nós.

5.2- A DESIGUALDADE E A INVISIBILIDADE SOCIAL NA FORMAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA

A muito tempo a humanidade passa por um processo de Desigualdade Social em sua formação e que em cada época percebe-se a evolução de um povo, que se organiza muitas vezes errada, porem isso se da por causa deste processo; os autores Jessé Souza e Fernando Braga da Costa abordam em seus comentários, ideais divergentes que também procura adequar com a época em que vivemos . a principio vemos a visão de dois importantes pesquisadores no campo sociológicos e psicológico sobre a Desigualdade e Invisibilidade Social no Brasil, essa idéia nos da uma visão de mundo globalizado em que o individuo são analisados de maneira diferente uns dos outros; gerando ai o caos, e por fim caracteriza uma categoria da sociedade sem nome, sem raça e trazendo um conceito de inexistência.

É muito importante analisar do ponto de vista critico o papel daqueles que fazem parte de nossa sociedade e que de forma sutil são colocados no anonimato, no invisível sendo individuo importantes para compor uma sociedade justa.

O poder aquisitivo de uma boa parte da sociedade torna um dos obstáculos para que essa situação seja resolvida, e diante de uma proposta apresentada pelos autores que é muito valida, ainda torna-se impossível para resolver o problema da exclusão social e da invisibilidade do ser humano.

Dentro da visão de Jessé Souza e Fernando Braga vemos uma colocação em que a desigualdade é um processo histórico e que uma investigação com maiores detalhes poderá compreender a invisibilidade social. Precisou – se que outros autores da Sociologia também se preocupassem com a situação da sociedade esquecida e invisível, e procurou construir uma identidade do povo brasileiro com pouco sucesso pois levou a agir pelo emocional, e daí não alcançou o objetivo desejado.

Embora a sociedade viver em um parâmetro do misticismo racial e que já perdura à muitos anos, como desde da colonização portuguesa; tem que haver uma política atuante e que tenha total interesse em formar cidadãos para se unir a essa tarefa.

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